Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Pretensioso, projeto quer fazer do país eco-modelo – “Folha de S. Paulo” – 08/11/2007
“No dia 10 de setembro de 2007 foi anunciado, em meio às ruínas de Cyrene, o “maior projeto regional de desenvolvimento sustentável do planeta”. Chamado de Declaração de Cyrene, o plano pretende conservar e desenvolver uma região de 5.500 km2 entre a costa mediterrânea e as Montanhas Verdes (Jebel al-Akhdar).Quem assinou a declaração foi Saif al-Islam Gaddafi, filho e provável herdeiro político de Muammar Gaddafi”.
Flórida busca mais negócios com Brasil – “Gazeta Mercantil” – 05/11/2007
“Etanol e aviação entre os principais interesses de missão comercial que chega hoje. Uma missão com mais de 200 representantes de empresas, chefiada pelo governador da Flórida, Charlie Crist, inicia hoje em São Paulo uma série de eventos com o objetivo de ampliar a relação comercial daquele estado norte-americano com o Brasil. No ano passado a corrente de comércio bilateral somou US$ 11,5 bilhões e a meta para 2007 e ir além de US$ 12 bilhões, especialmente com o aumento dos negócios nas áreas de energia alternativa e de aviação comercial. Na esfera pública, Crist deve assinar hoje, com o governador de São Paulo, José Serra, memorando de entendimento para cooperação nas áreas de segurança, biocombustíveis e desenvolvimento sustentável”.
Escola ecológica no circuito Terê-Fri – “O Globo” – 01/11/2007
“O tão em voga desenvolvimento sustentável é prática no Centro Interescolar Agrícola José Francisco Lippi, com 980 alunos. Situado no circuito Terê-Fri, o colégio estadual é uma atração. Eles têm até uma estação agroclimatológica, onde aprendem a ler dados que servem a órgãos de meteorologia e pesquisa.Há também uma horta voltada para a fruticultura, cujas espécies, cuidadas pelos estudantes, viram merenda escolar; um biodigestor capaz de produzir energia a partir do gás e da fermentação de restos orgânicos; uma estufa de plantas ornamentais, que serve às aulas de paisagismo e contribui para a decoração da escola; e uma estufa voltada especificamente para a preservação das bromélias nativas da região”.
Mercado estratégico para a Shell – “Gazeta Mercantil” – 31/10/2007
“A companhia petrolífera holandesa Royal Dutch Shell considera o mercado chinês um dos mais importantes para a sua nova estratégia de negócios, informou ontem a agência oficial chinesa “Xinhua”. Para o diretor-executivo da companhia, Rob Routs, em visita à China, a abertura do mercado chinês e sua estratégia de desenvolvimento sustentável deram grandes oportunidades à Shell para expandir seu negócio”.
Ambientalistas defendem CPI – “Correio Braziliense” – 31/10/2007
“A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o requerimento que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o desmatamento na Amazônia. A partir de hoje, os parlamentares que defendem as causas ligadas ao meio ambiente, liderados pelo deputado Nilson Pinto (PSDB-PA), começarão a coletar assinaturas para garantir a instalação da comissão”.
Na Suécia, homens são os maiores poluidores – “O Globo” – 30/10/2007
“Poluir é coisa de macho. Ao menos na Suécia. Um relatório do governo diz que uma “pequena parcela” dos homens é responsável pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa no país. O estudo, de 90 páginas, analisa como as ligações entre as diferenças de sexo podem ser um pré-requisito para um desenvolvimento sustentável. Segundo o documento, as mulheres vivem de forma mais harmônica com o planeta do que os homens, deixando menos pegadas ecológicas (agressões ao meio ambiente causadas por atividades do dia-a-dia). O estudo mostra que, em 2006, o trânsito causou 30% das emissões de CO2 no país, que possui quase sete milhões de carros em circulação. Apenas 1,7 milhão dessa frota é dirigida por mulheres. A maioria dos motoristas na Suécia é do sexo masculino”.
Alemanha conta com a eficácia das “mittelstands” – “Valor Econômico” – 30/10/2007
“Mittelstands. A palavra que no alemão é usada para definir companhias de médio porte ultrapassou literalmente seus limites e hoje encontra uma definição longe dos critérios de tamanho, número de empregados ou faturamento. As mittelstands alemãs viraram sinônimos de modelo de eficiência. Elas fazem parte de uma cultura empresarial que desfruta de boa relação entre o senso de propriedade, que é geralmente de caráter familiar, e o de desempenho, que na grande maioria dos casos segue os melhores critérios de profissionalismo, gerenciamento e responsabilidade social”.
