Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Nova escola mobiliza os moradores de Uatumã – “Valor Econômico” – 18/03/2009
“A cerca de 360 quilômetros de Manaus, às margens do rio Uatumã, há um galpão em obras. O teto está coberto com telhas de um material que lembra plástico. O piso de madeira, erguido a quase um metro do solo, parece pronto. Faltam as paredes para concretizar um dos sonhos de Maria Lucineide Rodrigues Miranda, 41 anos: uma escola de primeiro e segundo graus na comunidade de São Francisco do Caribi, onde mora, em que seus oito filhos possam estudar”.
O ICMS ecológico, instrumento eficaz para premiar gestões ambientais – “Gazeta Mercantil” – 18/03/2009
“Ao longo dos anos, o desenvolvimento desordenado da economia e da população mundial, aliado ao constante desrespeito ao meio ambiente, gerou danos ao nosso ecossistema. Diante desse panorama, o desafio que hoje enfrentamos é preservar os recursos naturais, mantendo o bem-estar social, de modo a proporcionar à população um crescimento sustentável e digno. Para tanto, é necessária a implementação de políticas públicas de preservação da natureza, que tenham como ideal o incentivo à conscientização ecológica, não só por parte do povo, mas também dos próprios governantes”.
Operação Limpa – “Valor Econômico” – 18/03/2009
“A ArcelorMittal Tubarão promete um corte expressivo, de 60%, nas emissões de dióxido de enxofre em sua primeira coqueria. Com a implementação de um novo sistema de gestão ambiental de origem alemã, conhecido como Claus, as emissões em toda a planta industrial devem cair 25% . O uso do equipamento, que exigiu um investimento de US$ 27 milhões, é inédito na América do Sul. A instalação está prevista para este semestre, com operação a partir de 2010. Uma das novidades do processo é a reutilização de todo o resíduo gerado pela indústria química”.
Escravidão persiste – “Correio Braziliense” – 18/03/2009
“Quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel provavelmente não imaginava que, cerca de 121 anos depois, milhares de pessoas continuariam sendo escravizadas no Brasil. Nos dois primeiros meses deste ano, 173 trabalhadores foram libertados por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Eram explorados em 21 fazendas onde viviam em condições degradantes, sem carteira assinada, impedidos de deixar o serviço e recebendo apenas comida como pagamento. No ano passado, mais de 5 mil operários foram localizados nessas condições, consideradas criminosas há mais de 60 anos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Uma frente parlamentar conjunta formada na semana passada no Congresso tentará aprovar até maio a emenda que prevê a expropriação de fazendas onde forem constatadas situações desse tipo”.
SindusCon incentiva uso de madeira legal em SP – “Valor Econômico” – 18/03/2009
“O setor de construção civil de São Paulo assina hoje protocolo com o governo estadual, a Prefeitura e outros 20 representantes da sociedade civil para tornar 100% das compras de madeira da Amazônia com origem comprovada. A inclusão do setor ao pacto para preservar a maior floresta tropical remanescente do mundo é um passo e tanto: cerca de 70% da madeira que entra em São Paulo termina em canteiros de obras – em forma de andaimes, forros e esquadrias, entre outros usos. A má notícia é que a maior parte ainda é extraída de forma ilegal”.
Empresa nacional investe menos em meio ambiente – “O Estado de S. Paulo” – 18/03/2009
“As empresas brasileiras investem menos em meio ambiente do que a média internacional. Fora do Brasil, o setor privado investe cerca de 2% do seu faturamento em tecnologias sustentáveis. No Brasil, a maioria – 54 % das empresas – aporta até 1% das receitas em tecnologias. Em 27% das empresas, o total investido oscila entre 1% e 3% das receitas. Os dados constam do estudo “Tecnologias Sustentáveis no Brasil”, realizado pela consultoria alemã Roland Berger com dois objetivos: o de mapear o tamanho da indústria ambiental no País, que inclui setores de saneamento, controle de poluição e energia limpa, entre outros; e de avaliar o interesse das companhias brasileiras em investir nessas tecnologias. Foram ouvidas 100 companhias de todos os portes no último trimestre de 2008”.
Guia para a peixada ecologicamente correta – “O Globo” – 17/03/2009
“Olhe o sinal vermelho e pense duas vezes antes de dar uma mordida naquele delicioso badejo postado à sua frente. Por causa da sobrepesca, ele é um peixe ameaçado de extinção e o seu consumo deve ser evitado. A boa lembrança está no recém-lançado “Guia de Consumo Responsável de Pescados”. Produzido por pesquisadores e alunos da Unimonte, de Santos (SP), ele sintetiza, de forma clara e acessível (cabe no bolso), informações já divulgadas por autoridades e ONGs sobre o estado da pesca no Brasil, enumerando as espécies em perigo e também aquelas cujos estoques (ainda) encontramse inabalados. Para os últimos, como o robalo, sinal verde, bom apetite”.
Receita de bancos contra o calote: educação – “O Globo” – 16/03/2009
“Desde o agravamento da crise mundial, os bancos brasileiros passaram a acelerar investimentos em educação financeira para seus clientes. Apesar de não estarem expostos a empréstimos subprime (de alto risco, origem dos problemas nos Estados Unidos) e de muitas das atividades terem começado antes da piora do cenário, houve nos últimos meses um incremento das ações pelo uso consciente do crédito. Com uma única tacada, eles fazem dois pontos: criam uma imagem positiva para o público, que costuma culpá-los por taxas exorbitantes, e previnem a inadimplência em suas carteiras”.
