Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Empresários investem para melhorar ensino, “Estado de São Paulo” (21/05/2003)
“Grupo quer unir esforços para elevar Índice de Desenvolvimento Humano do País. Em vez de projetos isolados de responsabilidade social, executivos de grandes empresas resolveram atacar juntos o problema da má qualidade da educação pública no País. Investindo nas escolas, o grupo pretende aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, que hoje ocupa a 73.ª posição no ranking mundial. “Percebemos que soluções de varejo não funcionam mais; precisamos de ações de atacado”, diz o presidente do grupo chamado de Empresários pelo Desenvolvimento Humano (EDH) e presidente da Philips, Marcos Magalhães. Por “atacado”, entenda-se um investimento inicial de R$ 90 milhões, provenientes de empresas multinacionais como Credicard, Nokia, Nestlé e Oracle, e nacionais, como Itaú Seguros, Unibanco e Estrela. “Normalmente, os projetos sociais visam a promover a marca de cada empresa e têm um efeito pequeno no País”, diz o presidente da americana Oracle, Sérgio Rodrigues. No EDH, segundo ele, só são aceitos presidentes das corporações. “O trabalho do executivo prepondera sobre o da empresa. Se eu mudar de trabalho, com certeza continuarei colaborando.”
Setor privado dá apoio a projeto social, “Valor Econômico” (20/05/2003)
“Independente dos próprios programas de responsabilidade social, um grupo de 22 grandes empresas resolveu partir para ação em conjunto. Patrocinaram cuidadoso levantamento pinçando as áreas mais carentes entre as favelas cariocas. A opção foi pelo chamado Complexo do Caju, com 25,5 mil habitantes. Ali, a taxa de analfabetismo é de 16,6%, a mais alta entre as comunidades de baixa renda do Rio, cuja média é de 9,8%. Entre os jovens entre 15 a 17 anos, 57,7% não completaram o ensino fundamental mas 46% dizem que não têm interesse em estudar. A renda média familiar é de R$ 176 mensais. Próxima ao chamado Complexo da Maré e de Manguinhos, as três áreas juntas reúnem quase 190 mil pessoas. A entrada do Caju é pela Avenida Brasil, cenário de momentos dramáticos da guerra do narcotráfico. Os moradores da favela (40%) não escondem que o maior problema na percepção deles é a violência. Em segundo lugar vem o esgoto entupido, 21% reclamaram. Agora, terminado o levantamento, está sendo desenhada a ação. A proposta básica inclui acesso à programas de saúde e educação. “Mas já ficou decidido que um dos primeiros passos é a acabar com o analfabetismo e oferecer cursos de formação de mão-de-obra, uma das maiores demandas, diz Luiz Chor, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro entidade que está pilotando o projeto. Entre as empresas estão Nestlé, IBM, Vale do Rio Doce, Coca-Cola, Sadia, Shell, Esso, Organizações Globo, Latasa, Xerox, Embratel.”
Assembléia lança 4ª edição do prêmio Responsabilidade Social, “Jornal do Comércio” (20/05/2003)
“O número de inscritos para o prêmio Responsabilidade Social este ano deve aumentar em pelo menos 50% em relação a 2002, quando 150 empresas participaram da premiação. O lançamento foi feito ontem, durante solenidade na Assembléia Legislativa do Estado. Este ano, as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site http://www.al.rs.gov.br. “O papel do parlamento gaúcho é estimular empresários e colaboradores a promover ações que diminuam o quadro de desigualdade social”, destacou o presidente da Assembléia Legislativa, Vilson Covatti. Para ele, a sociedade brasileira já reconhece que a dívida social precisa ser resgatada. Durante o discurso, Covatti lembrou que o Brasil está entre as dez maiores potências econômicas mundiais, mas ocupa o 74º no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU). Para o gerente de comunicação do Instituto Ethos, Leno Silva, além da função social, ao investir em projetos de responsabilidade social, a empresa passa a ter um diferencial de competitividade, seja no mercado interno, seja nas exportações. “O que diferencia uma empresa é estar engajada num projeto para transformar a sociedade”, assinala. Participante como apoiador técnico e institucional, o Instituto Ethos estimula a adoção do balanço social pelas organizações, para que se torne um instrumento tão completo quanto o balanço econômico, e indique de forma precisa, as ações desenvolvidas por determinada empresa.”
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