Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Ilusão de um paraíso biotecnológico – “Folha de São Paulo” – 27/5/2007
“Uma consulta à página na internet do Centro de Biotecnologia da Amazônia, em Manaus, revela que os 12 mil metros quadrados da instalação contêm espaço para 25 laboratórios, mas abrigam só nove doutores e, ao todo, menos de cem funcionários. Se a Amazônia fosse de fato o Celeiro de Genes do mundo, o Pulmão Molecular do planeta, seu Eldorado Tecnobiológico, como explicar que permaneça vazio o elefante branco no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus?”.
Programa de Combate ao Racismo perde financiamento – “Tribuna do Norte” – 27/5/2007
“O Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) vai perder um aliado importante no Brasil. O principal financiador, o Ministério Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DFID), ligado ao governo do Reino Unido, confirmou que não vai mais repassar dinheiro para a iniciativa. “O aporte financeiro se encerrou. O programa acabou formalmente e, na verdade, não há perspectiva em relação a continuidade”, disse Ernesto Jeger, assessor de governança do DFID no Brasil. Criado em 2001, o PCRI recebeu do DFID US$ 1,06 milhão nos últimos seis anos, segundo informações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que também é parceiro da iniciativa.”
A chave para o desenvolvimento sustentável – “O Norte” – 26/5/2007
“É impossível alcançar um desenvolvimento econômico sustentável sem apostar na educaçãoRenan Calheiros , Presidente do Senado FederalRegulamentar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – o Fundeb – era um compromisso do Senado Federal. A inclusão do ensino médio e do ensino infantil no fundo que antes atendia apenas ao ensino fundamental vai beneficiar milhões de crianças e adolescentes no Brasil todo e permitir um salto de qualidade na educação pública. A iniciativa também é estratégica: sem apostar na educação é impossível alcançar um desenvolvimento econômico verdadeiramente sustentável.”
Projeto das hidrelétricas do Madeira é adaptado para ter licença do Ibama – “Folha de São Paulo” – 25/5/2007
“O projeto das hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, foi adaptado pelo consórcio Furnas-Odebrecht em documento submetido ao Ibama há uma semana, na tentativa de liberar a licença ambiental. O destino de uma das mais importantes obras do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) deverá ser anunciado nos próximos dias.”
Ministro lança Alfabetização na Idade Certa – “Diário do Nordeste” – 25/5/2007
“O que era para ser a conseqüência direta dos anos de estudo nas salas de aula das escolas públicas virou programa de governo. O ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve ontem no Centro de Convenções do Ceará, onde em parceria com o governador Cid Gomes e a secretária da Educação do Estado, Izolda Cela, lançou o Programa Alfabetização na Idade Certa. A meta é até 2010 ter todas as crianças da escola pública de até sete anos sabendo ler e escrever.”
Novas atitudes em prol da natureza – “Diário do Nordeste” – 25/5/2007
“Em uma sociedade marcada pelo consumismo por vezes exacerbado, a briga das empresas para ver quem produz objetos melhores e em maior quantidade não cessa e a produção de dióxido de carbono, principal responsável pelos danos ambientais, aumenta. Um dos resultados disso é o aquecimento global, causado pelo efeito estufa, agravado pela emissão de poluentes das fábricas, veículos, entre outros. Mola mestra dessa cadeia produtiva, o consumidor pode ajudar a reduzir os prejuízos à natureza através de simples decisões no momento da compra ou atitudes no dia-a-dia”.
BNDES lança novo índice social – “Jornal do Commercio” – 25/5/2007
“As diferenças dos indicadores sociais entre as regiões brasileiras se reduziram nos últimos dez anos e o padrão de cinco perfis diferentes de desenvolvimento social migrou para um País dividido em dois: o primeiro formado pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul e outro pelo Norte e Nordeste. O diagnóstico foi feito ontem pelo superintendente da Secretaria de Assuntos Econômicos (SAE) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ernani Torres, ao divulgar o novo Índice de Desenvolvimento Social (IDS-BNDES)”.
