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População em sério risco no Distrito Federal

novembro 12, 2020 by admin Leave a Comment

Cimenteira acusada de comprometer a saúde de vários moradores da região da Fercal, no DF

Cimenteira acusada de comprometer a saúde de vários moradores da região da Fercal, no DF

Fábricas de cimento de Sobradinho, usinas de compostagem e de asfalto, depósitos de pesticidas, postos de combustível e outros locais são apontados como vilões da poluição de Brasília em relatório do Ministério da Saúde obtido com exclusividade pelo Caderno Brasília, depois que a reportagem pediu a intervenção do deputado distrital Augusto Carvalho (PPS/DF). No relatório parcial em mãos da reportagem, 17 pontos de grave poluição do ar, do solo e da água estão identificados. Há duas semanas o Caderno Brasília revelou que são 24 os pontos apontados pelo Ministério da Saúde no relatório completo encaminhando à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Semarh). Os dois órgãos se recusam a informar quais são estes pontos de contaminação.

O deputado recebeu a reportagem com perplexidade: “É como imaginar o vazamento de Chernobyl na ex-União Soviética, onde se tentou segurar as informações, até o último momento, quando milhares de pessoas já tinham morrido”, comentou Augusto Carvalho, depois de ler as denúncias da existência dos pontos de grave poluição escamoteados pelos órgãos dos governos federal e distrital.

Com as matérias nas mãos, o deputado decidiu enviar um ofício com cópias das publicações referentes ao assunto, pedindo a intervenção do Ministério Público para que sejam tomadas as medidas adequadas pelo zelo à saúde da população. No ofício, o deputado esclarece que a população precisa tomar conhecimento sobre o assunto para que possa se prevenir.

Augusto Carvalho conseguiu localizar parte do estudo “sigiloso” relatório do Ministério da Saúde. O material, repassado imediatamente à redação do Caderno Brasília, contém 17 dos 24 pontos de contaminação identificados no trabalho. De acordo com o levantamento, as principais áreas atingidas são Brasília, QL 06 do Lago Sul, e as satélites de Ceilândia, Planaltina, e Sobradinho, sendo esta última a cidade onde se encontrou o maior número de problemas.

A diretora da Vigilância Ambiental em Saúde do DF, Mírian dos Anjos Santos, tentou explicar os motivos que levaram os órgãos responsáveis a segurar os resultados do estudo. Segundo ela, o relatório é um estudo preliminar que, nesse momento, está parado e deve ser retomado em março. Aí então, as empresas responsáveis pelas áreas atingidas serão notificadas e, só depois desse procedimento, serão divulgadas as áreas de contaminação. Essas declarações só fazem agravar, ainda mais, a omissão do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde e da Semarh, uma vez que as questões de saúde e ambientais ficam em segundo plano, em detrimento dos interesses dos empresários.

Acionado pelo deputado Augusto Carvalho, o promotor de Defesa do Cidadão do Ministério Público, Diaulas Costa Ribeiro, considerou a questão gravíssima e afirmou que vai requisitar o relatório completo ao Ministério da Saúde e à Semarh para ter uma noção mais ampla. “Muitos desses problemas são antigos, o lixão por exemplo. Vou requisitar o documento e, de posse dele, requisitar outros promotores e fazer um trabalho conjunto” afirmou Diaulas Ribeiro. Feito isso, ministério e secretaria terão 10 dias para apresentar respostas.

Contaminação de fábrica de cimento prejudica saúde de moradores em Sobradinho

Há 20 dias, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) notificou a fábrica de cimento Ciplan Cimento Planalto SA, na DF 205, próxima a Sobradinho, motivado por denúncias de moradores que enfrentam diversos tipos de problemas de saúde devido ao contato com o pó de cimento. A Ciplan deve ser um dos motivos da contaminação por pó de extrato de calcário, originado da britagem e fabricação de cimento, que está no relatório “sigiloso” do Ministério da Saúde. As chaminés da fábrica soltam, a céu aberto, um pó que invade as casas e escolas, como acontece no Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, que fica em frente à fábrica.

A secretária da escola, Raquel Galvão, relata como é a convivência com a Ciplan. Segundo ela, a agressividade do pó tem tirado os professores e alunos da sala de aula. O pó atinge, principalmente, o sistema respiratório, ocasionando problemas de rinite, sinusite, bronquite e falta de ar. “Os professores e os alunos vivem de atestado médico. Nós já tivemos professores com problemas sérios de voz e outra funcionária precisou fazer uma drenagem nos pulmões”, conta a secretária.

O pó de cimento pode ser tirado a rodo do pátio da escola. Os problemas não param por aí. A fábrica faz explosões na rocha de calcário três vezes ao dia e, em alguns momentos, pedras são atiradas na escola com uma força que chega a furar as paredes. Por sorte, nenhum aluno foi atingido. A secretária explica que é difícil mobilizar a comunidade para que providências sejam tomadas por parte da fábrica e do Governo, porque a Ciplan é a empregadora mais forte da região.

A estrutura do prédio da escola também já está comprometida devido às explosões na pedreira. Um bloco, que foi construído há três anos, está rachado. Na cozinha, azulejos e lâmpadas não param no lugar. Apesar da névoa cinza que cobre a comunidade e da quantidade de pó dentro das casas e da escola, a Semarh informou, por meio da sua assessoria, que a fábrica tem licença de funcionamento e que existe, por parte da secretaria, uma fiscalização periódica que monitora o controle da fumaça emitida.

A situação da comunidade é ainda mais crítica. A secretária da escola afirma que não há assistência na área de saúde por parte do Governo. Na região existe apenas um posto de saúde que se encontra sem médico e sem enfermeiro. Uma vez por semana, um médico ginecologista vai ao local. Pediatra, clínico geral e otorrino são especialistas que, segundo os moradores, nunca apareceram. A atendente de enfermagem do posto, Terezinha dos Anjos, confirma que a comunidade sofre com os problemas decorrentes da fábrica. “Já existem pessoas com problemas crônicos, principalmente os idosos, que sofrem com casos de bronquite”, relata.

O gerente executivo do Ibama/DF, Francisco Palhares, disse que a empresa foi notificada há 20 dias. Ele conta que foram feitas recomendações para minimizar a emissão de pó por meio da umidificação do extrato. Segundo ele, se as recomendações não forem atendidas, é possível que seja revisto o processo de licenciamento da fábrica, que está instalada no local há mais de 30 anos.


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