Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
“A enchente que matou 135 pessoas e deixou 75 mil desabrigados em Santa Catarina no final de 2008 deixou tarefas para o próximo governador do Estado. O tema ocupa as campanhas estaduais antes pela reparação dos danos do que pela foco nas causas do desastre. A questão do desmatamento, apontada pelos especialistas como um dos agravantes das enchentes, é tangenciada pelos candidatos. O embate entre pequenos produtores e ambientalistas pautou o código estadual aprovado pela Assembleia Legislativa em 2009. Os pequenos produtores têm forte peso eleitoral no Estado”.
Mercado de carbono já amadurece, afirma Bird – “Folha de S. Paulo” – 15/07/2010
“O mercado de carbono já amadurece, após ter sido afetado pela crise financeira global, e irá sobreviver ao Protocolo de Kyoto, disseram funcionários do Bird (Banco Mundial) e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), em evento sobre o tema na BM&FBovespa. “Infelizmente, as linhas (de financiamento) de projetos verdes vêm dos mesmos recursos do financiamento regular”, disse Christophe de Gouvello, especialista do Bird em sustentabilidade. “Mas o crédito de carbono está amadurecendo. Ele ainda é jovem, mas está ficando adolescente”, acrescentou”.
Econômico e sustentável – “Correio Braziliense” – 13/07/2010
“Com um olho no futuro e o outro no desenvolvimento sustentável, pesquisadores do Rio de Janeiro criaram uma mistura de asfalto que substitui a fibra de celulose pelo bagaço da cana-de-açúcar. O método, além de mais barato e mais simples, reutiliza as sobras do processo de fabricação do açúcar e do álcool. O estudo, realizado por cientistas do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Fluminense (IFF), é parte da tese de doutorado do engenheiro civil Claudio Leal. Ele comprovou a eficácia do bagaço como aditivo estabilizador para o asfalto, evitando que o cimento escorra durante as etapas de mistura ou aplicação do pavimento. “As características do bagaço da cana e da fibra de celulose são praticamente as mesmas. O bagaço apresentou até mais reentrâncias que acomodam e seguram os agregados (brita) do asfalto”, observa Leal”.
Concurso premia projetos que reduzirem a emissão de gases – “DCI” – 12/07/2010
“As inscrições para o 1º Concurso de Idéias e Projetos “Economia Verde”, voltado para estudantes e empresas, estão abertas e vão até o dia 31 de julho. Realizado pela Agência de Fomento Paulista/Nossa Caixa Desenvolvimento, o concurso vai premiar projetos que tenham como objetivo o uso de novas tecnologias e processos de produção que reduzam emissão de gases de efeito estufa”.
Projeto Rondon 2010 lançado no Maranhão – “Correio Braziliense” – 12/07/2010
“Foi lançado ontem, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, o Projeto Rondon 2010. No Maranhão, a operação recebeu o título de “Catirina” e contará com mais de 400 rondonistas atuando em 22 municípios maranhenses. Além do Maranhão, os estados de Rondônia e Pernambuco receberão grupos de estudantes. Em um clima de muita descontração e comprometimento, centenas de estudantes de diversas universidades de todo o país saudaram o início do Projeto Rondon 2010”.
“”Queremos criar as Políticas do Planeta”” – “O Estado de S. Paulo” – 11/07/2010
“Brice Lalonde, de 64 anos, ex-ministro do Meio Ambiente da França e embaixador para mudanças climáticas de seu país, acaba de iniciar no âmbito das Nações Unidas os preparativos para a Rio+20, que comemorará os 20 anos da Eco-92. Segundo ele, a ideia é criar na conferência de 2012 as “Políticas do Planeta”. “O movimento por desenvolvimento sustentável foi ritmado por grandes conferências, como a de 1972 em Estocolmo e a Cúpula da Terra no Rio. A próxima reunião no Brasil será também importante”, diz’.
Social exige valores em convergência – “Folha de S. Paulo” – 11/07/2010
“Atrelar a marca a uma ação social pode ser uma estratégia rentável se houver convergência de interesses. Produtos que levam selo de instituições do terceiro setor, como as de apoio ao tratamento de crianças com câncer ou as de projetos educacionais, reforçam a credibilidade com consumidores, avaliam especialistas. O primeiro passo na escolha da licença é associar a marca a uma entidade que tenha valores similares, ensina Luiz Macedo, professor de responsabilidade social da Fundação Getulio Vargas”.
Empresas buscam selo para melhorar relações trabalhistas – “DCI” – 09/07/2010
“As empresas brasileiras estão aumentando seus investimentos para obter o certificado Social Accountability 8000 (SA 8000), que atesta a qualidade social das práticas trabalhistas das companhias e tem como consequência a diminuição de ações na Justiça do Trabalho. O Brasil já é o quinto país com maior número de certificados: são 96 selos, 4,5% do total de 2.103 emitidos até dezembro de 2009. De acordo com a organização não-governamental Social Accountability Internacional (SAI), cerca de 70 mil empregados brasileiros são beneficiados com a medida, que ainda projeta a empresa no mercado internacional e melhora resultados econômicos”.
“Quero que me digam que índios são contra usina” – “Valor Econômico” – 07/07/2010
“O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, não tem medo da polêmica criada em torno dos reflexos ambientais da obra de Belo Monte na região. Criticada até no exterior, a usina é o centro do maior debater ambiental no país no momento. Mas Muniz rebate todas as críticas. Ele afirma, por exemplo, que a maioria das etnias indígenas da região é a favor da obra”.
Marina diz que proposta de Aldo é “retrocesso na legislação ambiental” – “O Globo” – 07/07/2010
“A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, afirmou ontem que voltará ao Senado para batalhar contra a aprovação da reforma do Código Florestal, quando o projeto passar a tramitar na Casa. Marina afirmou à tarde, em atividade de campanha na Zona Sul de São Paulo, que a mudança do Código Florestal, nos termos em que estava sendo defendido por Aldo Rebelo, seria “um dos piores retrocessos na legislação ambiental na História do Brasil” e defendeu que a sociedade se mobilize para evitar isso”.
Clima depende de cooperação – “O Globo” – 06/07/2010
“Se os líderes mundiais não reunirem esforços para acelerar progressos em seus países, ninguém cumprirá as oito Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDMs) até 2015, prazo estabelecido pelos 191 estados membros das Nações Unidas em 2000. Durante o fórum “A Mídia e as Mudanças Climáticas”, realizado entre os dias 21 e 23 de junho, em Bonn, na Alemanha, o delegado africano da campanha, Charles Abugre, deu o alerta e classificou como irresponsável a atitude dos países desenvolvidos de priorizarem socorros a empresas durante a crise econômica, em detrimento dos financiamentos prometidos a nações em desenvolvimento”.
Também nessa Edição :
Entrevista: Renata Couto
Entrevista: José Luiz Gonçalves Filho
Artigo: Rótulos, selos e certificações verdes
Notícia: Educação ambiental (2010/07)
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Oferta de Trabalho: Procura-se (07/2010)
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