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Resgate Familiar (2003/06)

January 17, 2021 by admin Leave a Comment

A Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH) desenvolve projetos sem fins lucrativos, que visam promover a reintegração familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social. São crianças que vivem em instituições de abrigo, nas ruas da cidade ou em contexto de violência doméstica, enfrentando quaisquer situações de risco. Trata-se de uma instituição mediadora do relacionamento da criança com a pessoa física que cuida dela, evitando que a criança se torne “filha” de um abrigo.

Neste sentido, a Terra dos Homens fornece acompanhamento psicossocial às famílias, acompanhamento da utilização do subsídio financeiro, desenvolvimento de possibilidades de geração de renda, atendimento preventivo aos irmãos de crianças e adolescentes que estavam nas ruas. Enfim, a ONG trabalha o núcleo familiar como um todo. “Queremos, especialmente, restabelecer a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes separados ou em vias de se separar de suas famílias”, explica Cláudia Cabral, diretora executiva da ABTH.

“Diferentemente do papel assistencialista, não trabalhamos para corrigir erros, mas interagimos na dinâmica das famílias de forma a refletir com elas sobre suas competências”, diz Cláudia. A ONG parte do princípio de que se a família faz parte do problema, ela também pode fazer parte da solução. Este trabalho tem como objetivo facilitar as relações intra-familiares e, paralelamente, promover a integração da família com a sua comunidade.

A atuação ocorre da seguinte forma: duplas de profissionais, formadas por um psicólogo e um assistente social, passam a interferir no sistema familiar “co-construindo-o” com a finalidade de promover e acompanhar o retorno à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes que estavam privadas deste direito por razões diversas – tais como viver em abrigos, situação de rua e violência doméstica, trabalhando as relações para o fortalecimento do sistema familiar.

As principais ações das duplas têm como enfoques: fortalecer e/ou resgatar os laços familiares; estimular o exercício da autonomia e da competência dos responsáveis; promover a reintegração e a manutenção das crianças e adolescentes em suas famílias; viabilizar a (re)inserção das crianças e adolescentes à escola; facilitar a identificação e o estreitamento da relação das famílias com a rede de serviços.

Atualmente, a Terra dos Homens interage com diversas instituições, como a Fondation Terre des Hommes (de Lausanne, Suíça) e organismos nacionais, estatais e privados, como Instituto Holcim, Fundação Avina, Instituto C&A, Alliage Recursos Humanos, Fundação para a Infância e Adolescência do Estado do Rio de Janeiro (FIA), Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social do Estado do Rio de Janeiro, Conselhos Estadual e Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro e diversos Juizados da Infância e Juventude do Rio de Janeiro e de outros estados.

Um dos maiores desafios da instituição é atrair o apoio da iniciativa privada, que atualmente representa apenas 10% dos apoiadores do projeto. “Os convênios com os governos tendem a ser maiores e para que não fiquemos tão dependentes do dinheiro público, precisamos aumentar o número de parceiros da iniciativa privada”, diz. “Acreditamos que a dependência torna-se perigosa quando os recursos de uma entidade são provenientes apenas de uma única fonte ou de alguma outra que represente mais de 50% das necessidades”, completa.

Os projetos futuros visam ampliar a abrangência da ABTH, que tem investido no repasse da metodologia capacitando novos profissionais da área social, com o objetivo de beneficiar um número cada vez maior de crianças e adolescentes. “Como parte desta proposta, estamos dirigindo nossos esforços para a reversão da situação de abrigamento de crianças e adolescentes”, fala Cláudia.

Segundo ela, está sendo realizada uma pesquisa no Rio de Janeiro e em Maceió a fim de saber as reais condições dos abrigos para sua futura adequação aos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Isto implica em fazer este levantamento, capacitar os profissionais dos abrigos na metodologia, aprofundar o conhecimento teórico-prático dos interventores sociais e promover o intercâmbio entre os profissionais de abrigo visando estimular o cumprimento do ECA. “É um dos nossos maiores desafios”, resume.


Site: www.terradoshomens.org.br

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Filed Under: Noticias

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