Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
CEF exigirá uso de madeira legal – ”Gazeta Mercantil” – 05/01/2009
“A Caixa Econômica Federal (CEF) vai exigir o uso de madeira de origem comprovada nos empreendimentos imobiliários que for financiar. Acordo entre a Caixa, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretende coibir o uso de madeira ilegal, geralmente retirada em desmatamentos na Amazônia. A medida entrou em vigor na última sexta-feira”.
ANP quer investir em pesquisas na área de biodiesel – “Valor Econômico” – 05/01/2009
“A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pretende usar em 2009 parte de sua dotação para pesquisa também em projetos de biodiesel. A intenção da ANP é acelerar o processo de redução da dependência que o Brasil ainda tem da soja para a produção do biocombustível. Entre os focos das pesquisas estará o uso do pinhão-manso com matéria-prima. “Ele não é usado para nada, não serve como alimentação nem disputa área com os alimentos”, diz Edson Silva, diretor de abastecimento da ANP. “O que o pinhão-manso precisa é escala”.
Mercado usa o ‘concreto-esponja’ – “O Globo” – 04/01/2009
“Em Campinho, na Zona Norte, a onda de reciclagem de lixo e de aproveitamento da água da chuva ganhou novas idéias, como o calçamento que permite que a grama nasça entre as lajotas de concreto. Com isso, o solo absorve água para depois ser usada da mesma forma que na Cidade do Samba. A novidade no calçamento veio com a inauguração da filial da rede Wal Mart, no mês passado.”
Surfando na onda ecológica – “O Globo” – 04/01/2009
“Para a geração que cresce inundada de previsões catastróficas sobre o futuro do meio ambiente, surge uma gota de esperança neste ano recém-começado: pequenas, mas eficientes iniciativas que visam à convivência mais respeitável com o lixo doméstico ou ao melhor aproveitamento da água estão na moda. Longe de ser uma ‘ecochata’, a fotógrafa Thelma Vidales, moradora do Jardim Carioca, resolveu colocar ordem no lixo da vizinhança da Praça Urupá e pintou o muro de sua casa com as cores usadas para separar os materiais recicláveis”.
Políticas de inclusão também diferentes – “O Globo” – 04/01/2009
“Latinoamericana também influi nos programas de responsabilidade social das organizações. Foi o que constatou a diretora de pesquisa do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM, Lívia Barbosa. Ela analisou as políticas de diversidade na América Latina, as voltadas para integrar grupos minoritários nas corporações. — As companhias americanas se preocupam mais com a questão da cor do que com o gênero. O BankBoston, por exemplo, foi o primeiro que teve um programa de formação de jovens negros para trabalhar no banco. Já Natura e Boticário enfatizam mais a questão da mulher. O Pão de Açúcar se preocupa com a Terceira Idade. E a Unilever Brasil foca na diversidade regional. O quadro de funcionários não fica restrito a Rio de Janeiro e São Paulo — explica Lívia”.
As mudanças que realmente compensam – “Veja” – 03/01/2009
“No Brasil, não faltam boas intenções em relação à natureza. Segundo uma pesquisa da ONG World Wildlife Fund (WWF), uma em cada três pessoas tomou alguma atitude para tornar sua rotina mais ecologicamente correta neste ano. Mas mudar os hábitos nem sempre significa uma troca mais vantajosa. Algumas atitudes, embora pareçam corretas, podem causar mais estrago ao ambiente do que os velhos costumes. Desde a água gasta para reciclar uma garrafa até a energia desperdiçada por um aparelho no modo stand by, cada mudança de comportamento provoca um novo impacto na natureza”.
Latas perdem para PET com novo IPI – “Valor Econômico” – 02/01/2009
“A recente mudança no regime tributário das bebidas frias – cervejas, refrigerantes, águas e outros – foi, segundo os fabricantes de latas de alumínio, mais uma oportunidade perdida pelo governo federal para incentivar o uso de embalagens de baixo impacto ambiental. O diretor-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas), Renault de Freitas Castro, lamenta que a nova carga do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições PIS e Cofins tenha sido reduzida em 0,21%, na média, para os refrigerantes vendidos em garrafas de plástico (PET). No caso da lata, o sentido foi oposto, com um salto médio de 33,7% no peso desses três tributos”.
Empresas aéreas testam novos biocombustíveis – “O Estado de S. Paulo” – 02/01/2009
“A busca por um combustível de avião que não agrida o meio ambiente teve um grande avanço esta semana, com o primeiro voo de um avião movido a um biocombustível de segunda geração, derivado de plantas que não competem com as lavouras para alimentação. Um jumbo da Air New Zealand decolou de Auckland, na Nova Zelândia, na terça-feira, com uma mistura de 50% combustível de aviação, 50% óleo de pinhão manso (também chamado de jatrofa) em um de seus quatro motores. O teste, que durou duas horas, mostrou que o óleo de pinhão manso pode ser usado nas aeronaves sem nenhuma modificação nos motores. O teste fez parte do plano da companhia aérea neozelandesa de utilizar 10% de fontes sustentáveis até 2013”.
