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Adoção mais fácil

July 13, 2020 by admin Leave a Comment

Regina Mingorance e Lilian Solon, coordenadoras do programa

Regina Mingorance e Lilian Solon, coordenadoras do programa

ONG de Ribeirão Preto presta atendimento gratuito para os interessados em adotar e Brasil ganha o primeiro banco de dados unificado sobre o tema

Duas psicólogas deram um importante passo contra a falta de informação sobre a adoção de crianças no país. Cientes do cenário nacional, em que o preconceito e as dúvidas ainda giram em torno do assunto, Lílian de Almeida Guimarães Solon e Regina Claudia Mingorance colocaram em prática o “Programa de Acompanhamento Pré e Pós-Adoção”, criado a partir de pesquisas realizadas por elas na Universidade de São Paulo. O objetivo do projeto é oferecer atendimento gratuito a quem pensa em adotar ou já adotou uma criança ou adolescente.

Uma das principais preocupações do trabalho, iniciado em novembro passado, é promover a discussão sobre todos os aspectos que envolvem o processo de adoção, tanto no que diz respeito às questões legais, quanto ao perfil de crianças à espera de um lar. “Hoje já se fala com mais facilidade sobre o assunto, mas ainda há muitas dúvidas e preconceitos sobre isso. É importante um espaço em que se possa pensar a adoção como mais uma forma de constituição familiar, em que a relação afetiva pressupõe um processo de construção, independente de ser uma família biológica ou adotiva, e não focalizar a adoção embasada na impossibilidade dos pais em gerarem um filho biológico, visão esta muito comum em nossa sociedade”, diz Regina.

Os atendimentos, coordenados por elas, são realizados nas noites de terças-feiras, na sede da organização não-governamental Crescendo em Família, em Ribeirão Preto, no interior paulista. Nas sessões, são abordadas questões geralmente levadas pelos próprios participantes, que vão desde a angústia pela chegada do filho até como lidar com a criança para que ela não se sinta discriminada. “Eles levam várias dúvidas, como medo frente à chegada da criança e processo de adaptação em caso de adoção tardia; temores frente à família biológica; preconceitos sociais quanto à criança adotiva, entre tantos outros”, enumera Regina.

Outra questão importante levada com freqüência, segundo Lílian de Almeida, refere-se ao momento e forma certa para se revelar a condição de adotado para a criança. “Todos nós temos uma história de vida, de um jeito ou de outro. É preciso que os pais adotivos respeitem a história de vida da criança. Portanto, não se trata de ‘revelação’, se desde sempre for conversado com a criança sobre o dia da sua chegada”, explica.

Cadastro nacional
Outra iniciativa contra a burocracia para adoção de crianças no Brasil que merece destaque é a criação do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o primeiro banco de dados sobre o assunto no país. Idealizado e coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o sistema pretende reunir e integrar, em seis meses, as listas de crianças que podem ser adotadas e de candidatos a adotá-las, existentes nas Varas da Infância e da Juventude de todo o país. Além de aumentar as chances de encontrar crianças compatíveis com as procuradas pelos pretendentes, o cadastro vai permitir traçar um quadro sobre a adoção no Brasil e as estatísticas vão servir para subsidiar a implementação de políticas públicas na área pelo Poder Executivo.

“Essa é uma evolução muito importante, no sentido de que o país começa a olhar para a adoção de maneira mais séria e organizada. Resta-nos saber se estarão sendo consideradas também as crianças que estão em processo de destituição familiar, aquelas que ainda não estão totalmente elegíveis para adoção, o que representa a grande maioria das crianças institucionalizadas. Será que elas vão continuar esquecidas nos abrigos?”, questiona Regina.

Mas segundo a psicóloga, outras questões devem ser observadas para dinamizar a adoção no país, no que diz respeito às políticas públicas. “Seria importante um maior cuidado com as famílias. Na maioria dos casos, por trás de uma criança ‘abandonada’ também há uma família ‘abandonada’ sem as mínimas condições de cuidar do filho”, destaca. Para ela, na medida em que uma família possa ter condições de viver dignamente, ficaria mais nítida a situação daquela que de fato não deseja viver a maternidade e/ou paternidade e isso agilizaria o processo de adoção. “Pois, há uma diferença entre não desejar ter um filho e não ter condições básicas de sobrevivência que leva a pessoa a perder o poder familiar do filho, mas desejando mantê-lo”, completa.

A estimativa da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) é de que existam hoje 80 mil crianças e adolescentes em abrigos no Brasil. Desses, somente cerca de 10% estão aptos para adoção, já que o processo só pode ocorrer nos casos em que os pais já tiverem morrido ou sejam desconhecidos, tiverem sido destituídos do poder familiar ou concordar que os filhos sejam adotados. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), só podem ser colocados à adoção crianças e adolescentes para os quais todos os recursos para mantê-los no convívio com a família de origem tiverem sido esgotados.


ONG Crescendo em Família – Tel.: (16) 3635-0165

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