Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Projeto é criticado por ambientalistas – “Valor Econômico” – 20/08/2010
“O projeto da Oeste-Leste é questionado por organizações não governamentais da região de Ilhéus, na Bahia. “A expectativa é de que a ferrovia não saía”, disse Socorro Mendonça, presidente da ONG Ação Ilhéus. Na visão de Socorro, a Fiol “enterra” o projeto de desenvolvimento sustentável da região e compromete vocações naturais como o turismo e a produção de cacau”.
Sachs defende fim da insustentável “cultura do mercado livre” – “Valor Econômico” – 18/08/2010
“Um ícone do neoliberalismo nos anos 80 e 90, ao assessorar políticas de combate à inflação na Bolívia e transição para a economia de mercado na Polônia e na Rússia, o economista Jeffrey Sachs, da Universidade de Columbia, nos EUA, advoga hoje o fim da “cultura do mercado livre”, segundo disse ontem a uma plateia de empresários e executivos na Fundação Dom Cabral, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte”.
A economia solidária é opção ao capitalismo – “O Globo” – 17/08/2010
“Na primeira vez que conversei com o economista e Secretário Nacional de Economia Solidária Paul Singer, para uma reportagem sobre negócios sociais da edição passada, sobrou um gosto de quero mais. A longa conversa havia terminado na visão otimista dele, que acredita num futuro cujo modelo econômico dominante será a economia solidária, pilar de uma relação mais humana e igualitária do trabalho. Antes disso, já havíamos passeado por características inerentes ao capitalismo e pelos limites da responsabilidade social atualmente. Mas aquela reportagem não abarcaria a trajetória do economista, considerado responsável pela difusão do conceito de economia solidária no país, que já tem mais de 22 mil empreendimentos no setor”.
Futuro depende de revolução verde – “O Estado de S. Paulo” – 16/08/2010
“O cinema já imaginava como seriam as cidades do futuro há anos. Quem é que não se lembra do impacto que a transformação tecnológica causou nos personagens do filme De Volta para o Futuro, nos anos 80? Eles viajaram 30 anos à frente de seu tempo e encontraram, em 2015, carros que voavam pelos céus das cidades, crianças que se divertiam nas ruas com skates flutuantes e enormes TVs. Mas em 2010, a realidade é parecida com o que a ficção imaginou há 30 anos? Há diversos recursos tecnológicos disponíveis como TVs de alta resolução, celulares com vídeo chamadas e conexão wireless. Mas e os espaços urbanos, estão parecidos?”
Amazonas descarta ameaça de ponte à mata – “DCI” – 16/08/2010
“O governo do Amazonas descarta ameaças à preservação da Amazônia com a conclusão da ponte sobre o Rio Negro, que ligará a capital, Manaus, a Iranduba. A obra vai ser inaugurada em novembro próximo e visa ao fortalecimento da região oposta à da Zona Franca de Manaus. A possibilidade de prejuízo à região foi tema de reportagem no diário britânico The Guardian no início do mês. Segundo o jornal, “novas autoestradas e oleodutos permitem o acesso às vastas riquezas naturais do Brasil, mas ameaçam a maior floresta tropical do mundo”.
A sustentabilidade do debate eleitoral – “O Globo” – 14/08/2010
“Durante a campanha eleitoral, candidatos a cargos no Executivo e no Legislativo apresentam suas biografias e propostas aos eleitores. A sociedade espera consistência e clareza nas proposições dos postulantes às funções públicas eletivas. Entre os diversos temas, um deles não pode estar ausente da pauta e dos programas dos candidatos: o desafio do desenvolvimento sustentável”.
Empresas na vida pública – “O Globo” – 14/08/2010
“Uma publicação do Instituto Ethos em parceria com a ONG Transparency International, feita com base nos números do TSE e divulgada semana passada em São Paulo, dá conta de que os partidos políticos investiram R$ 1 bilhão a mais nas campanhas políticas de 2008 do que nas de 2006. E que as mil maiores empresas que participaram das duas campanhas eleitorais contribuíram com quase R$ 500 milhões”.
Melhoria social como negócio – “O Globo” – 14/08/2010
“Reunidos numa sala, executivos fazem o balanço da empresa no ano anterior. Mas, em vez de metas de faturamento e dividendos a serem compartilhados pelos acionistas, eles discutem se o produto que vendem está tendo sucesso no combate à fome, na redução da pobreza, ou na inclusão social. Pode parecer cena de propaganda, mas a imagem está se tornando realidade em filiais de empresas que, a partir dos ideais do economista prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus entraram de cabeça no negócio social, cujo objetivo é resolver causas sociais e reinvestir os lucros nas próprias operações. Entre as adeptas já estão peixes grandes como a Danone, a química Basf e a Adidas, além da mais nova parceira de Yunus anunciada em julho, a japonesa têxtil Uniqlo”.