Responsabilidade social ganha espaço nos negócios – “Valor Econômico” – 29/12/2008
“Diferentes fatores indicam que a responsabilidade social é hoje parte importante da gestão de negócios. Uma pesquisa realizada pela Instituto ADVB de Responsabilidade Social – Ires, junto a 3,2 mil empresas de todo o país, mostra que em 89% delas as ações nessa área estão integradas ao planejamento. Em 94%, a governança corporativa também se posiciona estrategicamente em relação ao tema e em 82% a alta administração participa e se envolve em programas sociais”.
Novela ‘verde’ está mais próxima de virar realidade – “Folha de S. Paulo” – 29/12/2008
“Um livro pode ser obscuro e ao mesmo tempo influente. É o caso de “Ecotopia”, romance cult dos anos 1970 originalmente publicado de modo independente pelo próprio autor, Ernest Callenbach. O romance, que vem sendo redescoberto, antevia nosso presente ecológico: no meio de uma crise econômica, a região do noroeste do Pacífico se separa dos EUA, e seus cidadãos criam uma economia sustentável, algo como um cruzamento entre o socialismo escandinavo e uma ética “de volta à terra” típica do norte da Califórnia, que inclui o hábito de alimentar-se de produtos locais”.
Madeiras ecologicamente corretas em alta – “O Globo” – 03/01/2009
“Consciência ambiental e desenvolvimento sustentável são duas máximas do mundo atual. Antenadas, as marcas Dell Anno e Romanzza Planejados desenvolvem projetos com madeira de aglomerado, que não agride a natureza. O material, feito com matéria-prima de reflorestamento, é mais conhecido como MDF (medium density fireboard) e MDP (medium density particleboard). Na Dell Anno, a cozinha Mountê foi projetada em fórmica fosca branca e preta, com os móveis nos formatos retangulares e quadrados. Feita de MDF, seu diferencial está na praticidade dos móveis e compartimentos”.
O custo da nova energia – “Época” – 27/12/2008
“Dois acidentes ecológicos mostraram o preço de tentar gerar energia sem considerar riscos de danos ao meio ambiente. Em outubro, 70 toneladas de peixes foram barradas pelo canteiro de obras da Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. Pelo menos 11 toneladas de peixes morreram. A Madeira Energia S.A atribuiu o problema a uma brusca mudança na temperatura”.
Preservação vive período de incerteza, dizem especialistas – “Jornal do Brasil” – 26/12/2008
“A crise econômica imprimiu pessimismo no crescimento dos países, criando incertezas que também afetam o meio ambiente. Apesar de quedas na produção industrial e no consumo de bens, ambientalistas estão divididos quanto ao futuro. Os mais otimistas apostam em mudanças no padrão de produção, enquanto os receosos temem atrasos em acordos ambientais e menor investimento em preservação. Mas eles concordam em um ponto: a diretriz virá do novo governo dos Estados Unidos. Pilar da crise, o país deverá rever seus posicionamentos ambientais, como aposta o professor da Universidade de Brasília Gustavo Souto Maior, também presidente do Instituto Brasília Ambiental”.
Matéria-prima verde em novos projetos – “Correio Braziliense” – 25/12/2008
“Em tempos de reciclagem de materiais e uso de matérias-primas que não agridam o meio ambiente, o setor vem apresentando projetos que poderão fazer parte do dia-a-dia dos consumidores. No caso da Ford, que expôs no Salão do Automóvel de São Paulo os modelos estilizados Ka Beauty e Beast — em homenagem à produção A Bela e a Fera —, a opção foi pela fibra de sisal. “São exercícios de design, onde pudemos utilizar nossa criatividade sem as limitações comuns aos modelos de produção em série para testar a reação do público”, explica João Marcos, gerente de Estilo da Ford”.
Países criam instituto para explorar Amazônia – “Folha de S. Paulo“ – 24/12/2008
“Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy assinaram no Rio de Janeiro um ambicioso acordo para a exploração conjunta da Amazônia. O plano, que acabou ofuscado pela parceria militar e os olhos azuis da primeira-dama francesa, Carla Bruni, prevê atividades de pesquisa e exploração dos recursos genéticos do bioma amazônico, acesso aos conhecimentos tradicionais e o desenvolvimento de produtos “de interesse ambiental, econômico e social”, com a “repartição justa e eqüitativa dos benefícios” gerados”.