Brasil Telecom quer entrar no ISE – “Gazeta Mercantil” – 29/10/2007
“A Brasil Telecom (BrT) operadora de telefonia fixa e celular nas regiões Sul e Centro-Oeste, poderá fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa ainda este ano. “A empresa fez um trabalho forte para se candidatar à nova carteira de empresas do ISE, que entrará em vigor no dia primeiro de dezembro”, informou Fabio Moser vice-presidente de governança e assuntos corporativos da BrT. A companhia já respondeu todos os questionários para acesso ao ISE e Moser acredita que ela será a primeira do setor de telecomunicações a integrar o índice de sustentabilidade. O próximo passo será ocupar um lugar no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI World), acrescentou. Atualmente o DJSI World é composto por 318 empresas de 23 países, das quais apenas seis brasileiras: Aracruz, Bradesco, Itaú, Itausa, Cemig e Petrobras”.
Sadia inaugura a estação de tratamento no Distrito Federal – “Gazeta Mercantil” – 29/10/2007
“O investimento da companhia nessa empreitada é da ordem de R$ 3,5 milhões. Ecoeficiência não é novidade para as empresas que de fato se preocupam com a questão ambiental em suas atividades. É o caso da Sadia que, dando continuidade a um longo programa de desenvolvimento sustentável, acaba de inaugurar uma nova estação de tratamento de efluentes (ETE) na fábrica do Distrito Federal. O investimento da empresa nessa ETE, localizada em uma área de 11.240 metros quadrados, é da ordem de R$ 3,5 milhões”.
Novo paradigma corporativo, tema ainda carece de medidas e objetividade – “Valor Econômico” – 29/10/2007
“Embora ainda haja muita dúvida sobre o que são e como se administra, os intangíveis já entraram para a agenda dos executivos. Pesquisa realizada pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) mostra que houve unanimidade em torno da afirmação que os “ativos intangíveis têm cada vez mais valor”. O tema está entre os apontados como de grande impacto nas corporações, segundo a percepção dos 561 executivos ouvidos pela fundação, junto de questões como desenvolvimento de parâmetros competitivos (benchmarking) e responsabilidade social”.
Sustentabilidade precisa envolver toda a corporação – “Valor Econômico” – 26/10/2007
“Criar uma estratégia de sustentabilidade dentro de uma grande empresa exige um esforço para repensar o próprio negócio. Em alguns setores, contudo, essa aposta é crucial para tornar as operações mais competitivas e diminuir o potencial de conflitos entre as companhias e a sociedade. Empresas que atuam no setor de infra-estrutura, por exemplo, já têm entre seus princípios de governança corporativa estratégias de proteção ao meio ambiente e responsabilidade social”.
Iniciativas dependem de apoio do nível mais alto – “Valor Econômico” – 26/10/2007
“Embora o tema da sustentabilidade tenha ocupado espaço na mídia e a mente dos executivos, implementar uma estratégia que atenda premissas ambientais e sociais dentro de uma empresa ainda representa uma dificuldade. Não basta dominar o vocabulário ou os conceitos básicos do tema. O diretor de sustentabilidade da KPMG, Alexandre Heinermann, conta que não são poucas as empresas que começam a lidar com as questões sustentáveis de “trás para frente”. Decidem, primeiro, elaborar um relatório socioambiental contendo algumas experiências para depois iniciarem uma análise mais aprofundada de seus processos produtivos e impactos sociais. ‘O relatório deve ser resultado de uma ação efetiva’, diz”.
Nos EUA, estímulo à produção de álcool custará US$ 11 bi – “Valor Econômico” – 24/10/2007
“Os investimentos feitos pelos Estados Unidos para estimular a produção doméstica de etanol vão superar os gastos do governo com subsídios agrícolas a partir do próximo ano, num reflexo da enorme importância política que a indústria alcançou nos EUA nos últimos anos. De acordo com um estudo divulgado ontem em Washington, os EUA deverão gastar neste ano US$ 8,4 bilhões com subsídios à produção de etanol e US$ 11 bilhões no ano que vem, quando se espera um aumento na produção americana com a entrada de novas usinas em operação”.
