
O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado no próximo domingo, 31 de maio, é mote de campanha na rede social da Fundação do Câncer esta semana. Depoimentos de ex-fumantes e dicas para parar de fumar estão sendo publicados na página da instituição no Facebook com o objetivo de incentivar quem quer deixar o cigarro.
Segundo a psicóloga Cristina Perez, consultora de Promoção da Saúde da Fundação do Câncer, apesar de todas as campanhas e informações disponíveis que motivam o fumante a abandonar o cigarro, a decisão de parar é pessoal e requer dedicação e determinação. “As tentativas para deixar de fumar fazem parte do processo para se alcançar a cessação definitiva. Por isso, não desista se não conseguir na primeira tentativa. Recorrer à ajuda profissional é um grande passo para o fumante estabelecer um compromisso de respeito com seu corpo e sua vida”, recomenda a especialista.
A psicóloga aponta que os benefícios ao corpo são imediatos para quem deixa de fumar. Em 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal. Em duas horas, não há mais nicotina no sangue. Em oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza. Em dois dias, os aromas e sabores dos alimentos se tornam mais perceptíveis. “A família do ex-fumante também estará mais saudável, porque não estará mais exposta à fumaça do cigarro”, ressalta.
A internauta Rita Zonaro, de 41 anos, fumou dos 13 aos 39 anos. Com 26 anos de dependência, ela percebeu que a saúde não ia bem e resolveu parar. “Naquele dia comprei um maço, sentei na cadeira no meu quintal, fumei um até o filtro, chamei meus dois filhos e disse a eles que a partir daquele momento nunca mais eu fumaria. Joguei o maço todo no lixo na frente deles. Em uma semana me senti perdida, mas depois parecia que nunca havia fumado na vida. Mudou tudo. Me sinto jovem de novo, sem dores, sem cansaço”, lembra.
O cigarro possui ao menos 70 substâncias cancerígenas com mais de 4.700 componentes tóxicos. O tabagismo está relacionado a cerca de 71% das mortes por câncer de pulmão, 42% das mortes por doenças respiratórias crônicas e 10% das mortes por doenças cardiovasculares são atribuíveis ao tabagismo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2 bilhões de pessoas fumam – um terço da população mundial – e seis milhões morrem no mundo a cada ano por causa do cigarro. Desse total, cerca de 600 mil mortes ocorrem por conta dos efeitos do tabagismo passivo.
Fundação do Câncer: www.cancer.org.br
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