Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Discurso ético supera prática nos negócios – “Gazeta Mercantil” – 16/04
“O discurso corporativo em torno do tema, porém, ainda supera a prática. Atualmente ninguém (pelo menos abertamente) discorda da importância da adoção de um código de ética como ponto fundamental para a governança corporativa e como instrumento que adiciona valor à companhia. Apesar disso, de um universo de 500 websites corporativos visitados pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios, apenas 148 continham o código de ética da empresa, menos de 30% do total”.
Produção responsável na ordem do dia – “O Estado de S. Paulo” – 16/04
“Preservação ambiental, responsabilidade social e eficiência. A busca por uma produção sustentável passa, obrigatoriamente, por esses três itens. ‘O conceito de agricultura responsável baseia-se em boas práticas de produção, sob os pontos de vista ambiental, social e econômico’, define a superintendente do Instituto para o Agronegócio Responsável (Instituto Ares), Meire Ferreira”.
Integração de bolsas deve beneficiar ISE – “Gazeta Mercantil” – 15/04
“Esse movimento deve ganhar nova dinâmica com o processo de integração de Bovespa e BM&F. A possibilidade de empresas de países vizinhos listarem-se na bolsa brasileira – ou mesmo da aquisição de bolsas pela Nova Bolsa, companhia criada pela fusão – pode ser o principal indutor desse processo. O aumento do número de empresas e a maior diversidade em setores da atividade econômica trariam liquidez a referenciais, como o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), adotado pela Bovespa há três anos”.
Empresários na sala de aula – “Isto É Dinheiro” – 14/04
“Pelo prisma econômico, o Brasil tem apresentado progressos visíveis. A inflação está sob controle, o PIB cresce 5% e a confiança do consumidor acelera os investimentos empresariais. A solidez dos índices, no entanto, contrasta com as estatísticas da educação. Relatório da Unesco divulgado no fim do ano passado indica que o País ainda está muito aquém do desejável, perdendo, em qualidade, até para vizinhos como Bolívia, Paraguai e Equador”.
Por que insistir em um modelo insustentável? – “O Estado de S. Paulo” – 12/04
“A cultura e as artes movimentam parte cada vez mais significativa da economia planetária. As indústrias criativas não param de crescer para alimentar a demanda, que parece inesgotável, por estética, símbolos, lazer e entretenimento. Porém, os recursos gerados por este vasto mercado de consumo não suprem a diversidade e complexidade cultural, tornando necessárias outras três fontes de financiamento, distintas e complementares”.
Amazônia tem projeto internacional para evitar desmatamento – “Valor Econômico” – 11/04
“O primeiro projeto de REDD do Brasil em floresta nativa – a sigla que identifica redução de emissões por desmatamento e degradação das matas – saiu do forno nesta segunda-feira, em Washington, num acordo assinado entre a rede de hotéis Marriott International e o governo do Estado do Amazonas. Por este acerto, hóspedes dos 3 mil hotéis que a rede opera no mundo poderão neutralizar suas emissões de dióxido de carbono doando uma pequena quantia para que árvores da Amazônia continuem em pé. Não se trata de reflorestamento e nem envolve operações de crédito de carbono, o que dá ineditismo à iniciativa. Por um dólar a mais na diária, por exemplo, os hóspedes poderão neutralizar suas emissões de carbono da estadia – o diferencial da proposta é que ninguém vai plantar árvores para que isso aconteça. A garantia dos doadores é que suas emissões foram compensadas porque se evitou desmatar a Amazônia”.
Patrocínio social vira arma contra repercussão – “Folha de S. Paulo” – 10/04
“O fiasco na volta ao mundo da tocha olímpica está forçando vários patrocinadores da Olimpíada de Pequim a tentar equilibrar a má propaganda que rodeia o evento. Patrocinadores viraram alvo dos ativistas pró-direitos humanos, como o movimento pela independência do Tibete e contra o apoio chinês ao governo do Sudão, culpado pelo genocídio em Darfur”.
