Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Respeito ao meio ambiente, “Jornal de Brasília” (11/03/2005)
“Mesmo sem obrigação imposta por lei, vários supermercados já usam as sacolinhas como forma de educar. O Carrefour, de acordo com sua diretoria, faz, esporadicamente, a veiculação de mensagens voltadas para o meio ambiente e para a responsabilidade social. O Grupo Pão de Açúcar informa que veiculou, ano passado, um bilhão de mensagens impressas nas sacolas da rede em todo o Brasil. A meta para 2005 é distribuir 160 milhões de embalagens por mês. A campanha do Pão de Açúcar em 2005 é para que sejam divulgadas as oito metas do milênio. São mensagens para acabar com a fome e miséria, chegar à igualdade social entre os sexos, educação para todos, combater a Aids e respeitar o meio ambiente. “Queremos mostrar para as pessoas que, juntas, podem mudar o mundo”, diz o diretor de Marketing Corporativo do Pão de Açúcar, Eduardo Romero. A iniciativa é aprovada pelos consumidores, como a fisioterapeuta Giselle de Melo Belchior, 25 anos, que sempre guarda as embalagens em casa: “A gente sempre usa a sacolinha para colocar lixo. Assim, sempre estaríamos lendo a mensagem (…)”.
Frente vai propor a criação do Parlamento Mundial, “Informes” (10/03/2005)
“A criação do Parlamento Mundial é a principal meta da Frente Parlamentar em apoio à Governança Democrática Mundial, instalada nesta quinta-feira, na Câmara. “Mais do que discutir a necessidade de fortalecer a ONU, acreditamos que é possível avançar na construção de um grande fórum parlamentar no qual as nações possam conversar e buscar soluções para os conflitos e assuntos que ultrapassam as fronteiras de cada país”, afirmou o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), idealizador da frente. Os integrantes da frente já aprovaram a realização de um seminário internacional, em Brasília, nos dias 3 e 4 de junho com a participação de parlamentares de vários países e lideranças da sociedade civil para se discutir e pensar o Parlamento Mundial. Ficou marcada uma nova reunião da frente, no dia 6 de abril, às 16h, quando será apresentada a proposta do seminário internacional. José Eduardo Cardozo também vai procurar o presidente da Comissão de Relações Exteriores para convidar os integrantes do colegiado para aderirem à frente. Por sugestão da deputada Telma de Souza (PT-SP), o coordenador da frente também vai procurar os parlamentares que fazem parte do Parlamento Latino Americano para integrarem a frente. “O Parlamento Mundial é uma utopia possível. Não é uma meta sonhadora. Precisamos apenas agir e buscar as parceiras para esta caminhada”, argumentou a deputada.(…)”
Escola deveria ensinar o que são direitos humanos, “O Liberal” (10/03/2005)
“A população brasileira não sabe o que são direitos humanos e até mesmo muitos estudantes de Direito e profissionais da área não se preocupam em aprender ou ensinar os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, criada depois da Segunda Guerra Mundial pela Organização das Nações Unidas (ONU). A opinião é de Raul Navegantes, o único representante do Pará no I Fórum Mundial de Direitos Humanos, que começa no próximo final de semana em Nantes, na França. Raul é professor, cientista político e advogado, especialista em direitos humanos e violência, com trabalho permanente nestas áreas, inclusive como membro da Comissão Justiça e Paz da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Organizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), com apoio da ONU e do governo francês, o fórum vai debater o terrorismo, as formas de discriminação e a miséria, “ temas que correspondem às preocupações maiores das nações integrantes da ONU. O primeiro, evidentemente, corresponde às angústias centrais de alguns países do primeiro mundo. A miséria é mais apanágio de todo o terceiro mundo. Quanto à discriminação, essa parece ter o dom da ubiqüidade. É universal”. Para Raul, “o Pará está numa posição mais ou menos intermediária com relação ao conjunto do país. Nem entre os melhores nem entre os piores. Mas é necessário enfatizar que essa posição mediana relativa, quando vista isoladamente, em sua singularidade é muito ruim. Em termos nacionais, o respeito aos direitos humanos deixa muito a desejar. Os melhores não têm muito do que se orgulhar”. (…)”
Salas de educação infantil da Apae – Belém serão reformadas, “O Liberal” (09/03/2005)
“A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Belém vai ganhar um projeto de readequação das salas da educação infantil. A reforma é a mais nova ação do Instituto Criança Vida e seus parceiros, destacando-se o Sindepa, através de sua campanha Posto Solidário. Só na ala de educação infantil da Apae Belém são atendidas 80 crianças de três a seis anos, que ocupam 16 salas da “Escola Especial Saint Clair Martins”, que funciona na sede da Apae, na avenida Generalíssimo Deodoro. Embora a readequação dos ambientes vá se dar inicialmente na ala da educação infantil, o projeto do arquiteto Paulo Henrique Heidtmann vai envolver todos os quatro pavimentos da escola, para que as outras etapas possam ser executadas depois, através de novas parcerias. O presidente da Apae de Belém, Emanuel Ó de Almeida, diz que o projeto chegou em boa hora: “Nossa maior dificuldade sempre foi encontrar quem preparasse um projeto desse porte voluntariamente. Já perdemos oportunidades de obter financiamentos por falta de um projeto, e acredito que agora será muito mais fácil, após a conclusão dessa primeira etapa, pleitear outros recursos para melhorar a nossa escola”. (…)”
Congresso mostra importância, “O Popular” (/09/03/2005)
“A cada ano mais empresas goianas aderem aos projetos de responsabilidade social, com o objetivo de encontrar novo padrão de desenvolvimento que concilie dimensão econômica com preservação dos recursos naturais e com a questão social. Para mostrar a importância desse novo desafio, será realizado em Goiânia, de amanhã até sábado, o 3º Congresso de Responsabilidade Social e Terceiro Setor. O evento será realizado no Centro de Convenções e terá palestras, minicursos, painéis, mesas de negociação, debates e uma feira que vai mostrar os projetos sociais das empresas, governos e organizações não-governamentais. A promoção é da Fundação Aroeira, Organização Jaime Câmara, Universidade Católica de Goiás, Sebrae-Goiás e governo do Estado, com apoio institucional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Instituto Ethos. De acordo com o coordenador geral do congresso, Rommel Sena, nos últimos dois anos várias empresas goianas passaram a procurar o governo e as organizações não-governamentais para fazer parceria nos projetos de responsabilidade social. Os produtos das empresas que participam de algum programa dessa natureza crescem na preferência do consumidor esse crescimento é de até 18% no Brasil e de 50% na Europa.(…)”.
