Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Marina divide o Acre – “Isto É” – 20/03/2010
“Identificada até o último fio de seus longos cabelos com o Acre, a senadora Marina Silva está sem palanque no Estado. Pré-candidata à Presidência da República pelo PV, para o qual migrou no ano passado depois de quase três décadas no PT, ela já anunciou que vai votar no candidato de seu antigo partido, o senador Tião Viana. O senador, por sua vez, garante que lutará “com todas as suas forças” pela eleição da petista Dilma Rousseff a presidente, mas mantém a figura da senadora acima de disputas eleitorais. “Marina merece o mais absoluto respeito”, afirma Tião.
O caminho do baixo carbono – “O Globo” – 16/03/2010
Diz-se da sustentabilidade que é o jeito de usar hoje os recursos naturais de forma a deixar às futuras gerações a opção de viver sem privações. No entanto, este conceito, criado na década de 70, foi pensado depois de a humanidade já ter feito um grande estrago no planeta. Como mostram várias pesquisas atuais, estamos gastando muito mais do que a Terra tinha para oferecer. Portanto, cabe à geração que hoje tem cabelos brancos e que, embora tenha se beneficiado involuntariamente da farra, não teve voz para dar limites aos gastadores, pensar numa solução que a cada dia se torna mais urgente. E a resposta para este desafio, segundo o escritor e economista Eduardo Gianetti, é “a transição para uma economia de baixo carbono.” Para ajudar a refletir sobre como se fazer esta transição de maneira eficiente, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o Instituto Arapyaú de Educação e Desenvolvimento Sustentável promoveram, no início do mês, o seminário “O setor energético e a transição para a economia de baixo carbono”, que reuniu na mesa que fechou o evento, além de Gianetti, o economista e ambientalista Sergio Besserman e a senadora Marina Silva. Gianetti focou sua palestra na questão dos preços das coisas que, segundo ele, hoje estão distorcidos, o que não colabora em nada para uma mudança de cenário econômico e ambiental.
Mais confiança nas transações e redução do impacto no ambiente – “Valor Econômico” – 16/03/2010
“O projeto do DDA veio de encontro aos investimentos que os bancos têm feito nos últimos anos dentro do comprometimento com o futuro do planeta e com a segurança das transações bancárias. A discussão sobre o desenvolvimento sustentável está da maioria das instituições financeiras. Afinal, o consumidor está cada dia mais preocupado com o planeta. Vai chegar uma hora que ele escolherá não só o carro flex, mas o banco que mais tiver atitudes sustentáveis. Atentos a esta tendência já observada em outros países, cuidar do relacionamento com os stakeholders, ou seja, acionistas, funcionários, fornecedores, governo, sociedade e todos juntos contribuírem para construir um mundo melhor e gerenciar os riscos dos passivos ambientais ganhou até diretoria dentro dos bancos”.
Serra lança pacote de incentivos fiscais em SP – “O Globo” – 16/03/2010
“Mesmo sem ter assumido a candidatura presidencial, o que deve acontecer nos próximos dias, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), deu ontem demonstração de que prepara pacotes de incentivos fiscais estaduais que podem ser implementados em escala nacional. Ao anunciar linha de financiamento para empresas com projetos de desenvolvimento sustentável, afirmou: — Iniciativas semelhantes poderiam ser implementadas em escala nacional (…) pois teriam valor de grande exemplo para o país — disse, explicando que o plano prevê taxas de 6% ao ano, cinco anos para pagamento e 12 meses de carência para pequenos e médias empresas”.
O futuro das cidades é verde – “Isto É” – 15/03/2010
“Cada vez mais humanos vivem em cidades. Somos 3,3 bilhões de pessoas em áreas urbanas – o que corresponde a 51% da população mundial, contra 49% de habitantes de áreas rurais, segundo dados da ONU. Apesar da escalada das megalópoles ao longo do século XX, essa inversão ocorreu em escala global apenas em 2008. No Brasil, o fenômeno consolidou-se já na década de 70. Hoje, apenas 16% dos 192 milhões de brasileiros vivem na zona rural, de acordo com o IBGE. Com tanta gente ocupando o mesmo espaço, agravam-se os problemas de saneamento, transporte e uso de recursos naturais, entre muitos outros. Como solucionar esses problemas é a pergunta do momento. Durante o mês de março, o Brasil transforma-se em sede de três eventos que pretendem respondê-la. A Conferência Internacional das Cidades Inovadoras (CICI2010) recebeu especialistas e prefeitos de diversas partes do mundo entre os dias 10 e 13, em Curitiba (PR)”.
