
Empresa ReFábrica usa fibras e garrafas pet para confeccionar roupas e brindes
ReFábrica aposta na utilização de fibra e garrafas PET como matérias-primas e conquista mercado local
A receita que soma sustentabilidade, ousadia e inovação se mostrou mais uma vez eficaz no Distrito Federal. A empresa ReFábrica, instalada na cidade de Taguatinga, surgiu há apenas três meses para agregar mais valor à trajetória da empreendedora Rosicléia Mendes, que há oito anos abriu o primeiro negócio. Mesmo nesse pequeno intervalo, o faturamento médio do novo mercado é de aproximadamente R$ 35 mil.
O diferencial da ReFábrica é a sustentabilidade. A empresa produz roupas e brindes ecológicos a partir de garrafas PET recicladas e misturadas ao algodão. As embalagens PET, feitas de politereflalato de etileno, são 100% recicláveis. A composição química não contém nenhum produto tóxico, pois é formada apenas de carbono, hidrogênio e oxigênio.
Ao passar por um processo industrial, são derretidas a uma temperatura de 180ºC e transformadas em fibras de poliéster. Associadas ao algodão podem ser usadas para confeccionar qualquer peça de vestuário ou acessório. “Percebi que era hora de inovar. Investir no meio ambiente é investir no futuro”, resumiu Mendes.
Antes de iniciar essa nova etapa, a pequena empreendedora participou do projeto Agente Local de Inovação (ALI). Trata-se de uma iniciativa realizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A ideia do projeto é instituir práticas inovadoras em serviços, produtos, processo, marketing ou organizacional nos empreendimentos comerciais.
“Não entendia muito da área em que atuava. Comecei com a cara e a coragem. E quase fechei as portas”, lembrou. O ALI presta consultoria gratuita, com visita a cada dois meses de profissionais capacitados para apresentar soluções de acordo com as necessidades de cada empreendimento de pequeno porte. Um ano após participar do projeto, o faturamento da confecção de Rosicléia Mendes, passou de R$ 8 mil para R$ 80 mil. A produção mensal atualmente gira em torno de sete mil peças.
(Com informações do Sebrae)
Também nessa Edição :
Perfil: Amyra El Khalili
Entrevista: Márcia Soléra
Artigo: Código do futuro
Notícia: Candidatos à próxima eleição têm plano ambiental para orientar proposta de governo
Notícia: Projeto oferece capacitação para profissionais que atuam no terceiro setor
Oferta de Trabalho: Procura-se (09/2012)
Leave a Reply