aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Novos empreendedores aliam atuação social e busca pelo lucro – “Folha de S. Paulo” – 05/10/2010
“Profissionalização da gestão nas organizações sociais, iniciada nos anos 90, contribui para formação do novo perfil. A distância que separa empreendedores empresariais, com foco no mercado e na geração de lucros, dos empreendedores sociais, preocupados com a solução de problemas sociais, é cada vez menor”.
É preciso ter cuidado para não criar expectativas – “O Globo” – 05/10/2010
“Projetos relacionados à dança ou à arte em geral são ótimas iniciativas na área de responsabilidade social, segundo a pesquisadora Claudia Mansur, do Ibase. Mas pode haver um erro, se os objetivos não ficarem claros desde a implantação do programa, causando confusão para os beneficiados. Se a meta é formar artistas, isso tem de ser esclarecido”.
Concursos do setor social estão na fase final – “Folha de S. Paulo” – 05/10/2010
“Realizadas pela Folha, premiações buscam identificar líderes com soluções eficazes em prol da coletividade. Terminaram na semana passada as visitas aos semifinalistas dos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro. Neste ano, dez organizações disputam os concursos -foram 266 inscrições. Em sua sexta edição, o Prêmio Empreendedor Social é uma parceria da Folha com a Fundação Schwab, da Suíça. Já o de Futuro é uma iniciativa da Folha lançada no ano passado”.
Meta agora é obter um acordo climático modesto – “Valor Econômico” – 04/10/2010
“Esta semana começa na China a última rodada de negociações antes da conferência do clima de Cancún, em dezembro, no México. Depois da ressaca da edição anterior, em Copenhague, as expectativas sobre a reunião no México são modestas, mas é possível que saia de lá um pacote de decisões sobre adaptação aos efeitos da mudança do clima, florestas e fontes de financiamento. A pauta avança, mas é pela lateral. Um dos maiores impasses – o dinheiro para financiar isso tudo – bate, agora, no agravamento da crise européia”.
“Entre 29 de novembro e 10 de dezembro, líderes internacionais terão uma nova chance de mudar o destino do planeta. Depois das negociações frustradas na 15º Conferência das Nações Unidas Sobre o Clima, a COP-15, realizada no fim de 2009 em Copenhague, na Dinamarca, a anfitriã de uma nova rodada de negociações sobre o tema será Cancún, no México. Mais uma vez, posições divergentes e por vezes antagônicas serão confrontadas na busca por um novo acordo para substituir o protocolo de Kyoto, que expira em 2010”.
Plástico verde terá ciclo de energia completo – “Valor Econômico” – 29/09/2010
“Após inaugurar na última sexta-feira, em Triunfo (RS), a primeira fábrica brasileira de resina plástica a partir de etanol da cana, capaz de produzir 200 mil toneladas por ano, a Petroquímica Braskem negocia com parceiros a expansão das operações no país, com meta de ser líder mundial em 2020. “A estratégia é instalar unidades de plástico verde perto de canaviais, associadas a usinas de álcool e à geração energética com bagaço, fechando o ciclo ambiental do produto”, diz Manoel Carnaúba, vice-presidente de insumos básicos”.
Parceria de grandes empresas reforça e otimiza recursos do ECA – “Valor Econômico” – 29/09/2010
“Eles têm cada um seus próprios projetos sociais que, somados, representam investimentos de mais de R$ 500 milhões por ano. Os programas são similares, muitas vezes complementares e todos beneficiam crianças e adolescentes. São 12 institutos, fundações, empresas e instituições financeiras com um contingente de mais de 700 mil funcionários e um faturamento de R$ 300 bilhões, que agora reúnem competências, desafios e objetivos para fortalecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Juntos pelo ECA é o movimento que marca os 20 anos da legislação e alinha os 12 parceiros numa carta de intenções”.
O verde na vitrine – “Valor Econômico” – 29/09/2010
“Quando a Johnson&Johnson decidiu neste ano reduzir em 20% o tamanho das embalagens do Band-Aid, um de seus mais antigos e lucrativos produtos, o propósito foi economizar matéria-prima e diminuir o lixo após o uso pelo consumidor. Mas uma questão econômica quase impediu a ideia: pelos critérios comerciais de praxe, com volume reduzido, a mercadoria ocuparia menos espaço nas gôndolas. Sabendo que a exposição no ponto de venda é necessidade primordial do negócio, a rede de supermercados Walmart garantiu para a marca o mesmo espaço linear ocupado pela embalagem antiga – o que tempos atrás seria algo inconcebível”.
