Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Evento discutirá Responsabilidade Social em Criciúma, “Jornal Metropolitano” (02/05/2005)
“Discutida em muitos segmentos da sociedade desde a década de 90, a responsabilidade social é considerada uma ferramenta essencial no desenvolvimento humano e sustentável. Este tema e a elaboração de uma Agenda Social serão as principais pautas da III Conferência Sul de Responsabilidade Social, que acontece de 11 a 13 de maio, em Criciúma. Idealizada e estimulada por entidades não-governamentais, a Responsabilidade Social é um dos mais importantes conceitos no Brasil e no mundo. Promovida por algumas empresas e ainda novidade em outras, o tema é a peça chave no desenvolvimento humano e sustentável da sociedade. Gerar renda e trabalho, incentivar a cultura e o esporte, levar educação a pessoas de baixa renda, recuperar áreas naturais degradadas – parte das mudanças e inovações sociais mais significativas dos últimos tempos foram obtidas graças ao trabalho realizado por ONGs, organizações ou entidades socialmente responsáveis. Este e demais segmentos estarão reunidos para discutir o assunto na III Conferência Sul de Responsabilidade Social, que acontece de 11 a 13 de maio, nos auditórios da SATC (Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Criciúma) e Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), em Criciúma. As Conferências de Responsabilidade Social, realizadas por iniciativa da Cidade Futura e de seus parceiros, integram o projeto Escola do Terceiro Setor, que conta com o apoio da Fundação Avina, para desenvolver um programa de formação de líderes, profissionais e educadores para essa terceira força que atua no País. Desde a primeira edição, a conferência compõe o calendário de eventos de responsabilidade social no Sul do Brasil e, este ano, vai reunir empresários, ONGs, universidades e os governos estadual e municipal com o objetivo de elaborar uma Agenda Social – um programa de atividades sociais e cidadãs que deverão ser implantadas por essas entidades. Segundo José Paulo Teixeira, coordenador da Cidade Futura, o diferencial da conferência é que ela leva a responsabilidade social para fora do eixo das capitais. Estamos propondo a Agenda Social Cidadã para o Sul do Brasil a partir da realidade de Criciúma e não dos grandes centros urbanos. Esse tem sido o nosso principal desafio, explica. Os assuntos debatidos estarão dentro de três blocos temáticos – Tecnologias Sociais Educativas, Juventude e Metas do Milênio. Pretendemos estabelecer uma forte ligação entre saberes sociais, as experiências e os projetos sociais, possibilitando o acesso das ferramentas de gestão e desenvolvimento de tecnologias educacionais, afirma José Paulo.(…)”
Instituições aderem ao Núcleo de Responsabilidade Social, “Dourados Agora” (02/05/2005)
“Se depender do comprometimento de boa parte do empresariado de Mato Grosso do Sul, as ações de responsabilidade social tendem a se ampliar. Tendo como direção as “oito idéias para mudar o mundo” estabelecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Núcleo de Responsabilidade Social em Mato Grosso do Sul começou a agregar importantes adesões. Em reunião ocorrida na última semana, representantes de 15 instituições privadas e fundações conheceram e aprovaram o trabalho que já vem sendo desenvolvido no Estado por um grupo empresarial em parceria com o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.Durante o encontro, apoiado e ocorrido na sede da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan), foi apresentada proposta de estruturação do núcleo estadual, hoje representado basicamente por empresas do setor sucroalcooleiro. Instituições que já desenvolvem individualmente projetos de responsabilidade social aprovaram a proposta de estabelecer cooperação para fortalecer as ações coletivas em Mato Grosso do Sul, numa espécie de “interiorização” do instituto Ethos. É o caso da Fundação Ueze Zahran, já reconhecida por projetos como o de divulgação de fotos de crianças desaparecidas nos botijões de gás da empresa Copagaz.(..)”
