
Governo gastou R$ 400 milhões em ações de mitigação e adaptação às alterações do clima em 2013.
A execução orçamentária da rubrica do programa denominado “Mudanças Climáticas” foi destaque em 2013. No ano passado foram aplicados R$ 403,1 milhões, dos R$ 427,7 milhões dotados. O desembolso representou 94% do previsto. O programa foi implementado em 2012 pelo Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é desenvolver instrumentos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas considerando o desenvolvimento sustentável e a diversidade regional.
A principal iniciativa do programa é a ação intitulada “Financiamento de Projetos para Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima”. A totalidade dos R$ 360 milhões reservados para o exercício foi aplicada. A ação foi criada para viabilizar projetos de redução das emissões de gases de efeito estufa.
Outra ação de destaque positivo é a responsável por pesquisas sobre emissão de gases e atividades nos setores de energia, indústria, uso de solventes, agropecuária, mudanças no uso da terra e florestas e nos tratamentos de resíduos. Para atingir os objetivos foram desembolsados R$ 18,6 milhões dos R$ 23,3 milhões disponibilizados para o ano passado.
Para a ação que pretende enfrentar os processos de desertificação e diminuir os efeitos da seca e convivência com a semiaridez, somente R$ 326,9 mil foram pagos. O montante representa apenas 3% dos R$ 10,6 milhões orçados no exercício passado. A ação que prevê recursos para implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima também ficou na mesma situação. Apenas R$ 388,1 mil foram destinados para a iniciativas, o correspondente a 11% dos R$ 3,5 milhões previstos.
Aumento das temperaturas
De acordo com o quinto Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) há mais de 95% de chances de que o aquecimento observado desde o meio do século 20 seja resultado da influência humana no clima.
O relatório diz ainda que há ao menos 66% de chances de a temperatura global aumentar pelo menos 2 ºC até 2100 em comparação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900), caso a queima de combustíveis fósseis continue no ritmo atual.
Ainda segundo previsão do relatório caso as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo às atuais taxas ao longo dos próximos anos, a temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8 graus Celsius neste século – o que poderá resultar em uma elevação de até 82 centímetros no nível do mar e causar danos importantes na maior parte das regiões costeiras do globo.
(Responsabilidade Social com informações do Contas Abertas)
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