Assentamentos terão ‘crédito ambiental’ – “Valor Econômico” – 10/04
“Depois de impor um “arrocho ambiental” nas atividades de grandes e médios produtores na Amazônia por meio de restrições fundiárias, de crédito e até penais, o governo prepara medidas para frear o desmatamento ilegal da floresta em assentamentos de reforma agrária. Considerados um dos principais vetores da derrubada da Amazônia, os assentamentos rurais terão um programa de “crédito ambiental” para financiar a conservação da floresta em pé e a recuperação de áreas degradadas na região”.
O desafio da gestão ambiental na empresa – “Gazeta Mercantil” – 08/04
“Conciliar o crescimento econômico com a preservação ambiental já não é uma equação vista como inviável pelas empresas. Pelo contrário, muitas companhias perceberam que uma postura responsável em relação ao meio ambiente traz ganhos efetivos para o negócio. Essa mudança de atitude das empresas começou nos anos 80 e 90, influenciada pela pressão da sociedade que, diante dos desastres ambientais e alertas de cientistas em relação às ameaças dos desequilíbrios causados pelo homem na natureza se organizou para cobrar posturas responsáveis das empresas em relação ao meio ambiente. A princípio as companhias adotaram uma posição reativa em relação a essas questões, mas com o tempo a gestão ambiental deixou de ser vista como custo ou risco e passou a ocupar uma posição estratégica no negócio”.
Sinais verdes do Cerrado – “O Globo” – 08/04
“Refeitas as contas do Cerrado.A segunda maior formação vegetal do país, menor apenas que a Floresta Amazônica, possui 12 mil espécies de plantas. A informação faz parte de um levantamento inédito, feito ao longo de 20 anos por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), da Embrapa e do IBGE. Há dez anos, o mesmo grupo estimava que o bioma possuía cerca de seis mil espécies vegetais. Além de comprovar a riqueza biológica da região, o trabalho — que vai virar livro e CD interativo — deve se transformar numa ferramenta para os esforços de preservação da região, a mais ameaçada por atividades agrícolas desordenadas”.
BicBanco é o banco médio mais sustentável da AL, diz relatório – “Gazeta Mercantil” – 08/04
“Os principais bancos médios do País estão utilizando, cada vez mais, critérios de sustentabilidade para expandir seus negócios em um nicho muito competitivo, que só no ano passado foi responsável por dez aberturas de capital. Um exemplo desse movimento é o BicBanco, cujo IPO (oferta pública inicial de ações) ocorreu em outubro de 2007. A instituição, que completa 70 anos em 2008, foi considerada o banco médio mais sustentável da América Latina. A posição foi alcançada em um levantamento elaborado pela Management & Excellence (M&E), consultoria espanhola especializada em elaborar estudos sobre o tema”.
Responsabilidade social interna – “O Globo” – 07/04
“O mercado brasileiro já conta com empresas que acreditam na importância do desenvolvimento pessoal de seus quadros. Nenhum empresário com o qual a Razão Social conversou disse estar arrependido em criar facilidades dentro do prédio da própria companhia, possibilitar cursos, aumentar a licença maternidade, oferecer melhores planos de saúde ou, até, compartilhar a posse das ações da empresa”.
Uma pequena sustentável – “O Globo” – 07/04
“Aos 21 anos, Josseni Cordeiro Alves, que trabalha desde os 17, pegou empréstimo pela primeira vez na vida. Em vez de ir a um banco, no entanto, ele recebeu o dinheiro — R$ 300 — do caixa da empresa onde é auxiliar de montagem. A Hidropartes Comercial Ltda, em Macaé, no Norte Fluminense, onde Josseni trabalha, tem 17 funcionários. Cortando o desperdício e mudando procedimentos, a microempresa reduziu custos e, com o dinheiro que sobrou, pôde abrir, em 2007, a linha de microcrédito para seu pessoal. Para este ano, mais novidade: será construída uma “sede sustentável”, com uso mais racional de energia elétrica e água”.
