Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Ônibus com selo verde não polui – “O Globo” – 18/09/2008
“A partir de hoje, os passageiros de ônibus poderão saber quais veículos estão engajados no Projeto Procon Fumaça Preta, por meio de um selo verde colado no vidro dianteiro. Todos os ônibus dentro dos padrões de emissão de gás carbônico — 94% da frota, segundo o presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira — serão identificados. O projeto tem como objetivo principal reduzir a emissão de gases na atmosfera”.
Geração une investidor e ambientalistas – “Gazeta Mercantil” – 15/09/2008
“A preocupação com a definição da matriz energética nacional e as fontes que vão garantir o crescimento do País une ambientalistas e os que priorizam o crescimento econômico na dinâmica do desenvolvimento sustentável. O Brasil tem hoje nas tomadas 102 mil megawatts (MW) de energia. Até 2015, calcula-se que será preciso injetar mais 5% na atual oferta a cada ano. Para não correr o risco da responsabilidade por novos apagões – ou arcar com o ônus de desastres ecológicos – verdes e desenvolvimentistas definem estratégias pragmáticas na busca de saídas para abastecimento do mercado consu-midor, abrindo mão de velhos radicalismos”.
Prosperidade e consciência na estrada da SER – “Valor Econômico” – 12/09/2008
“A constatação de que negócios sustentáveis podem transformar a vida da comunidade e, de quebra, garantir lucros para as empresas, está presente nos dois trabalhos vencedores do Prêmio Ethos-Valor, o PEV-2008, nas categorias de graduação e pós-graduação. Fernanda Aparecida Nonato, da Universidade Federal do Ceará (UFC), aproveitou a tese de conclusão do curso de administração para descrever a prosperidade que se instalou entre a comunidade rural de Ubajara (CE) com a chegada de uma empresa que garante geração de renda e trabalho no semi-árido. E Luiz Carlos de Macedo, da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, levou o PEV de pós-graduação ao apontar caminhos para a incorporação da sustentabilidade na cadeia de valor do comércio varejista – desde as grandes redes até a prosaica padaria da esquina”.
Política de boa vizinhança – “Valor Econômico” – 12/09/2008
“As empresas que já incorporaram às suas estratégias a sustentabilidade também já pereceberam que devem ter uma participação mais ativa na vida das comunidades em que estão instaladas. Aquele papel de “bom vizinho” que antigamente era exercido eventualmente, com um sentido apenas filantrópico ou para atender alguma demanda específica, agora é uma parte indivisível dos investimentos sociais”.
Economista critica modelo e defende agroindústria – “Valor Econômico” – 11/09/2008
“O economista Juan Manuel Garzon, do Instituto de Estudos da Realidade Argentina e Latino americana (Ieral), critica o modelo de desenvolvimento liderado pelo setor automobilístico em Córdoba, e lembra que o pólo industrial da cidade tem uma diversificação que deveria ser melhor explorada. “A agroindústria é mais sustentável que a automobilística que, na verdade, não tem tanta competitividade na Argentina se comparado com Brasil e o resto do mundo”, afirma Garzon. Para ele, o setor automotivo argentino é muito “dependente do Brasil”, ou seja, se o mercado brasileiro tiver uma queda brusca, as fábricas podem fecham as portas na Argentina. “Ao contrário da agroindústria que concorre com o Brasil e também em terceiros mercados.”
Bancos brasileiros lideram em governança na região – “Valor Econômico” – 11/09/2008
“Os bancos brasileiros estão entre os que possuem as melhores práticas de governança corporativa, responsabilidade social e sustentabilidade. É o que mostra estudo realizado pela consultoria espanhola Management & Excellence com os 40 maiores bancos em valor de mercado – quantidade de ações multiplicada pelo preço do papel – da América Latina. Entre as 20 instituições financeiras com as melhores notas, o Brasil é o que possui a maior quantidade de bancos listados, com seis, seguido por México e Chile, cada um com quatro. A média das notas dos bancos brasileiros é de 74,04%, enquanto a média geral do estudo é de 69,36%. A superioridade brasileira também se vê nas primeiras colocações do ranking. Bradesco e Itaú estão empatados no primeiro lugar, com 96,33%”.
Vale e Inpe lançam relatório sobre mudanças climáticas – “Gazeta Mercantil” – 10/09/2008
“A Vale do Rio Doce (Vale) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançaram ontem em Belém, no Pará, o primeiro de uma série de três relatórios sobre mudança do clima e seus impactos na vegetação, agricultura, biodiversidade e capacidade de geração de energia nos estados do Pará e do Maranhão. Neste primeiro relatório, os pesquisadores do Inpe estudaram a variação do clima e da temperatura em três períodos: 2010-2040, 2041-2070 e 2071-2100. O trabalho servirá de base para os próximos relatórios, previstos para março e abril de 2009”.
