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Com a palavra, Marie-Pierre Poirier

February 22, 2020 by admin Leave a Comment

Representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier

Representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier

O Unicef iniciou uma grande campanha de prevenção e tratamento de HIV em crianças e adolescentes. A iniciativa é mundial, mas o Brasil certamente tem um papel fundamental para o sucesso dessa nova empreitada. Sobre o assunto, a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier concedeu entrevista para a revista eletrônica Responsabilidade Social.com. Confira abaixo:

1) Responsabilidade Social – Como a senhora define o conceito de Responsabilidade Social?
Marie-Pierre Poirier –
A Responsabilidade social representa uma nova forma de gestão empresarial com uma visão de co-responsabilidade pelo desenvolvimento de um país. Esse conceito é freqüentemente confundido com a idéia de ação social, mas a diferença é que a empresa socialmente responsável deve servir como catalisadora e fomentadora de políticas públicas. O tema tem conquistado claramente espaços significativos na agenda pública das empresas brasileiras. E esse é um passo importante. Porém, ainda é preciso ir além da imagem institucional da empresa, da busca da melhoria do desempenho interno, do relacionamento com os funcionários e da participação positiva em ações sociais. Há muito lugar e desejo de que as empresas estejam mais próximas da busca de um país melhor.

2) RS – Comente um pouco sobre a atuação do Unicef no Brasil.
MPP –
Há 55 anos, o UNICEF atua no Brasil, em parceria com os governos municipais, estaduais e federal, a sociedade civil, a mídia, outras entidades internacionais e o setor privado, para defender os direitos de meninas e meninos em todo o País. O UNICEF trabalha na articulação e no acompanhamento de políticas públicas na área da infância e da adolescência. O UNICEF também atua diretamente com as comunidades, as crianças e os adolescentes em quase todos os Estados brasileiros. O UNICEF cumpre esse papel com responsabilidade, assegurando a transparência das suas ações.

3) RS – Neste final de ano, o Unicef está trabalhando com uma grande campanha. Do que se trata?
MPP –
“Unidos com as crianças e os adolescentes, Unidos vamos vencer a Aids” é uma campanha global promovida pelo UNICEF, em aliança com seus parceiros estratégicos, para chamar a atenção de todos os países sobre como crianças e adolescentes são afetados pelo HIV/Aids e a urgência em garantir seus direitos a prevenção, conhecimento de seu status sorológico (ou seja, se vive ou não com o vírus) e ao tratamento. O lançamento global aconteceu no dia 25 de outubro de 2005.

4) RS – Quais são os principais objetivos da campanha global?
MPP –
A campanha é focada em 4 “Ps”:
· Prevenir a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê, durante a gestação, o parto ou a amamentação;
· Proporcionar tratamento pediátrico;
· Prevenir novas infecções, principalmente entre os adolescentes e os jovens;
· Proteger, dar atenção e prestar cuidados aos meninos e meninas afetados pelo HIV/Aids.
Há ainda o “P” da parceria, que visa estabelecer alianças com parceiros estratégicos da sociedade civil, empresas e governos para fortalecer a campanha.

5) RS – Por que a campanha é focada em crianças e adolescentes?
MPP –
Essa é uma campanha pelo futuro de uma geração. Nos últimos 25 anos, a epidemia de Aids vem tornando vulnerável toda a população, mas milhões de crianças e adolescentes são atingidos de forma mais contundente. Ao redor do planeta, 15 milhões de meninas e meninos ficaram órfãos por causa do HIV/Aids; mais de 2 milhões de crianças são HIV positivo. No ano passado, mais de meio milhão de crianças morreram por causas relacionadas ao HIV/Aids. A cada minuto, uma criança menor de 15 anos morre por causa da Aids no mundo. No Brasil, estima-se que 21 mil crianças vivam com o HIV.

Apesar desses números alarmantes, as políticas de combate à epidemia ainda não deram a prioridade devida ao tema da infância. Ainda pouco se lembra das crianças quando se fala da epidemia do HIV/Aids. Dezenas de milhões de meninos e meninas estão perdendo a sua infância por causa da AIDS, da mesma forma que perdem suas mães, pais, professores, médicos e dirigentes comunitários. A epidemia os priva de educação, de cuidados na área da saúde e da possibilidade de desfrutar de um futuro com plena saúde. Para o UNICEF, as crianças também representam uma oportunidade de ajudar as sociedades a repensarem seus conceitos e impressões sobre o HIV/Aids, abandonando preconceitos e percebendo que frear a existência de novas infecções é uma tarefa de todos.

6) RS – Por que uma campanha global?
MPP – Com a campanha global, assumimos publicamente o compromisso de dar prioridade às crianças e aos adolescentes no enfrentamento da epidemia da Aids.

7) RS – Qual o diferencial do lançamento da campanha no Brasil?
MPP –
No Brasil além dos 4 Ps da Campanha Global, foi incluído o P de participação dos adolescentes, com foco no exercício da cidadania, fortalecimento de sua auto-estima e direito à informação, prevenção, cuidados e tratamento. Um programa de saúde e prevenção nas escolas vai alcançar 7 milhões de adolescentes até o final do ano que vem. Trata-se de uma parceria do Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Unesco e UNICEF. Adolescentes e jovens vão responder a um questionário instigante para avaliar sua própria vulnerabilidade em relação à epidemia. O objetivo é combinar informação e participação. Os adolescentes vão aprender que eles têm a oportunidade e a responsabilidade de se proteger e de proteger outras pessoas.

8) RS – Quais são as outras metas da campanha no Brasil?
MPP –
Além dos programas de prevenção, uma das principais metas é reduzir as taxas de transmissão vertical próximas a zero em três anos, para que nenhuma criança nasça com o vírus HIV. Para isso, UNICEF e Programa Nacional de DST e Aids vão capacitar profissionais de saúde e tornarão disponíveis 50 mil testes rápidos do HIV para as gestantes nas periferias de grandes centros urbanos, nos municípios do Semi-árido, onde é mais difícil o acesso das mulheres ao pré-natal e ao teste do HIV durante a gestação. O teste garante o direito das mulheres a saber seu status sorológico. Quando positivo, permite o acesso da gestante ao tratamento e os cuidados para que ela se mantenha bem. Assim é possível evitar quase totalmente a transmissão do vírus para a criança.


Site: www.unicef.org/brazil

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