Cláudio Stucchi

O advogado e consultor especialista em Direito do Terceiro Setor, Cláudio Stuchhi, está à frente do projeto Prevenir, uma plataforma eletrônica criada para oferecer consultoria especializada para organizações sociais. A iniciativa aposta na agilidade da internet para realizar o trabalho e a proposta é auxiliar as instituições a fortalecer a gestão, com planejamento, aplicação, avaliação e qualidade em todos os aspetos.

“A profissionalização dos protagonistas das entidades sem fins lucrativos não pode ser mais adiada. Sem dúvida, todos ganharão se investirem na consultoria preventiva. Ganham as instituições, os agentes do poder público e também os usuários dos serviços e benefícios sociais”, destaca.

O projeto, disponível no site http://www.previnerconsultoria.com.br, tem três grandes frentes de atuação: consultoria, cursos e palestras e eventos. Cada categoria conta com diversos serviços que englobam, por exemplo, apoio para elaboração e alterações de estatutos sociais, levantamento do diagnóstico da gestão, entre outros.

A sede da empresa está instalada em Itapetininga (SP) e participam do projeto também Pedro Miranda Torres, educador e filósofo especialista em counseling; Samantha de Carvalho Ladeira, psicopedagoga; e Fernando de Carvalho Ladeira, webdesigner.

A demanda para a criação da instituição, e, conseqüentemente, do site surgiu há dez anos, logo após Cláudio Stuchhi começar a atuar no terceiro setor. Segundo ele, desde o início, era possível perceber as dificuldades enfrentadas pelas organizações sociais, resultado do baixo profissionalismo existente no setor.

“Exercendo a advocacia observei que os dirigentes, pelo fato de serem leigos e voluntários, tinham enormes dificuldades na condução das organizações. Percebi a necessidade de orientações bem específicas nos campos jurídico, contábil e administrativo”, lembra. Segundo ele, a estrutura ideal deve mesclar voluntários e profissionais remunerados.

Por meio do site é possível estabelecer um canal virtual direto com o público-alvo, dinamizando assim a relação entre as pessoas interessadas. “Acreditamos que nosso projeto irá colaborar para o fortalecimento da gestão das organizações sociais, propiciando mais segurança aos dirigentes e às demais pessoas envolvidas no funcionamento delas”, completa.

Outra meta do projeto é contribuir para o processo de mudança conceitual das entidades asilares e garantir o cumprimento dos direitos das pessoas da terceira idade. A ideia é defender a permanência do idoso na família. “O abrigamento institucional deve ocorrer somente em caráter excepcional”, diz.

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