Ocupação informal afeta desenvolvimento da América Latina, aponta estudo do Bird – “Valor Econômico” – 24/5/2007
“O alto número de trabalhadores informais constitui um obstáculo ao desenvolvimento da América Latina e do Caribe porque reduz o crescimento e “corrói a integridade” da sociedade, aponta um estudo do Banco Mundial (Bird). O relatório, publicado ontem, destaca que o alto número de trabalhadores sem carteira é um “sintoma das falhas institucionais” e afeta o crescimento e a própria sociedade. “Um ambiente mais propício aos investimentos permitiria a ampliação das empresas formais e o pagamento de salários mais altos”, disse um dos autores do estudo, Guillermo Perry”.
OMS aprova política nacional de acesso a remédios – “Diário Catarinense”- 24/5/2007
“Com a oposição declarada do maior responsável por registros de patentes no mundo (EUA), o Brasil conseguiu aprovar na Organização Mundial da Saúde (OMS) uma resolução que serve como uma espécie de aval para as políticas seguidas pelo país no setor de medicamentos, principalmente depois da decisão de quebrar a patente de um remédio da Merck. Aresolução estabelece a criação de uma estratégia internacional de acesso a remédios contra a Aids e o apoio da agência da ONU para a saúde aos países que queiram quebrar patentes de medicamentos”.
Cresce interesse por edifícios verdes entre construtoras – “Gazeta Mercantil” – 23/5/2007
“Assunto deveria virar critério para entrada no ISE da Bovespa, diz consultoria. A adoção de práticas socioambientais responsáveis, cada vez mais presente na agenda do mercado de capitais, pode ganhar contornos mais sérios entre as empresas candidatas a entrar no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa, especialmente da construção civil. A avaliação é de Newton Figueiredo, presidente da Sustentax, consultoria especializada na concepção de empreendimentos com conceito socioambiental”.
Bird financia obra do Brasília Sustentável – “Jornal do Commercio” – 22/5/2007 “O início das obras de infra-estrutura e saneamento básico na Vila Estrutural deve ocorrer nos próximos 90 dias. O prazo foi determinado pelo governador José Roberto Arruda, que na tarde de ontem assinou aditivo de um convênio com o Banco Mundial (Bird) para o Programa Brasília Sustentável. O valor das obras financiadas pelo banco internacional será de US$ 115 milhões, sendo a metade da verba de contrapartida do governo local. A liberação das construções, no entanto, depende do licenciamento ambiental em análise pela Superintendência do Ibama na capital”.
Sustentabilidade passa a integrar agenda das agências e anunciantes – “Valor Econômico”- 21/5/2007
“O tema sustentabilidade entrou na ordem do dia e tem pautado não só os veículos de comunicação como as agências de publicidade. Quem saiu na frente, teme a banalização do assunto com a superexposição e a exploração indevida de questões sérias como aquecimento global, preservação do meio ambiente e utilização racional de recursos naturais. Na semana passada, o Banco Real deu início à segunda fase de sua campanha publicitária com o tema sustentabilidade. Desenvolvida pela agência Talent, a nova campanha fala em “reinventar” a forma de viver e de se relacionar com o meio ambiente. “As pessoas hoje não querem apenas um relacionamento funcional. Elas querem compartilhar valores”, afirma Júlio Ribeiro, presidente da Talent”.
