Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Economista Jeffrey Sachs pede que Lula “fale mais alto”, “Agência Estado” (20/02/2004)
“Assessor especial das Nações Unidas e um dos economistas mais prestigiados do mundo, o americano Jeffrey Sachs elogiou a atuação do governo brasileiro e afirmou que o mundo precisa da liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a criação de uma nova ordem internacional voltada para o desenvolvimento econômico com justiça social. “Tudo o que posso pedir é que o presidente Lula fale mais alto. Fale ainda mais alto, senhor presidente, porque o senhor é uma voz importante na luta contra a pobreza mundial”, disse Sachs à BBC Brasil. O economista está em Estocolmo para participar da Conferência Internacional sobre a Luta contra a Pobreza, evento que reúne representantes dos governos de mais de 30 países – incluindo o brasileiro Darci Bertholdo – e que tem como objetivo debater estratégias para a implementação da Declaração do Milênio da ONU, cuja meta é reduzir à metade a pobreza extrema e a mortalidade no mundo até o ano 2015.”
RSE ganha influência sobre decisões de multinacionais no exterior, “Instituto Ethos” (19/02/2004)
“Um estudo encomendado pelo Banco Mundial e pela International Finance Corporation revela que a responsabilidade social empresarial (RSE) influencia o investimento e decisões de compra de grandes multinacionais no exterior mais do que cinco anos atrás. Segundo o GreenBiz, 88% das empresas declararam que tal influência hoje, nos dois quesitos acima, é “maior” ou “muito maior”. Um total de 52% das empresas disse ter dado preferência a operações em certos países em desenvolvimento por questões ligadas à RSE. Segundo o estudo, nos últimos cinco anos 74% das empresas aumentaram o investimento em profissionais de RSE, 72% reforçaram a verba de RSE e 68% contam com altos executivos que dedicam mais tempo a questões de RSE. O estudo, conduzido pela revista britânica Ethical Corporation e a consultoria americana Political and Economic Link Consulting, aplicou questionários a mais de cem multinacionais com receita anual média de US$ 15,5 bilhões. “
Porto Alegre, capital mundial da cidadania, “Zero Hora” (19/02/2004)
“No início de 2000, quando levei ao Raul Pont, então prefeito de Porto Alegre, a idéia do Fórum Social Mundial, disse a ele: “Não sei se a idéia vai dar certo, é muito nova e revolucionária, mas se formos bem-sucedidos, Porto Alegre vai ser uma das cidades mais conhecidas do mundo”. Felizmente, tivemos muito êxito e o Fórum Social Mundial trouxe à cidade uma grande notoriedade internacional. Porto Alegre se tornou sinônimo de um espaço que promove o ideal de uma globalização regida pela justiça social, pelo desenvolvimento sustentável, pela solidariedade e pela paz. Como idealizador do Fórum Social Mundial, sinto-me fortemente motivado a formular, a título pessoal, uma proposta que pode representar um enorme salto de qualidade para a cidade, para o Rio Grande do Sul e para o Brasil. Da mesma forma que algumas cidades do mundo adquiriram, por várias razões, marcas que as tornaram conhecidas e que trouxeram grandes benefícios para toda a comunidade, Porto Alegre pode se tornar a capital mundial da cidadania.”
Lula quer mudança de atitude do FMI com país pobre, “Site oficial do PT” (17/02/2004)
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem uma nova postura do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ao participar de uma videoconferência com os parlamentares de 150 países membros do Banco Mundial (Bird), o presidente avaliou que o Fundo Monetário não pode sugerir o ajuste fiscal como única receita para os países pobres. “Muitas vezes, isso não permite que os países cresçam”, ressaltou o presidente. Lula deu uma receita da “linguagem de distribuição de renda” que o FMI deveria adotar. “É necessário que o FMI comece a fazer uma diferenciação entre o que é investimento produtivo e o que é dívida.” Lula pediu ajuda à Rede Parlamentar de Países Membros do Banco Mundial. O presidente voltou a defender ações mundiais de combate à pobreza, reforçando o fato de que os países pobres e em desenvolvimento têm urgências e buscam aliados. Afirmou que ou se assume a responsabilidade de ajudar os países pobres a se desenvolverem ou a paz estará cada vez mais comprometida. “A fome e a miséria não são situações imutáveis ou irremediáveis. Acreditamos que os recursos financeiros para combatê-la podem ser obtidos, uma vez mobilizada a necessária vontade e disposição política.”
Conquistas na área da infância retrocedem na América Latina, “Último Segundo” (12/02/2004)
“A reaparição de problemas como a desnutrição, de doenças por falta de vacinação e o aumento do trabalho infantil são algumas provas do retrocesso da América Latina em áreas que havia conquistado, informa o Escritório Regional da Unicef para a América Latina e o Caribe. A assessora de Proteção da Infância da Unicef para a região, María Jesús Conde, disse em uma entrevista à EFE que o empobrecimento dos países da região é a principal causa para esta deterioração, embora tenha ficado feliz com o fato do “compromisso” dos Governos dos países ser cada vez maior. Este fenômeno, explicou Conde, “está fazendo, por exemplo, com que a desnutrição seja um problema quando a Unicef há oito anos não contempla o tema da nutrição como uma das estratégias de trabalho em direitos humanos”. “Neste momento a nutrição é um problema muito grave na região, a desnutrição está matando crianças na Guatemala, na Argentina e em áreas andinas do Peru e da Bolívia”, explicou o especialista durante uma visita ao Paraguai para se reunir com as autoridades locais em questão de infância.”
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