A edição 113 do Responsabilidade Social traz uma entrevista com Ricardo Amorim, coordenador do Instituto Batucar. Ele detalha na entrevista os principais resultados da instituição que há dez anos utiliza a cultura como ferramenta de inclusão social. Instalada numa área de baixa renda do DF, a entidade oferece aulas de percussão corporal e reforço escolar. Entre os resultados vale destacar a elevação para 93% do índice de aprovação entre os participantes das atividades.
A seção notícias destaca, entre outras ações, a indicação do documento ‘Lixo Extraordinário, ao Oscar. A produção retrata a trajetória do lixo depositado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, localizado em Duque de Caxias (RJ), até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz.
Outro destaque é o espírito solidário dos brasileiros. Mesmo com poucos instrumentos para estimular a doação, o Brasil coleciona bons exemplos no setor filantrópico. Somente nesta semana, duas empresas anunciaram aportes vultosos no segmento. A Rio Tinto Alcan no Brasil doará recursos da ordem de R$ 450 mil para iniciativas da Cruz Vermelha do Brasil e da Fundação Abrinq. Já a Fundação ArcelorMittal doou dois mil livros para a comunidade de Sabará (MG).
Vale destacar também o Fórum de Sustentabilidade, que será realizado na sexta-feira (11), na capital pernambucana. O evento será promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e objetiva impulsionar o debate sobre o tema, bem como discutir como a comunicação tem contribuído para produzir no meio empresarial uma cultura voltada para a adoção de práticas socioambientais.
Em artigos, Ricardo Voltolini lista os 25 melhores livros já publicados sobre sustentabilidade. Para compor seu ranking ele recorre aos 50 livros sugeridos por Waine Visser, professor do programa de Liderança em Sustentabilidade da Universidade de Cambridge e as 25 melhores obras recomendadas por WiseEarth. Mas Voltolini lembra: listas não devem ser objeto de consenso.
Por fim em perfil, a publicação mostra o trabalho de Eloísa Lima, diretora do Dice English Course. Ela criou um método de ensino de inglês especial para crianças com deficiência visual. A metodologia já é aplicada há anos e surgiu a partir de estudos sobre como funciona o ato de conhecer em cada fase do desenvolvimento infantil. Embora a técnica seja inovadora, a pedagoga destaca que a procura ainda é tímida, reflexo do pouco conhecimento sobre o potencial desses cidadãos.
Boa leitura!
Também nessa Edição :
Perfil: Eloísa Lima
Entrevista: Ricardo Amorim
Artigo: A minha lista de 25 livros imprescindíveis em sustentabilidade
Notícia: O que deu na mídia (edição 113)
Notícia: Sustentabilidade nos negócios
Notícia: Brasil solidário
Notícia: Lixo extraordinário
Oferta de Trabalho: Procura-se (02/2011)
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