
Projetos oferecem qualificação profissional para terceiro setor
Curso a distância abordará questões jurídicas, financeiras, contábeis e de comunicação
Tem início no dia 20 deste mês o primeiro curso da Escola Aberta do Terceiro. Trata-se de um projeto social criado recentemente para melhorar a capacitação dos profissionais das entidades dessa área, com vistas a oferecer melhores condições de gestão e profissionalização das entidades de interesse social.
Nessa primeira etapa, a capacitação será de Agente do Terceiro Setor. No formato de ensino a distância, o curso foi elaborado por cerca de 50 docentes voluntários e abordará temas como questões jurídicas, financeiras, contábeis e de comunicação.
O curso é gratuito e contará com ferramentas como: fórum de discussão, agenda, biblioteca, apostila de suporte, provas online, entre outros recursos. Para cada módulo haverá aulas expositivas gravadas em vídeo, textos para leitura, atividades práticas de reflexão, aplicação de conceitos e estudo de caso. As inscrições para essa etapa estão encerradas. De acordo com a instituição, novas inscrições poderão ser feitas em dezembro.
A Escola Aberta do Terceiro foi criada a partir de ideia lançada no 3º Congresso Brasileiro de Fundações e Entidades de Interesse Social, realizado em São Paulo no dia 21 de novembro de 2011. A iniciativa conta com apoio institucional do Conselho Federal de Contabilidade, da Ordem dos Advogados de São Paulo, do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, da Fundação Conrado Wessel, entre outras instituições.
Crédito verde
Também foi lançado o primeiro curso de critérios de elegibilidade para linhas de crédito verde do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo é apoiar os trabalhadores dos intermediários financeiros na identificação e implementação de projetos ambientais que atendam aos requisitos necessários das linhas verdes de crédito do banco.
“Nos cinco anos de experiência trabalhando com linhas verdes por meio dos intermediários financeiros, o BID detectou que uma das principais barreiras enfrentadas pelos bancos no financiamento de projetos ambientais é a dificuldade em identificar adequadamente aqueles que são solventes e ter um impacto positivo ecológico, por exemplo, para reduzir as emissões ou produção de energia renovável”, destacou Diego Flaiban, Senior especialista sênior de Instituições Financeiras do BID.
Ainda segundo ele, a nova ferramenta tem como meta preencher essa lacuna de conhecimento e estabelecer mecanismos para identificar e divulgar os benefícios ambientais dos investimentos. O curso é online e está disponível no site do Instituto Americano de Desenvolvimento Econômico e Social, neste link.
A iniciativa tem quatro módulos que podem ser usados em inglês e espanhol no qual o usuário obtém o conhecimento e ferramentas para determinar se um projeto é de investimentos relacionados com a mitigação da mudança climática e se a sua carteira atende aos requisitos das linhas verdes do BID.
As modalidades de crédito ambientalmente corretas do banco incluem, por exemplo, garantias para os intermediários financeiros na América Latina e do Caribe, que visam promover uma carteira de sub-empréstimos para projetos ambientalmente corretos. Os setores prioritários na decisão da concessão desses empréstimos são projetos de energia renovável, eficiência energética, turismo, transportes, edifícios, florestal e agrícola sustentável, produção limpa e de biomassa.
(Com informações do BID e da Agência Fapesp)
Escola Aberta do Terceiro e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
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