Novo plano opõe ONGs e empresas – “O Estado de S. Paulo” – 13/03/2009
“Após cinco anos, o Plano Diretor começa a ser atualizado hoje por meio de um projeto de lei defendido pela gestão Gilberto Kassab (DEM). Os principais investidores do mercado imobiliário já se mobilizam pela flexibilização das regras, único meio de manter o setor aquecido, segundo os empreiteiros. O projeto terá a legalidade discutida a partir das 11 horas no plenário da Câmara. Investidores das 22 principais empresas da construção civil do País querem mudar leis que poderão alavancar, a médio prazo, R$ 35 bilhões em potencial construtivo – referentes ao “banco de terrenos” que possuem na capital. Do lado oposto, estão 122 entidades da sociedade civil contrárias ao adensamento de áreas nobres. A disputa começa desigual, de acordo com organizações não-governamentais como o Movimento Defenda SP e o Instituto Polis”.
De olho no País, Boeing investe em projeto ambiental no Paraná – “Gazeta Mercantil” – 12/03/2009
“O começo ainda é tímido, mas em vias de uma maior aproximação com o Brasil em função do projeto de reforma e aquisição de aviões de caça pela FAB, a norte-americana Boeing resolveu fazer sua estréia no País na área ambiental apoiando um projeto da paranaense SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental. O programa em que ela se encaixou se chama Desmatamento Evitado que, em parcerias com o setor privado, atraiu empresas como Banco HSBC, Positivo Informática, O Boticário, Rigesa e Sun Chemical e já garantiu a adoção e preservação de 1.716,63 hectares de áreas verdes no Paraná”.
Essencis investirá 37 milhões de euros para triturar geladeiras velhas – “Valor Econômico” – 11/03/2009
“Uma montanha formada por geladeiras obsoletas e com alto consumo de energia passou a ser um negócio para a Essencis Soluções Ambientais. Agora, a empresa, uma associação entre a Camargo Corrêa e a Solvi, formada por quatro ex-executivos da Suez, se diz preparada para receber centenas de milhares de refrigeradores velhos caso o plano do governo federal de substituição por novos aparelhos deslanche. A Essencis investiu 12 milhões de euros na compra de equipamentos móveis e planeja aplicar outros 25 milhões de euros em outras quatro unidades, em um processo de manufatura reversa de refrigeradores – um método no qual o aparelho antigo é desmontado e triturado, e seus materiais, como ferro e plásticos, são destinados à reciclagem. O processo também garante, segundo a empresa, um fim seguro ao gás CFC (clorofluorcarbono), encontrado em espumas de poliuretano e sistemas de refrigeração de antigas geladeiras”.
Ribeirão tem queda em 3 rankings sociais – “Folha de S. Paulo” – 11/03/2009
“Ribeirão Preto perdeu posições no ranking estadual do IRPS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) nos três indicadores que compõem o levantamento: riqueza, longevidade e escolaridade. O índice, divulgado ontem, é feito pela Assembleia Legislativa e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) com base em dados de 2006. O ranking anterior era de 2004. Mesmo com a queda, a cidade melhorou sua nota em dois desses índices: escolaridade (de 57 para 68) e riqueza (52 para 54), só que de forma mais modesta do que outros municípios que ultrapassaram Ribeirão no ranking. A cidade se mantém no grupo de cidades com indicadores considerados bons”.
CPFL vai produzir transformador ”verde” – “O Estado de S. Paulo” – 11/03/2009
“O setor elétrico brasileiro começa a aumentar os investimentos de pesquisa e desenvolvimento em estratégias de sustentabilidade, como eficiência energética, fontes renováveis e redução de impactos ambientais. Um exemplo vem da CPFL Energia, distribuidora de energia que atua em oito regiões do Estado de São Paulo. A empresa teve aval para começar a produzir uma família de transformadores elétricos de baixa tensão “verdes”. Trata-se de um equipamento de baixa tensão que usa óleo vegetal no lugar do óleo mineral. A substituição vai aumentar em até 80% a vida útil dos equipamentos e minimizar o impacto no meio ambiente de vazamentos”.
A saída é verde – “Correio Braziliense” – 10/03/2009
“Questão que vem assumindo cada vez maior importância entre as corporações, o Green IT, filosofia que contempla a adoção de tecnologias preocupadas com a sustentação do meio ambiente, ganhou voz na edição 2009 da CeBit, maior feira de TI e comunicação do mundo. Executivos de empresas do setor aproveitaram todos os holofotes do mundo high-tech que estavam voltados ao evento — realizado na última semana na Alemanha — para anunciar o comprometimento com soluções e produtos ecologicamente corretos”.
Gradual cria fundo que ajudará floresta amazônica – “Valor Econômico” – 06/03/2009
“A Gradual Investimentos lança hoje, em Manaus, seu primeiro fundo de renda fixa, com um diferencial. A carteira destinará parte da taxa de administração para a preservação da floresta amazônica, por meio de uma parceria com a WWF-Brasil. O fundo Gradual Amazônia Viva é uma carteira de renda fixa conservadora com aplicação mínima de R$ 1 mil”.
Grandes e verdes – “Isto É” – 02/03/2009
“Foi-se o tempo em que ser verde, na arquitetura, era opção. O que começou como tendência em pequenos prédios, que recolhiam água da chuva e geravam parte da energia elétrica em painéis solares, hoje é regra em praticamente toda construção, independentemente de seu tamanho. Os grandes prédios comerciais, a última fronteira para a aplicação dos princípios da sustentabilidade, também se renderam à tendência do ecologicamente correto. É o que mostra uma nova leva de superarranha- céus que crescem pelo mundo. Os projetos incluem torres de mais de 600 metros de altura, construções com formas inusitadas e recursos que, há pouco tempo, não passavam de um sonho. “Até no Brasil, onde a arquitetura sustentável só virou assunto depois da conferência ambiental Eco92, já temos exemplos de grandes prédios comerciais verdes”, explica Issao Minami, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP)”.
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