Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Em Belém, Minc assina novo pacto florestal – “Correio Braziliense” – 19/07/2008
“O governo federal vai dobrar a área destinada a concessões de florestas públicas em 2009, que passará de dois para quatro milhões de hectares. O anúncio foi feito ontem pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em Belém, como uma das contrapartidas para garantir o compromisso da indústria de utilizar apenas madeira certificada. O Pacto pela Madeira Legal e Desenvolvimento Sustentável também foi assinado pela governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, e representantes da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (Aimex) e do Grupo de Produtores Florestais Certificados da Amazônia (Pfca)”.
As novas fronteiras dos bilhões – “Veja” – 19/07/2008
O Brasil passou por um ajuste profundo – e por vezes doloroso – em sua economia ao longo dos últimos quinze anos. O país abriu-se à concorrência internacional, equilibrou as contas públicas, privatizou estatais e, acima de tudo, debelou a inflação. Empresas fecharam as portas. Quem sobreviveu, no entanto, emergiu mais forte e competitivo. Como conseqüência, o país experimenta hoje a euforia de crescer no ritmo mais acelerado desde o “milagre econômico” dos anos 70 – e crescer de maneira sustentável. Nesta reportagem especial, VEJA mostra os desdobramentos dessa transformação.
Qualidade do ensino precisa – “Correio Braziliense” –
18/07/2008
“A criação de cotas para estudantes de escolas públicas nas universidades federais, se aprovada, não atingirá plenamente o objetivo de inclusão social ao qual se propõe enquanto não houver investimentos na educação básica. Os projetos de ações afirmativas são temporários. Por isso, a qualidade do ensino nas escolas públicas precisa melhorar. Algumas iniciativas, como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), serão importantes. Mas não bastam”.
Clima pode provocar perdas de US$ 100 bi – “Valor Econômico” – 16/07/2008
“Nos últimos 30 anos, perdas provocadas por tempestades, secas e furacões aumentaram em 15 vezes, segundo cálculos do desembolso pago pelas seguradoras no mundo. Somente em 2005, as catástrofes naturais significaram danos de US$ 60 bilhões. Projeções indicam que, entre 2010 e 2019, os prejuízos devem ficar próximos a US$ 41 bilhões ao ano, e algumas estimativas mais pessimistas trabalham com cifras de até US$ 100 bilhões. As mudanças climáticas estão definitivamente incorporadas às planilhas da indústria mundial de seguros. Esses dados impressionantes foram divulgados ontem por Lutz Cleemann, chairman de desenvolvimento sustentável corporativo do Grupo Allianz, a gigante de seguros alemã que é a maior da Europa.”
País não se destaca mais pela falta de mobilidade social, diz historiador – “O Globo” – 13/07/2008
“O historiador Bryan McCann, da Universidade de Georgetown, em Washington, acha que a imagem do Brasil como país de enormes desigualdades está mudando com os resultados do crescimento econômico: — Ninguém acha que os problemas brasileiros acabaram, mas o desenvolvimento econômico permitiu que, pela primeira vez, a relação entre democracia e distribuição de renda aparecesse em primeiro plano. O país não se destaca mais pela falta de mobilidade social — diz McCann, que tem acordos de parceria com pesquisadores da Universidade Federal Fluminense e é autor de “The political evolution of Rio de Janeiro’s favelas” e está terminando um livro sobre o Brasil dos últimos 30 anos”.
Fábrica de casas – “Isto É Dinheiro” – 12/07/2008
“O mercado imobiliário vive hoje um dilema entre o custo e a demanda. Com um déficit habitacional de 1,5 milhão de moradias, as famílias de baixa renda, entre 4 e 10 salários mínimos, se tornaram um público cada vez mais promissor. O problema, porém, está em conseguir oferecer imóveis condizentes à realidade financeira desse segmento. A Gafisa e a Odebrecht Empreendimentos Imobiliários procuraram dar uma resposta a essa equação. Para isso, criaram em 2007 uma joint venture chamada Bairro Novo”.
Lei põe floresta em risco – “Correio Braziliense” – 11/07/2008
“A senadora Marina Silva (PT-AC), que deixou o ministério do Meio Ambiente há pouco menos de dois meses, alertou ontem para o risco de grilagem dos 25 milhões de hectares na Amazônia que atualmente estão sem destinação específica e são consideradas terras devolutas da União. A invasão dessas áreas por madeireiros e pecuaristas, segundo a ex-ministra, pode ser a conseqüência dramática da transformação em lei pelo Senado, na noite de quarta-feira, da Medida Provisória 422, que regulariza fazendas ilegais de até 1.500 hectares nos estados da Região Norte. “A lei é um estímulo à grilagem das florestas públicas e anula o esforço do plano de combate ao desmatamento”, lamentou Marina”.