Uma equipe capaz de mudar o clima do mundo – “O Globo” – 23/12/2008
“Se Barack Obama colocar em prática tudo o que os seus escolhidos para os mais importantes cargos de ciência e meio ambiente têm proposto nos últimos anos, o mundo verá uma revolução verde nos EUA capaz de, literalmente, mudar o clima do planeta. Claro, falar é muito mais fácil do que fazer. Principalmente, quando o fazer em questão é reduzir as emissões industriais e energéticas do maior poluidor do mundo num momento de abismo econômico”.
Enfeites natalinos reciclados – “Correio Braziliense” – 23/12/2008
“Desde outubro, a cidade de Formosa (GO) está mobilizada por uma grande obra. Metade da população de 89 mil habitantes participa da produção da decoração de Natal que já utilizou 150 mil garrafas pet. Espalhadas pelas cinco praças do município e pela avenida principal, as peças — da casinha do Papai Noel às velas gigantes, às estrelas coloridas e o trenó do velhinho — estão fazendo por Formosa mais do que decorar. Estão ensinando o valor da união, despertando para a importância do meio-ambiente livre de poluição e oferecendo alternativas de trabalho para quem não tinha perspectivas de futuro”.
Debate sobre aquecimento global esfriou – “Valor Econômico” – 23/12/2008
“Comam menos carne”. O economista indiano Rajendra K. Pachauri, presidente do braço científico da ONU para mudança climática, o IPCC, encarou os 40 jornalistas que o entrevistavam na Polônia e prosseguiu: “Não estou dizendo para que o mundo se torne vegetariano. Só estou recomendando que se coma menos carne.” Era uma tarde gélida de dezembro em Poznan, onde durante doze dias e várias madrugadas, 11.600 pessoas concentradas numa espécie de Rio-Centro tentavam salvar o planeta. Eram políticos, cientistas, ambientalistas, burocratas, empresários e jornalistas – cerca de mil jornalistas, mas só uns cinco dos Estados Unidos, sinal evidente que o time de negociadores do governo George Bush não produziria muita notícia. Os diplomatas discutiam em reuniões intermináveis e de linguagem cifrada temas complexos como garantir o futuro das florestas ou a transferência de tecnologia dos países ricos aos pobres. No final da conferência do clima das Nações Unidas, a chamada CoP-14, às 3h30 da manhã do sábado 13 de dezembro, o saldo era melancólico. Muito esforço por quase nada”.
O desenvolvimento nacional exige obras duráveis e produtivas – “Gazeta Mercantil” – 23/12/2008
“O presidente Washington Luís, na década de 1920, já vislumbrava uma integração nacional ao afirmar que “governar é construir estradas”. Na época, previa-se um grande potencial de crescimento em infra-estrutura logística e a direção a ser seguida por outros presidentes. Tempos depois, nos anos 50, Juscelino Kubitschek, considerado um dos mais bem-sucedidos governantes do Brasil, voltou a usar a emblemática frase de Washington Luís, referindo-se ao surgimento da indústria automotiva e ao crescimento do País, que marcaram os “anos dourados” da era JK”.
Wastech investe em tecnologia para reciclagem de plástico – “Gazeta Mercantil” – 22/12/2008
“Apesar de oferecer vantagens na substituição de alguns materiais, o plástico é visto em muitos casos como um dos vilões do meio ambiente. Essa fama, entretanto, pode estar com os dias contados. Se as novas tecnologias de reciclagem do produto começarem a vingar, o plástico pode seguir o mesmo caminho das latinhas de alumínio, que praticamente “não chegam ao chão” quando são jogadas fora”.
Para que serve o selo verde? – “Época” – 20/12/2008
“Algumas novidades do mercado imobiliário parecem ter vindo para ficar: a churrasqueira na varanda, a piscina com hidromassagem… e o selo verde. Selo verde? Sim. O certificado Leed, o mais reconhecido internacionalmente como comprovante de uma obra que agride menos a natureza, foi criado em 1998, nos Estados Unidos. De lá para cá, foi concedido por empresas certificadoras a 14 mil prédios no mundo. Até 2006, só quatro prédios brasileiros tinham o Leed. Em 2007, depois que um grupo de incorporadores e pesquisadores criou o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, para representar o Leed no Brasil, 36 prédios obtiveram o selo. Em 2008 foram 43. Outro certificado semelhante, o Aqua, começou neste ano, com três prédios certificados. Isso é uma boa notícia. Mostra que o setor incorporou indicadores de sustentabilidade. O problema é que o selo verde aplicado aqui só diz respeito a uma fração do impacto ambiental de um prédio”.
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