Amazônia terá teste de fogo em 2008 – “Folha de S. Paulo” – 24/10/2007
“As eleições municipais do ano que vem e o aquecimento da economia serão um “duplo teste de fogo” para a continuidade do combate ao desmatamento na Amazônia, avaliou ontem a ministra Marina Silva (Meio Ambiente). Medidas adicionais de controle do problema serão discutidas na sexta-feira com representantes dos ministérios da Defesa, da Justiça, do Desenvolvimento Agrário e da Casa Civil, anunciou a ministra, sem adiantar detalhes de futuras “intervenções”, sobretudo em Rondônia. O desmatamento no Estado cresceu 602% no mês passado, em comparação com setembro de 2006, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgados na semana passada”.
Especialista defende outras fontes de energia para a construção civil – “Valor Econômico” – 23/10/2007
“Lançado recentemente pelo programa de Meio Ambiente da ONU (Unep, na sigla em inglês), o estudo “Buildings and Climate Change” (edificações e mudanças climáticas) revelou que a construção civil responde por 30% a 40% do consumo de energia do mundo, se considerado o ciclo de vida completo: da produção da matéria-prima ao momento da demolição. É quase o dobro do setor automotivo, visto como vilão das emissões dos gases-estufa. “A primeira fase do Protocolo de Kioto não previu incentivos para a construção civil reduzir suas emissões de carbono. Isso deveria constar nas normas pós-2012”, defendeu a arquiteta finlandesa Kaarin Taipale, no Fórum sobre Construção Sustentável, promovido pela Ecolatina, no dia 19. Ex-presidente da Iclei – Governos Locais Sustentáveis, que reúne mais de 500 municípios no mundo, líder do Grupo de Trabalho para Edifícios e Construções Sustentáveis de Marrakesh, instituído pela Unep em 2002, e membro da Fundação Holcim para o Desenvolvimento Sustentável, Kaarin concedeu esta entrevista ao Valor”.
Emergentes terão que adotar meta de emissão de gás, diz Brundtland – “Valor Econômico” – 23/10/2007
Para a norueguesa Gro Harlem Brundtland, 68 anos, não há tempo a perder: os países emergentes devem se comprometer com metas de corte de emissão de gases-estufa nas negociações sobre o futuro do Protocolo de Kyoto. “Basta pensar no mundo daqui a 20 anos. Não é inteligente olhar para a China, que será um emissor muito maior que os Estados Unidos, e dizer que nada deve acontecer ali.” Na próxima reunião internacional sobre mudanças climáticas, em Báli, em dezembro, algo deve sair do forno. “A Indonésia não terá as soluções, mas abrirá as portas”, diz a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, a OMS. ‘Temos que encontrar meios para que países em estágios diferentes de desenvolvimento encontrem maneiras diferentes de contribuir’.”
Tigre faz parcerias para promover a agenda de conservação da água – “Valor Econômico” – 23/10/2007
“A fabricante de tubos e conexões Tigre tem colocado a água como o seu principal foco na área de responsabilidade social. Conhecedora do assunto pela própria produção de itens usados em sistemas de distribuição e irrigação, a empresa vem fazendo esforços para que a água também faça parte dos debates sobre o aquecimento global e saúde pública. “Hoje em dia muito se fala sobre a falta de energia, mas a questão da água ficou paralisada. Às vezes, as pessoas pensam em construir um prédio com conservação de energia e não pensam na água, acabam supondo uma boa coleta e um bom tratamento de esgoto, e em geral não temos isso no Brasil”, destaca Wilson Passeto, gerente de relações institucionais da Tigre”.
Lições de vida que se aprendem no asfalto – “Valor Econômico” – 23/10/2007
“Educação ambiental, saúde de caminhoneiros, incentivo à doação de sangue, cultura levada a comunidades carentes até mesmo de uma sala de cinema, pré-natal para gestantes, ajuda na busca por crianças desaparecidas. O tema ainda é relativamente recente, mas os projetos de responsabilidade social se multiplicam pelas concessionárias de rodovias de todo o país, beneficiando os usuários e as populações dos municípios localizados ao longo das estradas brasileiras. A diversidade dos programas mostra ainda que as empresas incorporaram ações envolvendo desde os funcionários até parcerias com órgãos públicos municipais, abrangendo um número cada vez maior de pessoas”.