Desigualdade é problema nacional, “A Tarde” (01/05/2005)
“Pesquisa aponta que apenas 1% das empresas tem programas para melhorar a qualificação dos trabalhadores negros. O Instituto Ethos, ONG que tem como objetivo sensibilizar e mobilizar as empresas para ações de responsabilidade social, realizou um levantamento sobre ações afirmativas. O estudo foi feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, dentre outras instituições, e a consulta ficou a cargo do Ibope Opinião. Com dados coletados de 17 de julho a 17 de setembro de 2003, o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas vai ser repetido esse ano. Ele mostrou, por exemplo, que apenas 1% das empresas tem programas que procuram melhorar a qualificação dos negros e apenas 7% investem em programas especiais voltados para essa população aliada a mulheres e funcionários acima de 45 anos.(…)”
Selo Escola Solidária é lançado em Brasília, “Folha de São Paulo” (27/04/2005)
“O ministro da Educação, Tarso Genro, lança nesta quarta-feira o Selo Escola Solidária, que identificará escolas comprometidas com uma educação fundamentada nos ideais de solidariedade, participação e responsabilidade social. O selo é uma iniciativa do Projeto Faça Parte, do Instituto Brasil Voluntário, em parceria com o Ministério da Educação, Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Educação), Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e Unesco (Fundo das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Esta é a segunda edição do selo. A primeira foi lançada em 2003, no MEC. O projeto reconheceu mais de 8,7 mil escolas de todo o país, públicas e particulares, de educação infantil, fundamental, média e técnica. Instituições com mais de cem alunos receberam um manual, com carta resposta, sobre o selo. Para receber o Selo Escola Solidária 2005, as escolas devem se inscrever, até 31 de maio, pela internet. As instituições selecionadas ganharão certificado, cartazes do projeto e um CD com arquivo de imagem do selo para inseri-lo no material que desejar.(…)”
Prêmio Itaú-UNICEF chega à sexta edição com premiações regionais, “ANDI” (26/04/2005)
“Será lançada hoje (26/4) a sexta edição do Prêmio Itaú-UNICEF – Educação & Participação. A cerimônia terá início às 18h30, em São Paulo. Estarão presentes representantes do UNICEF, da Fundação Itaú Social e das organizações parceiras e apoiadoras, além de Lílian Pacheco, coordenadora da ONG Grãos de Luz e Griô, de Lençóis (BA), vencedora nacional da edição de 2003. O evento terá continuidade nos dias 27 e 28, em reuniões com os profissionais escolhidos para avaliadores dos projetos concorrentes. Nessas reuniões, a intenção é discutir os conceitos do prêmio e aprofundar os critérios de julgamento dos projetos sociais. A grande novidade deste ano será a premiação regionalizada. O País foi dividido em oito regionais, considerando o mapa de inscrições na última edição. As cidades escolhidas como sedes foram São Paulo, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza, Curitiba e Goiânia. Em 2005 serão 30 premiados regionais e três nacionais. Nos oito pólos, cada vencedor receberá R$ 8 mil, além de um computador e uma impressora. Já os três primeiros colocados nacionais receberão R$ 100 mil, R$ 70 mil e R$ 50 mil respectivamente, totalizando R$ 460 mil em prêmios. A última edição, realizada em 2003, contou com um total de 1.834 projetos inscritos. A expectativa para este ano é de mais de 2 mil inscrições.(…)”
Projeto vai atender 4 mil famílias no Tocantins, “Jornal do Tocantins” (24/04/2005)
“Prossegue por todo o dia de hoje o treinamento de 400 agricultores rurais provenientes de projetos de assentamento do Estado, no programa Luz para Todos, do Governo Federal. A capacitação, dentro do projeto Responsabilidade Social e Crescimento Sustentável, é promovida pela Eletronorte em parceria com o Instituto Brasil Ásia (IBA), e visa disseminar multiplicadores de técnicas de uso da energia elétrica nos assentamentos para geração de emprego e renda. O treinamento está ocorrendo no auditório da Eletronorte. Ontem à tarde o consultor do Ministério da Agricultura, Roberto Guimarães, falou para os assentados sobre os conceitos básicos de agroecologia. Segundo o coordenador do programa no Tocantins, José Pierre Armond, agentes comunitários de saúde vão identificar as potencialidades de cada assentamento. A partir daí, faremos parcerias com entidades que possam atender àquela vocação do assentamento, sempre com uso da energia elétrica que será disposta através do Luz para Todos. Segundo o presidente do projeto de assentamento (PA) Tarumã, no município de Araguacema, região Oeste do Estado, José Wágner de Lima Silva, a chegada da energia elétrica no assentamento fará a previsão triplicar. Atualmente só mexemos com gado, mas com a energia vamos poder trabalhar com agricultura irrigada também; com as técnicas que vamos aprender acredito que a produção vai mais que dobrar, vai triplicar, disse.(…)”
Fibra conhece programa esportivo social, “Jornal de Brasília” (19/04/2005)
“Empresas que investirem em projetos esportivos sociais podem deduzir até 1% do lucro tributado pelo Imposto de Renda. Além disso, a instituição beneficiada pode ser escolhida pelo doador, que acompanhará seu andamento. Esses foram os principais pontos divulgados pelo ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, que apresentou o Manual de Incentivos Fiscais para Projetos Esportivos Sociais à Federação das Indústrias do DF (Fibra), ontem de manhã. O projeto é uma parceria com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). “Essa parceria viabiliza o financiamento do esporte”, explica o ministro. De acordo com ele, a intenção é ampliar o alcance das ações voltadas para o esporte como forma de inclusão social. Os empresários escolherão para qual projeto seu dinheiro será destinado e, dessa forma, poderão acompanhar o resultado do investimento. A doação é feita para o Fundo Nacional para a Criança e Adolescente. O Conanda emite um recibo que será deduzido do Imposto de Renda. O empresário recebe um certificado de aprovação com o selo criado para o projeto.(…)”