Poucas empresas respeitam as leis, “A Tarde” (09/03/2005)
“Dentro de três anos, deverão estar definidas as bases para mais um certificado de qualificação internacional. É o selo da ISO Responsabilidade Social Empresarial (ISO 26.000), que no futuro será estampado em qualquer produto cuja empresa esteja cumprindo as normas internacionais de proteção ao meio ambiente, aos direitos das gerações futuras e de respeito à dignidade dos trabalhadores, entre outras cláusulas. A presidência do comitê mundial desta ISO está a cargo do engenheiro baiano Jorge Emanuel Reis Cajazeira, executivo da Suzano Papel e Celulose. Nesta entrevista ao repórter Gilson Jorge, Cajazeira explica como é o trabalho para gerenciar as diferenças e traçar o planejamento para a elaboração do selo, a partir da primeira reunião do Comitê da ISO de Responsabilidade Empresarial, que está acontecendo esta semana em Salvador.”
Empresa responsável tem certificação, “A Tarde” (06/03/2005)
“A globalização e o aumento da competitividade nos mercados nacional e internacional têm feito com que as empresas brasileiras se preocupem cada vez mais com a responsabilidade social e o bem-estar de seus empregados. Prova disso, é o crescimento do número de organizações certificadas com a norma SA 8000 – publicada em outubro de 1997 e que tem entre seus objetivos eliminar maus-tratos e práticas inadequadas para os trabalhadores. Em todo o País, 51 empresas já implantaram este sistema, sendo quatro delas com atuação na Bahia: Empresa Carioca de Produtos Químicos (Emca), Oxiteno Nordeste, Geoquímica Produtos Químicos e Rlam. O SA 8000 é um conjunto de padrões que asseguram melhorias nas condições de trabalho com base nos preceitos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Declaração Universal dos Direitos da Criança.”
II Pará Voluntário reúne empresas e sociedade civil, “O Liberal” (02/03/2005)
“Incentivar e fortalecer o trabalho voluntário, reconhecendo e dando visibilidade às pessoas, organizações, empresas, universidades e órgãos públicos que desenvolvem projetos nessa área é o objetivo do II Pará Voluntário – Semana Paraense do Voluntariado, que iniciou ontem e acontece até o próximo dia 28, no Centro Integrado de Serviços para Necessidades Especiais (Cisne), em escolas públicas e outros espaços de Belém. A programação inclui oficinas, painéis, workshops, palestras e mostra de projetos sociais. É uma realização do Programa de Articulação pela Cidadania (PAC), com apoio das Organizações Romulo Maiorana, Instituto Criança Vida e Câmara de Responsabilidade Social da Associação Comercial do Pará. “As alianças intersetoriais como estratégia de combate à pobreza: a participação do 3º Setor e do Voluntariado” foi o tema da conferência de abertura, proferida por Elizabeth Vargas, superintendente executiva da Universidade Solidária (Unisol). O moderador foi João Meireles, presidente da Escola Amazôniapé/Instituto Peabiru. Os debatedores foram Teresa Cativo, secretária especial de Gestão; Jefferson Brasil, do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), e Ailton Pires de Lima, presidente do Poemar.”
Cultivo de florestas promove ganho social, “Estado de São Paulo” (02/03/2005)
“A indústria brasileira de base florestal – celulose e papel, madeira serrada, móveis, siderurgia – está se mobilizando para mostrar seu impacto também no quesito responsabilidade social. E está prestes a mostrar ao resto do mundo o know-how brasileiro no cultivo de florestas, por meio da FAO, órgão das Nações Unidas voltado para as questões de alimentação e agricultura. Está em elaboração o Código de Boas Práticas para Florestas Plantadas, documento que trará as diretrizes sobre como a indústria poderá conciliar o uso econômico das florestas com o desenvolvimento das comunidades no entorno das áreas cultivadas, sem danos ao meio ambiente. Para isso, foi criado um comitê consultivo no âmbito do Departamento de Florestas da FAO, formado por representantes dos segmentos empresariais de base florestal. As reuniões para o rascunho daquele que será um “código de conduta” para o setor no mundo todo terão a participação de organizações ambientalistas, como o WWF, e de sindicatos.”
Também nessa Edição :
Perfil: Vladimir Herzog (2005/03)
Entrevista: Bruno Nóbrega
Artigo: ONGs e Comunicação
Notícia: População em sério risco no Distrito Federal
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Notícia: Cidadania e Inclusão Digital
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