Fundação Bradesco chega a Harvard – “O Estado de S. Paulo” – 23/10/2007
“A Fundação Bradesco, criada há 50 anos por Amador Aguiar, será estudo de caso dos alunos da Universidade de Harvard no próximo ano. O estudo que servirá de base à turma – ‘Os desafios da Fundação Bradesco: fazendo a diferença no sistema educacional brasileiro’ – será apresentado hoje, na sede da Fundação, por Christine W. Letts, diretora de Harvard. A Fundação Bradesco é considerada por especialistas o primeiro programa de responsabilidade social do País. Para 2007, estão previstos investimentos de R$ 189 milhões na rede, que conta com 40 escolas de ensino fundamental, médio e profissionalizante”.
Novos usos fazem o lixo ser motor de negócios – “Valor Econômico” – 23/10/2007
“Resíduo não é passivo ambiental. É ativo no lugar errado. Com essa premissa começam a se multiplicar no Brasil iniciativas empresariais que fazem do lixo a matéria-prima para novos negócios, constatou-se na 7ª edição da Ecolatina – Conferência Latino Americana sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social, promovida em Belo Horizonte (MG), em meados de outubro. Caso emblemático é o da Embafort, fabricante de embalagens industriais fundada no Paraná, em 1988, pelo engenheiro florestal Humberto Cabral. “Voltei de uma temporada na Amazônia, chocado com o ritmo do desmatamento. Tinha um capital de apenas cem reais, mas quis criar um negócio que evitasse a derrubada de árvores nativas. Hoje, temos um portfólio de 2,5 mil itens e clientes em 112 países”, conta”.
Potencial desperdiçado – “O Globo” – 21/10/2007
“Apesar de o Brasil ter grande potencial para investir em fontes alternativas para ampliar a capacidade de geração de energia do país — e, assim, fugir do risco de apagão elétrico — o governo não pretende apostar, tão cedo, em opções que fujam do modelo tradicional, como a energia eólica. De acordo com o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, as usinas hidrelétricas ainda são prioridade, ao lado, em menor escala, das termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar”.
Em paz com a natureza – “Correio Braziliense” – 21/10/2007
“Ecologia é a palavra da moda. Conceitos como o de sustentabilidade ganharam as manchetes com a repercussão das notícias sobre o aquecimento global e, desde então, buscam-se alternativas no dia-a-dia para proteger o meio ambiente. Arquitetos da cidade também entraram na onda verde. Para o bioarquiteto Sérgio Pamplona, mais do que modismo, aderir à nova postura deve ser uma ação urgente. “A casa precisa se encaixar no meio em que está, com mais sabedoria e menos impacto.” Desde o começo dos anos 90, Pamplona busca reduzir o impacto na natureza sempre que começa um projeto. Segundo ele, faz pouco tempo que a arquitetura sustentável deixou de ser “coisa de maluco” e passou a ser vista com bons olhos por profissionais e clientes. Mas ainda é preciso muita pesquisa em busca dos melhores materiais e das técnicas mais eficientes”.
Com gás e sem açúcar – “Veja” – 20/10/2007
“Três anos atrás, o irlandês Neville Isdell fruía sua aposentadoria sob o sol do Caribe quando foi chamado para assumir a presidência da Coca-Cola. A empresa vivia sua maior crise desde a fundação, em 1886. Os números espetaculares dos anos 80 e 90 – quando o valor de mercado da empresa se multiplicou por 36 – haviam ficado para trás. Isdell, um ex-executivo da Coca-Cola que por duas vezes fora preterido para o posto de número 1, topou o desafio. Trocou a bermuda pelo paletó e desde o ano passado a empresa voltou a crescer. Na quarta-feira, anunciou lucros 13% maiores no trimestre. O desafio de Isdell, no entanto, é mais complexo do que dar novo impulso à marca mais valiosa do mundo: como continuar a crescer quando seu principal produto, o refrigerante, vive sob patrulhamento em tempos eco-diet-politicamente corretos? “O açúcar é parte da vida”, diz. “A questão é quanto se consome.” Isdell, 64 anos, falou a VEJA durante sua visita a Brasília, há duas semanas. Assim que iniciou a entrevista, pediu uma Coca Zero. Durante os noventa minutos de conversa, bebeu apenas dois goles. Mas não largou a garrafa em momento algum”.