RES no Brasil é capa de revista inglesa – “O Globo” – 14/08/2010
“A reportagem da capa de julho da revista inglesa “Ethical Corporation” dedicou cinco páginas ao movimento de responsabilidade social no Brasil. As empresas brasileiras aparecem como “rápidas em abraçar as tendências globais de RES”, capitaneadas pelo Instituto Ethos. A reportagem lembra que o país tem sete empresas no Índice Dow Jones de Sustentabilidade, enquanto outros emergentes, como China e Índia, têm apenas uma. E que há 338 empresas brasileiras signatárias do Pacto Global da ONU. Mas o texto também questiona se não seria apenas uma mania e conclui que o papel das ONGs é importante para dar certo”.
Escolas lançam revistas especializadas para pais e alunos – “O Estado de S. Paulo” – 09/08/2010
“O cotidiano da escola transformado em páginas ilustradas e cheias de informação. Cada vez mais os estabelecimentos de ensino particulares investem na criação de revistas especializadas em educação, que têm como público-alvo os alunos e pais. “Para saber o que está acontecendo na rotina do colégio do meu filho, basta abrir a revista. A escola se preocupa em mostrar o que está realizando e eu me sinto mais segura em confiar meu filho a ela”, conta a desenhista industrial Silvia Massaia Francisco, de 49 anos, mãe do menino Nicholas, de 10 anos, aluno do Colégio Franciscano Pio XII, que envia aos pais a revista EspalhaFato, com assuntos relativos à convivência na escola”.
ONGs fazem manual da doação responsável – “O Estado de S. Paulo” – 07/08/2010
“Empresas que pretendem colaborar ou já colaboram com candidatos e partidos nas eleições passaram a ter um manual para agir de forma ética nesta ação, vista como uma das mais elementares formas de corrupção no País. O Instituto Ethos e a Transparência Internacional lançaram a edição 2010 da publicação Responsabilidade Social das Empresas, que orienta as doações eleitorais, sem incorrer na troca de favores ou em jogos de pressões sobre candidatos a cargos públicos e legendas”.
Faltam gestores para atuar em empresas do terceiro setor – “Valor Econômico” – 06/08/2010
“Organizações não governamentais, fundações e institutos ligados à grandes empresas estão procurando gestores que mostrem resultados tão efetivos no dia a dia quanto os executivos da iniciativa privada. A prioridade, além de abraçar a causa social, é que o profissional saiba captar e gerir recursos para projetos educacionais, ambientais, esportivos e ligados à arte e cultura. Na disputa por um cargo, ganha a vaga quem mostrar familiaridade com a missão do grupo e habilidade para trabalhar em equipe. Instituições como a Fundação Gol de Letra, SOS Mata Atlântica e Itaú Social dão prioridade a candidatos com currículos multidisciplinares, com formação em administração, psicologia, pedagogia, engenharia, direito, assistência social ou educação física”.
Lixão com os dias contados – “Correio Braziliense” – 06/08/2010
“O Lixão da Estrutural está saturado e representa um risco para o meio ambiente. No local, o chorume e o gás metano poluem o ar e o solo. Catadores trabalham em meio aos restos, cercados por moscas e urubus. Mas essa realidade terá que mudar em no máximo quatro anos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira, fixou esse prazo para o fechamento de todos os lixões do país. Eles terão que ser substituídos por aterros sanitários. Em Brasília, o projeto de implantação de uma nova área para abrigar as 2,5 mil toneladas de lixo produzidas por dia já está em andamento, mas terá que ser acelerado para que a capital federal se adapte às exigências da nova lei”.
Setor privado quer ampliar o debate sobre biodiversidade no Brasil – “Valor Econômico” – 06/08/2010
“Um grupo de empresas lançou ontem um movimento para apresentar uma proposta conjunta ao governo brasileiro sobre os compromissos do setor privado com a conservação da biodiversidade, a exemplo do que foi feito no ano passado em relação ao clima. As companhias que iniciaram a mobilização são a Alcoa, a CPFL, a Natura, a Philips, a Vale e o Walmart, mas elas esperam agregar mais participantes até setembro, quando apresentarão uma carta à administração federal com uma agenda de ações para a conservação da biodiversidade”.
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