Ações realizadas englobam atividades lúdicas realizadas em parques e zoológico
Iniciativa registra quase 4 mil atendimentos mensais que incluem desde oficinas de aprendizagem a serviços médicos
O Instituto Ápice em Saúde (IAS), uma associação sem fins lucrativos criada em 2005 no Distrito Federal, tem buscado elevar e melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. O trabalho é diverso e inclui serviços de assistência social, cultural, educacional e científica. Entre os projetos em curso, destaque para o Ápice Down, que registra mais de 3,8 mil atendimentos mensais.
“Somos uma legião de voluntários e muitos profissionais que dedicam seu talento e tempo em prol desse projeto”, destaca Andrea Quadros, relações públicas da instituição. Somente pelo Ápice Down são atendidas 120 pessoas por mês, entre crianças e adolescentes, numa média de oito atendimentos por pessoa.
O trabalho ofertado para esses cidadãos está pautado no binômio: saúde e educação. Iniciadas em março do ano passado as atividades para as pessoas com síndrome de Down englobam, por exemplo, fisioterapia, oficinas de aprendizagem especial, espaço de convivência para familiares e rede colaborativa de inclusão profissional, com a formação de um banco de talentos. Vale destacar, ainda, os serviços de pediatria, clínica médica, psicologia, pedagogia e psicopedagogia.
“Nesse projeto específico os problemas prioritários são de ordem sensório-motores e intelectuais. Temos a oportunidade com uma equipe interdisciplinar de estimular essas crianças e adolescentes a adquirem funcionalidade e autonomia”, explica Quadros. Ainda de acordo com ela, a entidade trabalha com a educação continuada e permanente “para que além de sensibilizar, mobilizar e capacitar, possamos ter como resultado a prevenção, podendo evitar vários distúrbios”.
Instalada em Águas Claras, a instituição está orientada para desenvolver iniciativas de prestação de serviços comunitários. Somados todos os atendimentos, o número pula para 2,5 mil pacientes, provenientes de diversas áreas do Distrito Federal. Segundo Quadros, os bons números é resultado de uma “combinação única de teoria e prática, tendo como principais desfechos a funcionalidade humana, a autonomia e o empoderamento da pessoa com deficiência”.
O trabalho objetiva, ainda, difundir conhecimentos sobre a promoção de saúde e prevenção de doenças. Nesse sentido são realizadas reuniões científicas e conferências, com a proposta de estimular o intercâmbio de profissionais de diversas áreas. As ações são realizadas hoje por 20 colaboradores, mas segundo Quadros, o número de apoiadores é significativo, o que possibilita a arrecadação de recursos para a manutenção das atividades.
Exemplo é o Instituto de Educação Espírita de Brasília (IEE) que cede o espaço para instalação da clínica, que funciona em tempo integral, e das salas de aula. Em contrapartida, o IAS, por meio do Centro de Reabilitação Julia Quadros (que atende a todas as patologias neurológicas e pessoas de todas as idades), oferece assistência integral aos alunos do IEE que apresentem algum tipo de deficiência.
Algumas sociedades médicas como a de Pediatria e a de Cirurgia também apoiam o instituto por meio de patrocínios e sessão de uso de salas e auditórios para eventos como jornadas e seminários promovidos pelo Ápice. Os fins lucrativos desses eventos são cedidos integralmente ao instituto.
“Temos também o apoio do projeto Especialista Solidário da Saúde, que são profissionais de várias especialidades que doam em suas clinicas consultas e procedimentos médicos”, completa Quadros.
Entretanto, ela lembra que para esse ano a meta é aumentar os atendimentos e contar com profissionais exclusivos do Ápice e em período integral para atendimentos das 08h às 18h diariamente, inclusive aos sábados. Para tanto, a instituição necessita de parceiros que assumam o instituto como responsabilidade social.
Instituto Ápice em Saúde – Telefones: (61) 9112-0971 e 9111-5717
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