Reservas extrativistas sucumbem à força da pecuária na Amazônia – “Valor Econômico” – 09/07/2008
“Símbolo do desenvolvimento sustentável na Amazônia, as reservas extrativistas personificadas pelo seringueiro Chico Mendes estão cedendo à pressão da pecuária de corte. Em algumas, sobretudo no Acre e em Rondônia, o número de cabeças de gado bovino já se iguala ou ultrapassa a de habitantes. Segundo o governo, que ainda vê passivamente o problema, as estimativas apontam para a existência de até 40 mil cabeças nas principais reservas do bioma Amazônia, criadas nos anos 80 justamente para impedir a substituição da floresta por pasto”.
Só 2% dos celulares são reciclados – “O Estado de S. Paulo” – 09/07/2008
“Apenas 2% dos brasileiros destinam seus celulares usados para a reciclagem, embora 74% acreditem que essa é uma atitude positiva para o meio ambiente. O número é baixo mas está em sintonia com a média mundial: apenas 3% dos celulares vendidos voltam à linha de produção. Os números fazem parte de um levantamento realizado pela fabricante de aparelhos Nokia, em que foram consultadas 6,5 mil pessoas em 13 países, com o objetivo de traçar estratégias para incentivar o recolhimento dos celulares e baterias que não são mais usados . Boa parte dos entrevistados (44%) deixa os aparelhos guardados em casa. No Brasil, esse número cai para 32%, enquanto 29% dos consumidores dão o celular para outra pessoa e 10% jogam o aparelho antigo no lixo comum – contra 4% da média mundial”.
Empresas querem reduzir risco de dependência local – “Gazeta Mercantil” – 08/07/2008
“As ações das empresas pelo desenvolvimento da comunidade visam reduzir o nível de dependência dos habitantes locais e, por conseqüência, uma situação assistencialista. A Natura, por exemplo, destinou parte do percentual dos produtos para criar o Fundo de Desenvolvimento Sustentável. De acordo com a empresa, esse fundo tem como objetivo fomentar outras iniciativas econômicas da comunidade, fortalecendo sua capacidade de gestão técnica e comercial”.
Investimento social – “O Globo” – 07/07/2008
“Que características deve ter o investimento social feito por empresas? Como medir o impacto de uma ação nessa área? Temas como esses foram discutidos numa mesa-redonda realizada no mês passado na Firjan, com a presença de especialistas em responsabilidade social. Um dos pontos principais levantados foi que os projetos devem ser bons tanto para as comunidades como para as empresas”.
No formato do meio ambiente – “O Globo” – 07/07/2008
“Desenvolver produtos que sejam lucrativos, mas que também levem em consideração preceitos ecológicos. É disso que trata o ecodesign, uma tendência do mercado que vem se afirmando positivamente entre escritórios de design e empresas preocupadas com o meio ambiente. E, mais do que isso, a prática pode ser também uma forma de melhorar o desempenho dos produtos. O escritório carioca Sincrodesign, por exemplo, filiou-se recentemente aos Designers Accord, um grupo de cem mil membros espalhados por cem países que se compromete a integrar os princípios da sustentabilidade a produtos e negócios”.
Japão investe no verde e sai na frente – “O Estado de S. Paulo” – 06/07/2008
“A disparada do preço do petróleo e o aumento da inflação no mundo deverão monopolizar a reunião de cúpula do G-8 (o grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo e a Rússia), que começa amanhã e vai até quarta-feira em Hokkaido, no Japão. Mas, se dependesse do país anfitrião, as discussões de medidas para conter o aquecimento global consumiriam os três dias de reuniões”.
Também nessa Edição :
Perfil: Muhammad Yunus (2008/07)
Entrevista: Luiza Russo
Artigo: O que é responsabilidade social empresarial?
Notícia: Construção Social
Notícia: Site facilita o contato entre empresas e jovens que buscam emprego
Notícia: Projeto capacita jovens carentes do Rio para o mercado de trabalho
Oferta de Trabalho: Procura-se (07/2008)
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