Os Correios estão presentes em todos os cantos do país
Uma empresa solidária: infra-estrutura e tradição fazem dos Correios uma referência em projetos sociais no Brasil. Iniciativas como o Banco Postal, o Carteiro Amigo da Criança, além de diversas ações de voluntariado fazem dos Correios uma das maiores empresas brasileiras voltadas para ações de responsabilidade social.
Integrar 170 milhões de pessoas por meio da comunicação postal, numa área de 8,5 milhões de km2, é a bandeira da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). A empresa cresceu ao ritmo do desenvolvimento do país, como forma de assegurar presença no dia-a-dia dos brasileiros. O resultado dessa busca permitiu a formação de duas vantagens competitivas – a maior estrutura logística nacional e a maior e mais capilarizada rede de atendimento. Bom para a empresa, melhor para o Brasil, que tem na ECT um recorrente aliado nas ações em prol da cidadania e do bem-estar social.
“A multiplicidade de atendimentos dos Correios em projetos de alcance social vem se acentuando”, confirma o diretor comercial, Roberval Borges Corrêa. E pode se acentuar ainda mais. Por determinação do ministro das Comunicações, Miro Teixeira, a empresa tem participado de reuniões de explanação do projeto Fome Zero, para o qual pode ser disponibilizada a diferenciada infra-estrutura logística de captação e distribuição dos Correios.
Os Correios são reconhecidos por dar apoio a projetos em prol de um Brasil mais justo e solidário. Não se trata de mero assistencialismo. Muitas das ações configuram empreendimentos vantajosos também do ponto de vista exclusivamente empresarial. O Banco Postal, por exemplo, nasceu para democratizar os serviços financeiros a um público que não tinha acesso a banco. A iniciativa de inclusão social resultou num negócio capaz de atrair um parceiro do porte do Bradesco. Antes da implantação do Banco Postal, os Correios já prestavam serviços financeiros básicos por meio do Vale Postal e Cheque Correios, modalidades de transferência de valores para a população “desbancarizada”.
Raciocínio semelhante se aplica ao Programa Nacional do Livro Didático. O desafio anual que o Ministério da Educação delega aos Correios consiste em entregar toneladas de material didático às escolas públicas de ensino fundamental do país. Só em 2002, 32 milhões de alunos de 160 mil escolas foram beneficiados. Essa operação gigantesca – considerada a maior do mundo no gênero – tem permitido à empresa desenvolver com sucesso sua inteligência logística. No ano passado, pela atuação no projeto, os Correios conquistaram o World Mail Awards, premiação aos destaques do setor postal mundial.
Além da educação, a reforma agrária também conta com a participação dos Correios. Por meio de suas agências, o serviço postal disponibiliza, recebe e confere o preenchimento dos formulários de inscrição de interessados em assentamentos oferecidos pela União. Esses documentos são então encaminhados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De dezembro de 2000 até janeiro deste ano, o Incra recebeu mais de 1 milhão de inscrições. Os Correios estão presentes também na vida de quem já foi assentado, mas ainda não regularizou suas terras: por meio das agências postais, o Incra envia ao ocupante das glebas o Título de Domínio da Terra, documento que precede a concessão da escritura de posse definitiva. Quinze mil cidadãos foram beneficiados.
A admirável infra-estrutura permite que os Correios absorvam não só programas permanentes, mas também gigantescas tarefas pontuais, de duração limitada, mas que dizem respeito a grande parte da população. É o caso da recente megaoperação dos Termos de Adesão do FGTS, o maior acordo coletivo trabalhista da história brasileira. A ECT foi convocada para distribuir formulários de adesão, captar os termos preenchidos, imprimir e distribuir extratos e avisos de contas. Até dezembro deste ano, 40 milhões de termos de adesão serão captados e espera-se distribuir 80 milhões de extratos/avisos de conta.
A maioria dos brasileiros procura a ECT não só para mandar ou receber cartas, mas para buscar serviços públicos como solicitação de CPF, entrega de declaração de imposto de renda ou pagamento de contas. Para Roberval, o vínculo se fortalecerá mais ainda com a abertura de terminais CorreiosNet de acesso público à web. A iniciativa visa à universalização do acesso à web e permitirá a qualquer cidadão ter um endereço eletrônico permanente. “A visão dos serviços sociais da ECT, que já era marcante, vai ser acentuada com as novas estruturas”, comenta.
Além disso, são realizadas diversas ações voluntárias por comitês constituídos de empregados, outros colaboradores, familiares e aposentados da empresa. Trata-se do projeto Voluntariado & Cidadania, que catalisa todas as iniciativas de solidariedade originadas na empresa. Focado na inclusão social, o projeto atua nos segmentos de segurança alimentar, educação, inclusão digital, saúde, cultura, cidadania, geração de trabalho e renda, meio ambiente, esporte, habitação, desenvolvimento rural e parcerias solidárias. “Aqui, as ações de cidadania sempre existiram, algumas individuais e outras desenvolvidas em grupo. Faltava apenas sistematizá-las”, diz Edit Gorski Corá, assistente social e gestora do projeto.
Em 2001, levantamento feito nas Diretorias Regionais (DRs) mostrou que 13 delas desenvolviam algum tipo de ação filantrópica ou voluntária, porém de modo isolado e fragmentado. Em 2002, além de monitorar a evolução dessas ações, os Correios iniciaram os estudos para implantação de projeto de envergadura nacional, que permitisse intercâmbio de experiências e a amplificação de ações locais bem-sucedidas. Uma ação importante ocorreu em dezembro, o Dia Nacional de Mobilização Social dos Correios: com participação de 23 DRs e da Administração Central, a iniciativa mobilizou 7.500 voluntários, beneficiando 20 mil pessoas de 119 instituições filantrópicas de 71 cidades. Tais números e estatísticas revelam, certamente, a inclinação que os Correios demonstram para ações de Responsabilidade Social.
Site: www.caixa.gov.br
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