IPCC: mais participação do Brasil – “O Globo” – 19/10/2007
“Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que todos os homens são iguais perante a lei. Para o cingalês Mohan Munasinghe, vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), esse mesmo princípio de igualdade deve ser aplicado nas relações entre os países e a luta contra o aquecimento global. Segundo Munasinghe, que é físico e economista, num mundo posterior ao Acordo de Kioto, que limita as emissões de CO2 e expira em 2012, todos devem participar igualmente, inclusive o Brasil”.
Espanhóis vão ampliar investimentos em projetos no Brasil – “Gazeta Mercantil” – 19/10/2007
“As 18 companhias espanholas que atuam no Brasil já colocaram US$ 72 milhões em projetos de responsabilidade social no País e tem planos para ampliar seus investimentos no setor. A informação foi dada, ontem, durante seminário organizado pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil, por representes das empresas entre elas Telefônica, Santander, OHL, Sol Meliá e Endesa. A manutenção pelo governo da taxa básica de juros no patamar de 11,25% ao ano, esta semana, não foi percebida pelos espanhóis como uma mudança nos rumos política econômica e não afeta os planos de investimentos das companhias espanholas no Brasil”.
Terceira onda renova os conceitos – “Valor Econômico” – 18/10/2007
“Tal como certas palavras que se desgastam e perdem a força, os conteúdos também se transformam e evoluem na forma de novos conceitos. A responsabilidade social como conteúdo passa por essa transição e começa a acumular um novo conceito – o da sustentabilidade. Para Cláudio Boechat, gerente de projetos da Fundação Dom Cabral, a sustentabilidade seria uma terceira onda de uma série de conceitos que entrou em cena a partir de 1992, quando as empresas experimentaram uma fase de euforia com os programas de qualidade, que prometiam aproximação maior e melhor com os clientes. A palavra qualidade passou a ser utilizada até por empresas que não refletiam essa preocupação. Foi aí que a palavra se desgastou, o conceito envelheceu e as necessidades tomaram outro rumo”.
Mais empresas aderem ao balanço social – “Valor Econômico“ – 18/10/2007
“O crescente interesse corporativo pelos balanços sociais faz a sustentabilidade ganhar status de área de gestão em lugar de continuar como estratégia de marketing do bom-mocismo. No entanto, a tendência embute uma questão aparentemente simples, mas que se revela tão desafiadora quanto recente: como medir e prestar contas da responsabilidade social? A melhor resposta vem da Global Reporting Initiative (GRI), um organismo internacional criado em 1997 para desenvolver uma metodologia de balanços sociais e relatórios de sustentabilidade. Acesso fácil, abrangência, visão inovadora e uma rede planetária de colaboradores, como o Instituto Ethos no Brasil, têm ajudado a GRI a ocupar o espaço vago de padrão mundial. Apesar de modesta em termos absolutos, a quantidade de empresas que usa as diretrizes como referência vem aumentando a um ritmo surpreendente: o número saltou de 50, em 2000, para 1250 neste ano, de acordo com dados da organização”.
Sistema da ABNT pode certificar as empresas – “Valor Econômico” – 18/10/2007
“Ao mesmo tempo em que corre o processo de análise da viabilidade de a ISO publicar um guia de orientação sobre responsabilidade social, a ABNT antecipou-se e lançou, no final de 2004, a NBr 16001, caracterizada como um sistema de gestão com possibilidade de certificação por agência acreditadora oficial. “Neste caso, o sistema de gestão prescreve processos de definição, avaliação de cenários, registros que devem ser mantidos do ponto de vista da responsabilidade social. A gente certifica o sistema de gestão de uma empresa que atua com responsabilidade social. O fato de a empresa ter o certificado da 16001 é um indício de que ela dispõe de boas práticas, mas não é um atestado de que ela seja socialmente responsável”, explica Cláudio Guerreiro, coordenador de relações com a ISO da ABNT. A norma brasileira é uma das primeiras no mundo. Segundo Guerreiro, não chegam a dez os países com documento semelhante. Até o momento, apenas duas empresas, a Serasa e a Unimed Blumenau, foram certificadas na NBr 16001”.