Mais um ponto para o meio ambiente – “Valor Econômico” – 10/09/2008
“Em 2005, o produtor rural Luiz Castelo assinou um termo de ajustamento de conduta com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso. “Foi voluntário, eu queria resolver meu passivo ambiental”, diz o pecuarista, dono da Fazenda Bang Bang, em São José do Xingu, no noroeste do Mato Grosso. “Tenho 350 hectares de área para recuperar”, conta. Gastou R$ 140 mil na empreitada. “Não é investimento, é obrigação legal”, reforça. Castelo é pioneiro na região em se preocupar com a mata ciliar dos córregos de sua propriedade (que compõem a bacia do rio Xingu) ou em refazer a reserva legal de floresta nativa que foi desmatada. Tem 10 mil cabeças de gado em 13.500 hectares de terras. O fazendeiro parece ter tomado gosto pelo olhar ambiental nos negócios”.
Alunos são professores voluntários na PUC Jr. – “Gazeta Mercantil” – 09/09/2008
“Ele já se nem lembra mais há quantos anos deixou de freqüentar a escola. Fez até a segunda série e, no sistema supletivo, completou a quinta do ensino médio. Balconista em uma empresa que aluga quadras para a prática do futebol, 34 anos de idade, Orlando Dias Alves, é um dos alunos do programa “Alfabetização”, desenvolvido pela área de responsabilidade social da PUC Júnior Consultoria. “Você fica inútil sem estudos. Não tem como chegar a lugar nenhum, por isso quis voltar”, diz Orlando, que concordou em chegar dez minutos atrasado na aula da última quinta-feira para contar um pouco de sua história. “Meu professor está esperando”, repetia entre uma resposta e outra”.
Daycoval investe em projetos de educação – “Gazeta Mercantil” – 08/09/2008
“Se o Brasil quiser realmente crescer em todos os sentidos, precisamos começar com a formação de uma base inteligente. Para melhorar a educação de uma nação, devemos incrementar as ações em cada um dos municípios do País, oferecendo mais cultura. População bem educada é sinônimo de desenvolvimento”. É essa a visão de Morris Dayan, diretor executivo do Banco Daycoval e um dos mentores da adoção de práticas sustentáveis, que estão na base da escolha das áreas de educação e cultura como foco principal para a adoção de práticas de responsabilidade social da instituição. O Daycoval, nasceu da corretora que pertencia à família Dayan, que atuava no mercado na década de 80. O banco abriu seu capital no ano de 2007, mas seu controle continua nas mãos da Família Dayan”.
Punição para empresas – “O Globo” – 07/09/2008
“Pela primeira vez desde que foi criado em 2005, o Pacto Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, que tem como missão ajudar a sociedade e os empresários a não usarem produtos de fornecedores que usaram trabalho escravo, expulsou da instituição duas companhias reincidentes. São elas as empresas do usineiro José Pessoa Queiroz Bisneto, que faturam R$ 400 milhões por ano, e a Usina Siderúrgica de Marabá (Usimar). O Pacto tem 160 signatários, que correspondem a 20% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) brasileiro”.
Custo de adaptação do local deve ser planejado – “Folha de S. Paulo” – 07/09/2008
“Apesar de a adequação às normas de acessibilidade não ser obrigatória para estabelecimentos com capacidade de receber menos de cem pessoas, transformar o negócio em um local acessível para deficientes pode trazer ao negócio, além de valor agregado, a possibilidade de atrair esse público. De acordo com Tales Andreassi, professor de empreendedorismo da FGV (Fundação Getulio Vargas), os consumidores tendem a ver com bons olhos empresas que têm atitudes de responsabilidade social”.
Cliente com deficiência é bom nicho de mercado – “Folha de S. Paulo” – 07/09/2008
“O acesso ao mercado de trabalho para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida desperta um novo nicho de consumidores. Assim, empreendimentos acessíveis para esse público saem na frente. “Essas pessoas começam a ter poder aquisitivo e a sair mais. Vão exigir que o local que freqüentam esteja adequado”, afirma a consultora Andrea Schwarz, 32, co-autora do “Guia São Paulo Adaptada 2001” (ed. O Nome da Rosa, 360 págs, R$ 10) e sócia da i.social, empresa que tem programas de empregabilidade e de responsabilidade social”.
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