O professor de Educação Física, Steven Dubner, tem corrido o país para ministrar a palestra “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”, considerada uma das dez melhores do Brasil, segundo os maiores empresários brasileiros e associações da área de Recursos Humanos. Na apresentação, o coordenador geral e um dos criadores da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), traz diversos casos de atletas paraolímpicos, traçando um paralelo entre o esporte adaptado para deficientes físicos e o desafio dos negócios, estratégia, gerenciamento de dificuldades, superação e trabalho em equipe.
Criador de diversos projetos pioneiros de esporte para deficientes físicos, Dubner foi técnico da seleção brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas, trabalhou e competiu em diversos países da América, Europa, Ásia e a África. Atuou também junto ao Comitê Paraolímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas e participou de diversas Paraolimpíadas, inclusive de Atenas em 2004 e, neste ano, irá a Pequim. “O esporte tem um poder transformador. Quando a pessoa com deficiência começa a praticar esportes ela descobre suas potencialidades para as mais diversas funções. Mais: quando alguém concede uma oportunidade, eles agarram essa chance com toda a vontade”, destaca.
Steven Dubner ministrou a primeira palestra em uma escola em 1996 e desde então não parou mais. Seu currículo já soma mais de 1.000 palestras no Brasil e no exterior, em escolas, universidades, empresas, instituições, hospitais e equipes esportivas, entre outros lugares. Hoje a ADD tem um projeto específico para essa frente – o Programa Palestras, que além de levar informação para empresários, reverte toda a verba à compra e manutenção de cadeiras de rodas e ao desenvolvimento do esporte e educação para as pessoas com deficiência.
Segundo ele, nos últimos anos o Brasil melhorou no atendimento a pessoas com deficiências, mas o futuro ainda é desafiador. “Aqui as leis são maravilhosas. Talvez as melhores do mundo. As intenções são boas, mas as mudanças no país são muito lentas. Por exemplo, no que se refere a barreiras arquitetônicas ainda há muito que fazer”, avalia. “Do que adianta a Lei das Cotas, se não existe qualificação?”, questiona.
Hoje, a ADD oferece diversos programas esportivos para adultos e crianças e já atendeu mais de 11 mil pessoas diretamente nas modalidades basquete em cadeira de rodas adulto e infantil, atletismo, cursos educacionais e atendimentos gerais.
Associação Desportiva para Deficientes – Site: www.add.org.br – Tel.: (11) 5011-6133
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