Ouro sem garantia não reluz – “O Estado de S. Paulo” – 29/09/2010
“O passivo ambiental da exploração do ouro é conhecido: contaminação da água, do ar, degradação dos solos, geração de resíduos tóxicos e conflitos com populações locais são algumas das faces indesejadas da atividade. Apesar de afirmar que a confecção de um único anel gera 20 toneladas de resíduos, a ONG americana Earthworks está tentando mostrar que mineração e responsabilidade socioambiental não são antagônicas. Criou a campanha No Dirty Gold (Sem Ouro Sujo), que já teve a adesão de 70 mineradoras e joalherias”.
Marisa auditará fornecedores para evitar trabalho degradante – “Folha de S. Paulo” – 29/09/2010
“Após seis meses de negociação, a rede de lojas Marisa assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério do Trabalho, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público para combater trabalho precário em 50 fornecedores diretos e subcontratados. Em março deste ano, a Marisa foi autuada em cerca de R$ 600 mil após fiscais do trabalho encontrarem trabalhadores bolivianos em condições de superexploração do trabalho em oficina de costura em São Paulo que prestava serviço à rede”.
Mudança climática ameaça mercado de biocombustíveis – “Correio Braziliense” – 27/09/2010
“Com a escalada dos preços do petróleo no início do século 20, os biocombustíveis voltaram a ser objeto das políticas públicas nacionais e internacionais. E, sob a égide do regime jurídico climático, tornaram-se rapidamente uma alternativa à dependência dos combustíveis fósseis. Em virtude disso, estão sendo amplamente incentivados e produzidos na forma de etanol, principalmente nos Estados Unidos e no Brasil, e na forma de biodiesel, na Europa, Estados Unidos e Brasil”.
O cerco à imprensa da América Latina – “O Estado de S. Paulo” – 25/09/2010
“Thomas Jefferson, alguns anos antes de se tornar presidente dos EUA, afirmou: “Como a base do nosso governo é a opinião do povo, o primeiro objetivo deve ser conservar esse direito e, se coubesse a mim decidir entre um governo sem jornais, ou jornais sem um governo, não titubearia um minuto em preferir este último.” A frase resume a importância da imprensa nas nossas sociedades. Mas em alguns países latino-americanos constatamos um aumento da hostilidade contra uma imprensa mais crítica de governos, com a adoção de leis e práticas restritivas e contrárias às normas internacionais”.
Pequenos e sustentáveis – “Isto É Dinheiro” – 25/09/2010
“Comprar créditos de carbono, reduzir o impacto ambiental, construir sistemas de tratamento de água e esgoto. Isso custa caro e apenas grandes corporações têm condições de investir nestas ações, certo? Não é exatamente assim. Para ser sustentável, uma empresa não precisa gastar demais nem abrir mão da rentabilidade. Uma pequena empresa não gera muito impacto. Por isso, as ações podem ser mais simples e baratas. Um exemplo é a cafeteria e restaurante Ekoa Café, de São Paulo”.
Embalagens evitam derrubada de árvores – “Valor Econômico” – 24/09/2010
“Cresce na indústria de materiais o desenvolvimento de soluções alternativas para maior sustentabilidade. São produtos desenvolvidos a partir de sobras pré-consumo, embalagens que podem ser recicladas ou reabsorvidas com mais facilidade, em materiais biodegradáveis ou compostáveis, e produtos com redução do uso de solventes e material tóxico. A maior parte é de matérias-primas de fonte renovável e alternativas ao petróleo, reduzindo ou abolindo o uso do plástico e das resinas sintéticas, um dos grandes vilões ambientais”.
Mercado sustentável – “Valor Econômico” – 24/09/2010
“Produzir com menor impacto ambiental, cortar emissões de gases nocivos, mitigar agressões ao planeta, reciclar, reutilizar, reduzir o consumo de materiais. Toda a cartilha das empresas ecologicamente corretas não é mais suficiente num mundo que clama por algo mais – ou por algo menos: a economia de recursos. Depois de procurar processos de produção mais limpos, empresas ambientalmente responsáveis começam a desembarcar na etapa seguinte, a do mercado verde”.
