Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Dia V mobiliza 345 mil pessoas em MG, “Valor Econômico” (17/12/2003)
“A questão ambiental está na agenda da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) desde o início dos anos 1990. Mas foi na virada do século que a entidade decidiu ir mais longe. “Descobrimos que seríamos mais competitivos, se adotássemos a responsabilidade social como meta”, conta José Luciano Penido, ex-presidente da Mineradora Samarco. Na corrida para atender às novas demandas, algumas empresas mineiras passaram a apoiar ações voluntárias dentro das corporações. A Fiemg encampou a idéia e criou os Voluntários das Gerais, que incrementou a ação com o Dia V – Dia de Ser Voluntário. Já na terceira edição, o Dia V cresceu, incorporou ações, conseguiu multiplicar o número de empresas participantes e passou para o calendário oficial mineiro (todo primeiro domingo de dezembro) como o dia em que todo o Estado se envolve em ações voluntárias. Em 2001, na primeira edição, eram 114 mil participantes. Em 2003, 345 mil. Cem cidades se inscreveram e os comitês de mobilização, que eram 54 em 2002, passaram para 224 em 2003. “O que mais surpreende é que as ações nascem a partir das sugestões dos voluntários das corporações”, diz Marisa Rio Resende, diretora dos Voluntários das Gerais.(…)”
Relatório traça perfil de empresas brasileiras, “Gazeta de Alagoas” (14/12/2003)
“O relatório da pesquisa sobre o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas, realizada pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), foi lançado, em São Paulo. Diferentemente da primeira pesquisa desse tipo, executada em 2001, que se restringia às diretorias e presidências das maiores empresas do Brasil, a pesquisa atual foi além e aponta dados que permitam conhecer o atual perfil das quinhentas maiores companhias que operam no País, de acordo com o Balanço Anual da Gazeta Mercantil, verificando a composição de gênero e raça, a presença de pessoas com deficiência, faixa etária, tempo de empresa e escolaridade dos funcionários em todos os níveis hierárquicos, além de levantar as iniciativas das empresas em favor da diversidade e eqüidade.(…)”
Setor com responsabilidade social, “Jornal do Brasil” (14/12/2003)
“A campanha de solidariedade Cada real vale uma ação social, com apoio de astros como o comediante Renato Aragão e a cantora Daniela Mercury, está chegando às mesas dos melhores restaurantes da cidade e torna simples, muito simples, um gesto de amor à vida. Lançada em Brasília pelo Instituto dos Direitos da Infância (Indica), a proposta é simples: o cliente recebe a conta e doa, se quiser, um real (ou mais) para o movimento DF Social, que reúne 14 organizações sem fins lucrativos e com reconhecida credibilidade por sua atuação em defesa das crianças e jovens brasilienses. Organizada por Agop Kayayan, um libanês que há 30 anos adotou o país como sua morada, tendo sido inclusive representante do Unicef no Brasil, a campanha tratou de tomar todos os cuidados para que o doador tenha certeza de que o dinheiro terá bom uso. Ao longo dos meses, nos mesmos restaurantes participantes, haverá cartazes demonstrando a utilização dos recursos.(…)”
Aprofundamento da democracia participativa é o caminho, diz Oded Grajew, “Instituto Ethos” (11/12/2003)
“Após trabalhar por dez meses como assessor especial do Presidente da República, Oded Grajew deixou o cargo no dia 10 de novembro e reassumiu suas funções de diretor-presidente do Instituto Ethos. A saída, segundo ele, foi motivada pelo aumento da demanda da sociedade civil para estimular iniciativas que estão surgindo em todo Brasil. “A idéia é ampliar o trabalho, mesmo sem estar no governo”, afirma. Desde que assumiu o cargo, Grajew foi um dos responsáveis pela mobilização empresarial e da sociedade civil ao Programa Fome Zero. Para ele, o programa conseguiu criar uma grande cultura de participação em todos setores da sociedade ao longo do ano de 2003. “Conseguimos envolver as empresas em ações permanentes com a comunidade”, comemora. Atuante em várias organizações da sociedade civil, Grajew agora irá dedicar-se a causas sociais, apoiando políticas públicas e principalmente os programas sociais de instituições como Instituto Ethos, Apoio Fome Zero, Fórum Social Mundial, Global Compact, da ONU, e outros conselhos e entidades nacionais e internacionais.(…)”
ONU comprará de empresas que agem com responsabilidade social, “Agência Sebrae” (10/12/2003)
“O representante da OIT no Brasil anunciou que as agências da ONU no Brasil adotarão mecanismos de compra que levem em consideração a responsabilidade social das empresas. O Sistema das Nações Unidas no Brasil, formado pelas diferentes agências que operam no país, se comprometeu a implementar critérios socialmente responsáveis ao adquirir produtos e serviços, seguindo dessa maneira os princípios estabelecidos pelo Global Compact – a iniciativa da ONU que pretende estimular e envolver empresas de todo o mundo em práticas de responsabilidade social. Segundo Armand Pereira, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, a intenção é fazer com que os setores privados aumentem as ofertas de itens que minimizem o impacto ambiental e que sejam também produzidos atentando para os direitos humanos e os princípios e direitos fundamentais no trabalho.(…)”
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