Ex-rebeldes se tornam guardiães ecológicos – “Folha de S. Paulo” – 15/03/2010
“O vasto interior da selva que recobre a Província de Aceh, no norte da Indonésia, por décadas serviu de refúgio seguro para milhares de soldados rebeldes que travavam uma guerra de independência. Agora, ainda marginalizados e em grande medida desempregados, apesar de quase cinco anos de paz, muitos ex-separatistas voltaram à floresta -desta vez para derrubá-la”.
Os rumos do mercado de carbono no Brasil – “Valor Econômico” – 11/03/2010
“No fim de 2009, o mundo assistiu a 12 dias de debates acerca das mudanças climáticas e a população dos países participantes acompanhou com preocupação o rumo das decisões (ou melhor, da ausência delas) ao fim da Conferência das Partes nº 15 – COP-15, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Alguns temas polêmicos foram levados à discussão, como o aumento das metas de cada país constante do anexo I do protocolo de Kyoto – os chamados países desenvolvidos – e a inserção de metas para países do anexo II do Protocolo – países em desenvolvimento”.
Normas para ser socialmente responsável – “O Globo” – 10/03/2010
“O que é ser socialmente responsável? É isso que a ISO 26000 vem responder. Formulada por mais de 400 especialistas (entre representantes de indústrias, governos, trabalhadores, consumidores, ONGs, setor de pesquisas e normas etc.) de mais de cem países, incluindo o Brasil, a regulamentação, diferentemente das demais ISO (9000 e 14000), não cria padrões de gestão, mas parâmetros que permitirão ao cidadão validar e comparar quão socialmente responsável as corporações são. Estas, por sua vez, terão uma noção clara de como se comportar com responsabilidade. Na ISO 26000 os problemas dos consumidores são considerados elementos essenciais à responsabilidade social”.
Por menos confronto e mais parceria, empresas e ONG tateiam diálogo – “Valor Econômico” – 09/03/2010
“Ontem de manhã, em uma sala da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, ocorreu um encontro improvável: trinta executivos de empresas como Vale, Votorantim, Camargo Corrêa, Fibria, Walmart, Odebrecht e Santander, para citar algumas, reunidos com lideranças do Greenpeace, a ONG temida e detestada pelo mundo dos negócios. Na primeira parte do evento, a plateia escutou Kumi Naidoo, o sociólogo sul-africano que em novembro se tornou o diretor-executivo do Greenpeace Internacional. A segunda parte foi ainda mais curiosa: o que executivos de bancos, empreiteiras, frigoríficos e siderúrgicas querem saber desses “ambientalistas radicais”? Naidoo sintetizou em sua palestra. “O “business as usual” não é mais possível”, disse, lembrando a expressão cunhada no debate climático para indicar que tudo prosseguindo do mesmo jeito de sempre levará o mundo a um cenário de catástrofe. Em outro momento, ele soltou: “Mas o ativismo tem que mudar também.”
Em busca de lideranças responsáveis para a sustentabilidade – “Valor Econômico” – 08/03/2010
“Apesar de a palavra sustentabilidade correr o risco de ser usada de forma banal e atrelada a projetos com fins principalmente marqueteiros, a importância e a urgência dos problemas é um cenário bem real. O tamanho e o alcance global das mudanças necessárias são sem precedente histórico e requerem profundas transformações dos fundamentos de nossa sociedade de consumo e das relações que mantemos entre nós e com o planeta. A magnitude desses desafios passou dos limites da governança das nações e das instituições internacionais e o papel das empresas ficou crítico”.
O PV e seus palanques regionais – “Carta Capital” – 06/03/2010
“Não são poucas as questões que estão à mesa da coordenação da pré-candidatura da senadora Marina Silva. Ela é a única a ter definido seu vice – o empresário Guilherme Leal, da Natura -, mas o desafio agora é formar os palanques estaduais. Pelo menos em São Paulo, o problema parece ter sido resolvido. O Partido Verde deve homologar os nomes do ex-deputado federal Fábio Feldmann – que ainda não deu seu “sim” definitivo – para o governo e o do empresário Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, para o senado”.
Disney quer ensinar a nova geração a pensar no ambiente – “Valor Econômico” – 08/03/2010
“Se há uma empresa que parece em boas condições de influenciar e lucrar com uma geração de jovens conscientes dos problemas ambientais, é a Walt Disney Co. E Robert Iger, presidente da Disney, insiste que isso é exatamente o que a empresa tem feito. Na semana passada, Iger participou, junto com outros empresários e empreendedores, da terceira conferência ECO:nomics do Wall Street Journal. Numa conversa com Alan Murray, do WSJ, ele falou sobre as novas estratégias “verdes” que a empresa aplica, sejam nos parques temáticos ou nos estúdios de cinema, e também sobre as mudanças que a Disney tem percebido nos hábitos de consumo.”
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