Aids: País inicia batalha diplomática – “Tribuna da Imprensa” – 21/5/2007
“O Brasil colocará sua política de patentes à prova hoje na agência da ONU para a Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS). O País apresentou uma proposta de resolução que pede que a entidade acelere o estabelecimento de uma estratégia global de acesso às tecnologias e remédios de combate à Aids. A partir de hoje, o governo inicia uma batalha diplomática para conseguir a aprovação do documento. A idéia é de que o plano estipule como um país pode, sempre que sentir necessidade, emitir licenças compulsórias sobre um remédio. Para diplomatas, a resolução na prática seria um teste de credibilidade para a postura internacional do governo, que recentemente quebrou a patente de um remédio da Merck para o combate à A|ids. A resolução ainda seria a forma pela qual o governo encontrou para conseguir que a OMS se declarasse a favor da postura de governos que tomem a decisão de quebrar uma patente quando necessário”.
Responsabilidade ambiental, bom negócio para as empresas – “Jornal do Commercio” – 21/5/2007
“Com a sustentabilidade no centro do debate mundial, empresas brasileiras aproveitam a oportunidade de serem identificadas com um país rico em recursos naturais para atrair mais consumidores e investidores. Frente aos alertas de aquecimento global e esgotamento de recursos, as companhias têm feito investimentos em tecnologias limpas, programas de redução ou anulação de emissões de carbono, reciclagem, conscientização de funcionários e restrições a clientes que não respeitam o meio ambiente”.
Brasil não conseguirá atingir meta estabelecida para educação infantil – “Correio do Estado” – 20/5/2007
“O Brasil não vai conseguir cumprir com as metas estabelecidas no Plano Nacional da Educação (PNE) para a educação infantil. Para atender ao que seria proposto, o País necessitaria elevar em 470% o número de crianças em creches até 2011, segundo estimativa do Inep, órgão do Ministério da Educação. Na pré-escola, na rede pública, o número deveria passar os cerca de 3,9 milhões para 7,2 milhões de estudantes”.
Polêmica dos biocombustíveis – “Diário da Manhã” – 20/5/2007
“Alguns dizem que é preciso favorecer seu desenvolvimento, outros afirmam que isso seria uma aberração. Grandes países e governantes discutem sobre o tema diariamente, o que mostra o interesse e a importância deste assunto. Mas o que é realmente importante para entender o conflito em torno desta forma de obter energia? Os biocombustíveis são uma fonte de energia de origem vegetal obtida por meio de cultivos ou por restos orgânicos – como é o caso da cana-de-açúcar, a principal matéria-prima do biocombustível brasileiro – como ossos ou excrementos. Em um primeiro momento poderia ser uma boa opção para os países pobres que não podem se dar ao luxo de pagar os altos preços do desenvolvimento do petróleo, postura aprovada pelas Nações Unidas”.
Setor pesqueiro quer entrar no PAC – “O Liberal” – 20/5/2007
“O setor pesqueiro encaminhou esta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pedido de inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual ficou de fora, junto com os agricultores, reclama o presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do Estado do Pará e Amapá (Sinpesca) e do Conselho Nacional da Pesca e Aqüicultura (Conepe) Fernando Ferreira”.
Ambientalistas querem regulação para monoculturas – “Valor Econômico” – 18/5/2007 “Na opinião de ambientalistas, a falta de regras para a expansão das lavouras de eucalipto e de cana-de-açúcar pode resultar em graves impactos ambientais e “empurrar” gado e soja para novas regiões da Amazônia e do Cerrado. Isso pode colocar o Brasil em uma encruzilhada quanto à evolução sustentável das produções de etanol e de celulose. Desde a criação do Proalcool, em 1975, a área de cana-de-açúcar passou de 2 milhões de hectares para 7 milhões de hectares, concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste. Mas a corrida por combustíveis mais limpos para frear mudanças do clima deve resultar em mais 4 milhões de hectares plantados nos próximos anos, inclusive no Centro-Oeste. As perspectivas são de maior uso de álcool veicular e de que o país responda por metade do abastecimento global de etanol até 2020”.
