O público PCD acaba enfrentando diversos obstáculos que os impedem de consumir um conteúdo na internet e acessar à informação que precisam. Saiba no post a seguir como evitar isso.
Já imaginou como seria para navegar na internet se você não utilizasse o mouse e só clicasse na tecla Tab? Ou então imagine que você queira consumir um conteúdo, mas simplesmente não consegue entender o que o apresentador está falando em um vídeo?
Essas situações descritas são apenas alguns dos desafios que as pessoas com deficiência ou baixa maturidade digital enfrentam no seu dia a dia quando precisam navegar na internet. O que deveria ser um espaço para todos acaba trazendo empecilhos para algumas pessoas.
Esse problema é causado quando as páginas na internet não são pensadas na acessibilidade digital. E para reverter esse cenário, a primeira mudança a ser feita é contar com uma empresa de desenvolvimento que busque a acessibilidade no que faz.
Neste artigo, separamos para você alguns problemas comuns que pessoas com deficiência enfrentam ao navegar pela internet e no final você ainda conhece algumas formas de deixar o ambiente mais acessível.
Desafios Da Acessibilidade Digital No Brasil
Quando se trata de criar uma página na internet ou simplesmente fazer postagens nas redes sociais, a maioria das empresas brasileiras só se preocupa em implementar estratégias diferentes para realizar mais vendas.
Para isso, é realizado investimentos enormes em marketing e em tecnologias para garantir que a empresa terá acesso aos dados certos para nutrir suas estratégias e assim conseguir seus resultados.
No entanto, poucas empresas pensam em tornar seu marketing digital acessível para públicos diversos. Como resultado disso, podemos ver pessoas com idade avançada, deficiências temporárias ou definitivas enfrentando problemas para acessar alguma informação, como:
- Deficientes auditivos que não conseguem consumir conteúdos em vídeos sem legenda;
- Pessoas maiores de 40 anos que não conseguem realizar simples operações financeiras nos aplicativos de bancos;
- Deficientes visuais que não tem acesso a uma informação em texto pela falta de um alto-falante no site;
- Pessoas com daltonismo que tem dificuldade de consumir um conteúdo que não usa cores contrastantes, entre outros;
Isso faz com que a internet, um ambiente que era para ser facilmente acessado por todos, apresente empecilhos que façam com que essas pessoas fiquem longe de uma informação que pode ser importante para as suas vidas.
Práticas Que Garantem A Acessibilidade Digital
Apesar dos desafios, hoje em dia existem sim soluções que podem ser implementadas para garantir a acessibilidade digital para todos os públicos que navegam na internet.
E a parte mais interessante é que ao aplicar essas práticas, as empresas conseguem ter acesso a um público maior para assim entender seus comportamentos digitais e desenvolver estratégias de crescimento melhores e mais inclusivas.
Para isso, elas podem optar por implementar desde simples plugins até uma pequena modificação em seus conteúdos nas redes sociais que faz total diferença para uma pessoa que antes tinha dificuldade de navegar pelo conteúdo.
Para exemplificar melhor isso, separamos abaixo três práticas simples que podem garantir que todos os canais de contato da sua empresa sejam mais inclusivos.
Plugin Hand Talk
Esse plugin é muito utilizado em diversos sites brasileiros por permitir realizar a tradução de um conteúdo textual da página para libras, a língua brasileira de sinais.
Dessa forma, as pessoas surdas conseguem consumir aquele conteúdo e ter acesso à informação de que necessitavam.
Mas, ao utilizar esse plugin, é importante se manter atento às imagens do seu site. Para que a pessoa consiga entender o que está representado nela é preciso preencher sempre o alt tag, também conhecido como texto alternativo presente nas imagens.
Este texto é basicamente uma simples descrição do que contém na imagem, para que assim a pessoa também tenha acesso a esse formato de conteúdo. Dessa forma, o plugin conseguirá ler essa descrição e informar a pessoa surda sobre o conteúdo da imagem.
Skip Links
No início do post falamos sobre navegar na internet apenas clicando a tecla Tab do teclado. Esse recurso é utilizado geralmente pelas pessoas que não conseguem navegar online utilizando o mouse devido a alguma deficiência motora ou visual.
No entanto, a tecla Tab realiza a sua navegação a partir dos skip links, em que ele pula direto para o próximo link que uma página tem.
Para que esse recurso funcione de forma que garanta a acessibilidade da pessoa, é necessário que no momento de criar os links você sempre adicione um texto âncora que descreva claramente o destino que esse link leva.
Por exemplo, ao invés de criar um texto escrito apenas “Clique aqui” você pode ser mais descritivo e colocar “Clique aqui para acessar a página X” ou então “Acesse a página X aqui”.
Assim, quando a pessoa navegar usando a tecla Tab, ela conseguirá saber sobre o que se trata aquele link e clicar nele somente quando fizer sentido.
Conteúdo Multissensorial
Por fim, também é preciso que você pense em como seus conteúdos vão ser acessíveis em formatos de conteúdos diversos, como os vídeos.
Pessoas com deficiência auditiva dificilmente conseguirão consumir um conteúdo em vídeo que não tenha legenda.
E por mais que as principais plataformas de vídeos hoje em dia consigam adicionar legendas de forma automática, ainda assim o texto que aparece pode não ser totalmente fiel ao que o locutor disse, fazendo com que a pessoa não consiga entender tão bem o conteúdo.
Por isso, é fundamental pensar na forma que as pessoas vão acessar essa informação e tentar torná-la mais acessível.
Além da legenda em vídeos, você também pode apostar em imagens com texto alternativo e áudios com transcrição em texto.
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