“A partir desta quinta-feira, 14 de abril, um grande depósito de novas esperanças começa a ser feito em um banco no qual o dinheiro está longe de ser a moeda corrente. É quando começam as inscrições para a terceira edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social até o dia 30 de junho, que identificará e premiará soluções efetivas e já testadas de transformação social. Todos os projetos inscritos e reconhecidos como tecnologia social – produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis de impacto social e desenvolvidas em interação com a comunidade – passarão a fazer parte do Banco de Tecnologias Sociais (BTS) da Fundação. O Prêmio é aberto a entidades governamentais e não-governamentais, como prefeituras, universidades, ONGs e empresas. As ações devem estar relacionadas aos temas Alimentação, Educação, Recursos Hídricos, Energia, Habitação, Renda, Saúde e Meio Ambiente. Nas edições anteriores, em 2001 e 2003, contou-se com cerca de 520 e 650 inscrições, respectivamente. Na primeira fase do Prêmio, o Comitê de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil certificará os inscritos que se enquadrarem no conceito de tecnologia social. “É quando separamos o joio do trigo”, diz o diretor de Tecnologia Social e Cultura, Luis Fumio. O certificado terá a validade de dois anos, podendo ser renovado caso fique comprovada a manutenção do projeto. A permanência no BTS, que atualmente reúne 223 tecnologias, também está condicionada à continuidade das ações.(…)”
Negócio voltado a deficientes gira R$ 1 bilhão, “DCI” (15/04/2005)
“O mercado está atento aos portadores de deficiência física (PDFs). O segmento movimentou cerca de R$ 1 bilhão no último ano — sendo R$ 100 milhões com a venda de cadeiras de rodas e mais de R$ 320 milhões com a comercialização de automóveis com isenção de impostos e adaptações veiculares. As estimativas de crescimento de demanda para este ano giram em torno de 20%. Essa evolução, segundo especialistas, é impulsionada principalmente pela Lei 7.853/89, que determina cotas para a contratação de deficientes nas empresas. Empregado, o portador de deficiência acaba consumindo mais produtos e serviços que garantam sua mobilidade. A Cavenagui , empresa líder no País em adaptações veiculares, com 70% do mercado, pretende atingir um incremento de receita de em torno de 10% este ano, mantendo o ritmo dos outros anos. A diretora comercial da empresa, Mônica Cavenagui, mantém-se otimista e atribui esse desenvolvimento à atuação rigorosa do Ministério Público junto às empresas para que cumpram a Lei 7.853/89. “Esse boom está ligado à inclusão dos portadores de deficiência no mercado de trabalho, ampliando a demanda — que passa a ser não só do portador como também dos estabelecimentos que precisam se preparar para recebê-lo”. A Cavenagui mantém parcerias com empresas como a locadora de veículos Hertz , Fiat , GM , Honda , Toyota e Porto Seguro , entre outras. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil mais de 500 pessoas se tornam portadoras de algum tipo de deficiência por dia. Isso representa de 10% a 15 % da população, número que ultrapassa a casa dos 20 milhões de pessoas. De acordo com Rodrigo Rosso, editor da Revista Nacional de Reabilitação e um dos responsáveis pela quarta edição da Reatech , (Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação e Inclusão), as maiores causas das deficiências são a violência urbana, os acidentes de trânsito e os esportes radicais. “Sabemos também que 46% das pessoas com deficiência são de classe A/B, o que as torna consumidores em potencial”.(…)”
Mineração Corumbaense é destaque na América Latina, “ConeSul News” (14/04/2005)
“A Mineração Corumbaense Reunida S/A (MCR), do Grupo Rio Tinto, que vai investir US$ 2 bilhões no pólo minero-siderúrgico de Corumbá, é uma das 100 melhores empresas para se trabalhar na América Latina (edição 2004), de acordo com o Great Place to Work Institute dos Estados Unidos e a Revista Exame. A MCR obteve essa classificação pela qualidade do seu ambiente de trabalho e pela análise das políticas e práticas da empresa realizada pelo Great Place to Work Institute. A empresa foi a única de Mato Grosso do Sul classificada pela entidade. A MCR foi selecionada dentro de um grupo de 900 organizações que incluiu empresas públicas e privadas, agências governamentais e ONGs da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai. Cerca de 160 mil funcionários participaram do processo para escolha das 100 melhores. Além da MCR, outras 54 empresas brasileiras foram classificadas. Desde 2003, a Mineração Corumbaense Reunida S/A figura também no Guia das Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil, das Revistas Exame e Você S.A. Por outro lado, a empresa recebeu, em outubro 2004, o Atestado de Conformidade para com a Norma SA 8000 de Responsabilidade Social. Baseada nas normas da Organização Internacional do Trabalho, na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Universal dos Direitos da Criança, a SA 8000 é o resultado de um trabalho coordenado pela Social Accountability International, organização não governamental sediada nos Estados Unidos.(…)”
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Entrevista: André Campos
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