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Região Norte terá complexo industrial ecológico

January 9, 2021 by admin Leave a Comment

Fruto de uma parceria entre os setores público e privado, o empreendimento elevará a geração de emprego e renda na região

Iniciativa comandada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Pará pode elevar a produção científica e a aplicação desse conhecimento com respeito ao meio ambiente e valorização da sabedoria local no norte do país. O plano diretor da pasta prevê diversas ações para alcançar este resultado. Exemplo é a criação de um centro de pesquisa e produção de medicamentos à base de plantas dentro do futuro Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós e a construção de um complexo industrial ecológico, situado em Benevides, na grande Belém, batizado de Ecoparque.

Inicialmente, já estão confirmadas as contrapartidas para os dois projetos, previstos para 2012, num montante de R$ 253 mil. “A alocação de recursos irá depender das demandas e dos projetos”, antecipa o secretário-adjunto da Secti, Alberto Arruda. O polo de fitoterápicos iniciará as suas atividades em dependências cedidas pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com construção prevista para 2013, cujos projetos devem ser elaborados já no próximo ano. A secretaria espera atrair instituições públicas ligadas ao setor de saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, além de empresas privadas.

De acordo com Arruda, dois projetos estruturantes para a construção do polo já estão em fase de análise, um financiado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e outro pelo Ministério da Saúde. Somadas as contrapartidas da secretaria, o investimento inicial alcança a marca de aproximadamente R$ 1,8 milhão.

“Em 2012 serão conduzidas as duas ações estruturantes. Uma delas, baseada em experiências de êxito no país, irá desenvolver um modelo piloto de cultivo e processamento de espécies vegetais com propriedades medicinais”, detalha. Esta iniciativa está prevista para ser executada em dois anos e deverá impulsionar a qualificação de profissionais em diversas áreas ligadas ao setor de fitoterápicos, além de gerar modelos de cultivo e processamento.

Já o segundo projeto está voltado ao setor acadêmico. O objetivo é criar estruturas científicas básicas na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Ufopa, que possam dar apoio científico e técnico às atividades direcionadas ao setor de fitoterápicos, assim como qualificar recursos humanos.

“O nosso foco não é o setor comercial, mas sim o público. O objetivo inicial é trabalhar em conjunto com o Ministério da Saúde buscando gerar polos de produção de plantas medicinais que atendam a lista do Renesus [Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS], cuja produção possa ser disponibilizada, com segurança e eficácia, às populações locais”, destaca.

O interesse pelas ervas e plantas da Amazônia com aplicação nas áreas medicinais e de cosméticos é crescente. Segundo a secretaria, cerca de cinco mil, dentre as 25 mil espécies vegetais existentes na floresta, já estão catalogadas e com as suas propriedades conhecidas.

A pasta espera, ainda, incentivar estudos científicos e técnicos voltados às espécies botânicas utilizadas regularmente pelas populações locais, que ainda não constam na listagem do ministério. “O principal foco é disseminar pelo Estado o uso de plantas medicinais de forma responsável e sustentável, valorizando assim o conhecimento tradicional e o meio ambiente amazônico. A exploração comercial que expressa o valor de mercado vai depender mais da iniciativa privada, a qual será muito bem-vinda na montagem de parcerias que levem ao desenvolvimento conjunto”, completa.

Ecoparque

Sob a responsabilidade da Natura, empresa líder no país na produção de cosméticos, o Ecoparque ainda está na fase inicial de construção, mas a proposta do governo do Estado é atrair grandes empresas de base tecnológica para o empreendimento. “A expectativa é que o Ecoparque trabalhe em conjunto com o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT-Guamá) e que essa parceria gere uma sinergia tecnológica positiva, que sirva de incentivo à instalação de novas empresas”, diz Arruda.

Atualmente, a Natura mantém em Benevides uma unidade especializada na fabricação de uma massa vegetal chamada noodle, que responde por 90% da composição de sabonetes. O objetivo com a expansão é inaugurar até o final do próximo ano uma fábrica e centralizar a produção deste produto no local, hoje concentrada na região Sudeste.

A nova fábrica da empresa deverá ocupar 10% de um terreno de 172 hectares. O restante do espaço será cedido a outras companhias interessadas em ocupar o complexo. “O centro está sendo pensado para ser um empreendimento ecologicamente correto, com respeito ao meio ambiente, o que inclui a busca de soluções biotecnológicas para o tratamento e reaproveitamento de resíduos, água, e outros insumos e sub-produtos”, defende. Ainda segundo ele, o governo do Estado fornecerá as condições institucionais e técnicas necessárias para a instalação do complexo.

A iniciativa prevê, também, a criação de um centro de pesquisa e inovação dentro do PCT-Guamá, alinhado ao Programa Paraense de Incentivo ao Uso Sustentável da Biodiversidade (Biopará), conduzido pela Secti. Espera-se estabelecer parcerias entre a Natura e as principais instituições de pesquisa da Amazônia Oriental, com o intuito de desenvolver técnicas modernas em cadeias produtivas de biocosméticos, área na qual o Pará conta com grande competência técnico-científica, incluindo o maior número de doutores na região Norte.


Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará – Telefone: (91) 4009-2500

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Filed Under: Noticias Tagged With: Meio Ambiente

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