A sustentabilidade como uma medida para o lucro – “O Globo” – 07/04
“A conscientização de que uma empresa não encontra mais espaço para crescer nos dias de hoje sem se preocupar em adotar práticas sustentáveis parece estar se consolidando de forma definitiva na sociedade. No último dia 26, empresários, membros de governos e representantes de movimentos sociais se reuniram, no Rio, para a abertura do Ciclo de Encontros sobre Sustentabilidade e Gestão Responsável, o Sustentável 2008. Foi o primeiro dos cinco encontros que estão programados para o ano, e o tema escolhido para a abertura foi justamente ‘Lucro x Sustentabilidade’.”
O poder da demanda social – “O Globo” – 07/04
“Edson Schiavotelo: A primeira coisa foi adotarmos uma política de transparência total. Nós somos uma empresa muito transparente, não falamos uma coisa para depois fazer outra. E estamos sempre dispostos a conversar. Não podemos deixar nada pendente, nunca. Não podemos deixar ninguém dormir sem ter uma resposta positiva ou negativa. Carlos Miranda: Quando eu cheguei nesse empreendimento, 75% dele já estavam prontos. E o que eu aprendi foi o seguinte: uma obra de engenharia é planejada muito antes, com estudos de viabilidade. Mas do lado social as coisas acontecem no dia-a-dia porque não tem planejamento, você não sabe quem são os seus clientes. Não sabemos nem direito a área atingida pelo reservatório, só quando demarcamos”.
Atitudes descasadas – “Correio Braziliense” – 06/04
“Mesmo lidando com uma cobrança ainda incipiente por parte da população, os empresários brasileiros acreditam que as ações de responsabilidade social e ambiental serão definitivas para a decisão de compra futura dos consumidores. Aumentou a consciência das empresas de que o tema será cada vez mais importante, segundo demonstra uma pesquisa do Ibope. Em 2005, 63% dos executivos concordaram que os programas de responsabilidade social pesavam na escolha das marcas. Em 2007 saltou para 78% o percentual de empresários. Segundo Fernando Rosseti, secretário-geral do Gife, associação que reúne 111 organizações socialmente responsáveis, no futuro a responsabilidade socioambiental será fundamental na hora de decidir uma compra, em função do aumento do desenvolvimento dos produtos que passem a oferecer tecnologias semelhantes. ‘Cada vez mais o que vai definir a escolha por um produto vão ser os valores intangíveis, relacionados à ética das empresas e suas relação com a comunidade’, afirma”.
Consumidor ignora investimentos sociais – “Correio Braziliense” – 06/04
“O assunto ainda é novo para os empresários e quase desconhecido dos consumidores brasileiros, mas as ações de responsabilidade social e ambiental consomem cada vez mais recursos das companhias nacionais. No ano passado foram gastos R$ 1,15 bilhão, 15% a mais que em 2006, segundo levantamento feito entre 111 empresas, institutos e fundações pela rede GIFE, associação que reúne organizações que investem socialmente. O interesse das empresas se deve a uma concepção já vivenciada em países desenvolvidos de que esse será o grande diferencial dos produtos em um futuro próximo. Mas a forma como os executivos brasileiros destinam os recursos ainda é muito criticada e poucos consumidores prestam atenção nas políticas socioambientais na hora de comprar”.
Bolsa Família para exportação – “Isto É Dinheiro” – 05/04
“O mais novo artigo na pauta de exportações brasileira atrai a cobiça global – e não se trata de aviões da Embraer nem de sandálias Havaianas. Dos Estados Unidos à República de Gana, há dezenas de países interessados num produto que exibe bons índices de eficiência, rende dividendos políticos e tem no Banco Mundial um garotopropaganda. É o Bolsa Família”.
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Entrevista: Evelyn Ioschpe
Artigo: Os Desafios do Gerenciamento de Ações de Marketing Social (2008/04)
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