ISO 26000 vai ter caráter abrangente – “Valor Econômico” – 18/10/2007
“Em novembro, entre os dias 3 e 9 em Viena (Áustria), vai acontecer a próxima reunião do grupo de trabalho criado para elaborar a ISO 26000, norma internacional sobre responsabilidade social, a mais abrangente e polêmica de que se tem notícia nos 60 anos da ISO, a organização responsável por estabelecer padrões internacionais, quase sempre técnicos. Pelo cronograma da entidade, o guia de diretrizes sobre responsabilidade social será publicado em novembro de 2009. É a primeira vez que a ISO deixa o campo técnico. “É uma evolução”, afirma Cláudio Guerreiro, coordenador de relação ISO da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que representa o Brasil na entidade internacional desde a fundação. “A ISO evoluiu com as normas de qualidade, depois com meio ambiente e, agora, começa a tratar de outros assuntos mais abrangentes”, observa o coordenador”.
Motor de idéias – “Valor Econômico” – 18/10/2007
“Parece que aquele belo dia chegou. Os princípios de responsabilidade social e sustentabilidade já modificam hábitos de gestão e impulsionam novos processos nas empresas. “A consciência do aquecimento global e a percepção crescente de que é necessário criar um novo modelo de gestão e de desenvolvimento que reduza o impacto da atividade econômica sobre as mudanças climáticas, com inclusão social, põe na mesa das empresas o desafio da inovação. É preciso inventar, reinventar e criar de novo, se preciso for, processos, produtos e serviços de consumo perene”, afirma Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos”.
Empresas começam a cuidar melhor da reputação – “Valor Econômico” – 15/10/2007
“Há dois anos intensificou-se, no mercado brasileiro, a busca por profissionais de comunicação e assuntos corporativos, incluindo programas de responsabilidade social e relações com investidores. É uma evidência de que, mais do que antes, as empresas estão preocupadas em fortalecer sua imagem e reputação junto aos “stakeholders”, que são os diversos públicos internos e externos que investem no sucesso da empresa ou têm algo a perder com seu fracasso. Isso abrange empregados, clientes, acionistas, funcionários, fornecedores (incluindo bancos e alianças estratégicas), a sociedade em geral e o Estado, como coletor de impostos e fornecedor de ordem e infra-estrutura”.
Nokia-Siemens cria modelo para baixa renda – “Gazeta Mercantil” – 15/10/2007
“Os dois bilhões de usuários de celular que restam têm menos de 4 dólares para gastar por mês. A Nokia-Siemens desenhou um modelo de negócio de telefonia celular que se presta ao atendimento de populações pobres em cidades pequenas e espalhadas pelo Brasil adentro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabiliza cerca de 2100 municípios sem sinal de telefonia celular no território nacional. Eles não atraem o interesse de nenhuma das operadoras móveis – Vivo, Oi, Brasil Telecom, Claro, TIM, Sercomtel e CTBC – por não oferecerem condições de retorno financeiro ao investimento de capital necessário. A idéia da Nokia-Siemens tem abrangência internacional e já está sendo testada na Índia, onde as condições sócio-econômicas são similares às brasileiras. Denominado “Village Connection”, o projeto corresponde à visão de responsabilidade social adotada à época da fusão das duas fabricantes de redes, no ano passado. “Para colocá-la em prática, é preciso um banco de fomento – no Brasil poderia ser o BNDES -, um empreendedor do lugarejo e a operadora celular”, afirmou o presidente da Nokia-Siemens América Latina, Armando Almeida”.
Ele criou o Bolsa-Floresta – “Época” – 13/10/2007
“A agricultora Francinete Alves Marinho, de 29 anos, vai ajudar a preservar o clima do planeta. Ela vive em uma comunidade no interior de uma reserva extrativista no município de São Sebastião do Uatumã, no Amazonas. Mora a cinco horas de barco da cidade mais próxima. Com seu marido e seis filhos, faz uma roça em um pequeno trecho aberto de seus 2 hectares de floresta. Às vezes, vende bananas e mandioca. Ou carvão, que diz produzir a partir dos galhos mortos das árvores. Também tira um pouco de castanha e açaí. Segundo o marido, Manoel, o trabalho da família rende algo entre R$ 50 e R$ 100 nos meses de maior produção. Nos piores meses, nada. Desde setembro, a família de Francinete conseguiu uma renda mais estável. Ela passou a receber R$ 50 por mês do governo do Estado. Em troca, assumiu o compromisso de não abrir nem mais 1 metro quadrado da floresta em seu terreno”.
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