Universidade lança portal para sustentabilidade – “DCI” – 22/09/2010
“A Universidade São Judas, na capital paulista, criou um portal para divulgar projetos e notícias voltados para a sustentabilidade. O site, que será lançado hoje (22) na Unidade Mooca, falará sobre ações feitas pela instituição para questões cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade”.
ONGs não querem que BB financie Belo Monte – “O Estado de S. Paulo” – 22/09/2010
“Mais de 100 organizações da sociedade civil brasileira e internacional enviaram uma notificação extrajudicial ao Banco do Brasil, exigindo que o banco não financie a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). O documento levanta os diversos problemas socioambientais e de direitos humanos que a usina de Belo Monte deve causar, como impactos na qualidade da água ou a seca que a usina causará na Volta Grande do Xingu, onde vivem centenas de famílias que dependem do rio para sobreviver, além de problemas no processo de licenciamento da usina”.
Campanha para alertar jovens – “O Globo” – 21/09/2010
“Com uma ação que procura mostrar ser possível ligar o hábito de beber cerveja ao consumo responsável, a Ambev criou o Dia de Responsa, campanha anual que começou no dia 15 de setembro, Dia do Consumidor. Neste dia, vendedores da empresa saíram distribuindo cartazes nos pontos de venda. Segundo Sandro Bassili, diretor de responsabilidade social da Ambev, é um programa que pretende relacionar a bebida com os bons momentos da vida e alertar aqueles que bebem sem responsabilidade: — Não queremos consumo nocivo nem abusivo — resume Bassili — Queremos consumo responsável, que é de longo prazo e sustentável”.
Empresa P, sustentabilidade G – “O Globo” – 21/09/2010
“É interessante observar o movimento migratório rumo à sustentabilidade. Vimos as companhias tatearem em busca de soluções, depois passamos a contar suas histórias de sucesso e agora vemos a instalação de novos padrões de consumo e exigências regulatórias, fazendo com que o mercado amadureça mais e mais. As empresas preocupadas com o desempenho ambiental há muito tempo se voltaram para seus vizinhos em busca de ajuda, a partir de cases e artigos”.
IDH maior em Pernambuco – “O Globo” – 21/09/2010
“Em 2005, Araçoiaba, em Pernambuco, era um município com apenas oito anos e pouco mais de 17 mil habitantes, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 0.637, abaixo da média brasileira da época. Na edição de outubro de 2007, reportagem do Razão Social mostrou que a Unilever decidiu adotar a cidade, com o objetivo de aumentar o IDH, e contabilizava resultados: dos três mil analfabetos, 947 já sabiam ler e escrever, e a taxa de mortalidade infantil fora reduzida de 33,4% para 25% com a criação do Centro de Saúde Infância Feliz. Três anos depois, voltamos a falar com a prefeitura e descobrimos que a missão principal da Unilever com o projeto Mais Vida, desenvolvido na região, foi atingida: o IDH subiu, segundo disse por telefone o prefeito Severino Alexandre Sobrinho, para 0.678”.
A agenda não pode ser só da floresta – “O Globo” – 21/09/2010
“Na semana passada, o governo federal prometeu investir R$ 339,4 milhões no combate ao desmatamento do Cerrado. A medida faz parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento das Queimadas do Cerrado, estratégia para reduzir em 40% as emissões de CO2. O bioma, que em sua composição original cobria 24% do território nacional, já tem quase 50% da mata nativa degradada. Segundo a professora Mercedes Bustamante, que estuda o tema no Laboratório de Ecologia que comanda na Universidade de Brasília (UNB), a degradação se intensificou na década de 1940, com o fluxo migratório para a região, e vem aumentando rapidamente. Com estatura baixa e fala calma, Mercedes é firme em suas opiniões”.
Também nessa Edição :
Perfil: Teresa Stengel Mucci
Entrevista: Gabriel Ligabue
Artigo: Cidadania também se aprende na escola: as novas percepções sobre nacionalismo e patriotismo
Notícia: Projeto leva saúde para a população carente do sertão baiano
Notícia: Banco de Alimentos convoca voluntários para o mutirão de arrecadação
Notícia: Projeto alia educação e esporte
Oferta de Trabalho: Procura-se (10/2010)
Leave a Reply