Governos divergem sobre como combater as mudanças climáticas – “Valor Econômico” – 17/5/2007
“Todos concordam em combater o aquecimento global, mas ninguém se entende em como fazê-lo. Na primeira reunião de governos após os relatórios da ONU sobre mudanças climáticas, não houve consenso nenhum sobre pontos fundamentais em relação à redução de emissões de gases-estufa. Desde o dia 7, diplomatas de 166 países discutem na Alemanha o futuro do Protocolo de Kyoto – o chamado regime pós-2012, quando expiram as metas de compromisso de redução de emissões dos países industrializados. Também tentam atualizar pontos de outro acordo importante, a convenção sobre mudanças climáticas”.
PAC da saúde terá ajuda do BNDES – “Tribuna da Imprensa” – 17/5/2007
“Depois do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Educação, de um congênere para Ciência e Tecnologia e de outro para Segurança, é a vez de o Ministério da Saúde anunciar suas intenções de investimento e reestruturação. A pasta apresentará, até o final do semestre, o PAC da Saúde, com diretrizes para melhorar hospitais, incrementar a produção nacional de remédios e estruturar o atendimento por meio de agentes comunitários. As informações foram reveladas pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que definiu o propósito das medidas em termos nada modestos: “Nosso objetivo é ter um dos melhores sistemas de saúde do mundo.” O ministro está em Genebra para a assembléia da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
Álcool brasileiro pode ajudar países em desenvolvimento – “O Popular” – 12/5/2007
“A produção de etanol pode ajudar a diversificar a produção agrícola e reduzir a pobreza nos países em desenvolvimento. Essa é a expectativa de representantes de 70 países da África, América Latina e Ásia, cujas economias dependem da produção de commodities, que participaram da conferência Iniciativa Global em Commodities, realizada esta semana em Brasília, pelo Fundo Comum de Commodities (CFC) da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o Ministério da Agricultura. Ontem, o grupo visitou a Usina de Açúcar e Álcool Jalles Machado, em Goianésia, para conhecer a experiência brasileira na produção de etanol”.
OIT diz que discriminação contra negros e mulheres recuou no Brasil – “O Globo” – 11/5/2007
“A discriminação de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro caiu em dez anos, entre 1995 e 2005. Segundo o Relatório Global da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre direitos e igualdade – elaborado com base em dados diversos e pesquisas do IBGE -, o mercado absorveu mais mulheres e negros no período que homens, especialmente brancos. Enquanto o percentual de trabalhadoras cresceu 30,2%, o de trabalhadores expandiu-se apenas 10%. Se o recorte for por raça, o número de negros ocupados aumentou 33,1%, e o de brancos, apenas 15,1%”.
Biocombustíveis podem agravar fome, afirma ONU – “Folha de São Paulo” – 10/5/2007
“Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado ontem pode ser considerado um sinal amarelo para a política internacional de expansão do mercado de biocombustíveis. Se for mal implementada, a tecnologia que promete ao mesmo tempo combater o efeito estufa e liberar o mundo do petróleo acabaria causando fome e destruição de habitats.”
Marina defende que Brasil crie marca de sustentabilidade – “Valor Econômico” – 10/5/2007
“Se o Brasil conseguir criar uma marca para seus artigos que transmita o conceito de uma produção responsável e com sustentabilidade ambiental, os consumidores podem responder de forma muito positiva. A aposta, feita ontem a uma platéia de 250 empresários reunidos no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, não foi defendida por um profissional de marketing – partiu da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante palestra no seminário “Créditos de carbono e mudanças climáticas – propostas e desafios para a sustentabilidade ambiental” promovido pelo Valor. “O Brasil é uma potência ambiental e já está sendo cobrado por isso”, alertou. Na mesma linha, Rubens Antônio Barbosa, que foi embaixador do Brasil em Londres e Washington, disse acreditar na “nova força” que é o consumidor mais consciente, e emendou com o comportamento dos europeus, tradicionalmente receptivos a produtos com selos verdes. “Empresas atentas ao ambiente terão mais aceitação no mercado que empresas omissas”.
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