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Maria Helena Godoy

June 15, 2020 by admin Leave a Comment

06-12-13 Evento FDG, realizado no Hotel Max Savassi, Gestão: A Escola Ensina.

É consenso no País de que não avançaremos para o grupo dos países desenvolvidos sem educação de qualidade. Entretanto, apesar disso, as ações nesse sentido são lentas e as decisões morosas demais. A avaliação é da professora e coordenadora técnica dos projetos Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG), Maria Helena Godoy.

A instituição é uma das finalistas da primeira edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de Minas Gerais e também da quinta edição da premiação nacional, com o projeto Gestão Integrada da Escola (GIDE). A ação já alcançou mais de 5 mil escolas no Brasil, sendo 3,4 mil somente pela fundação. Na entrevista exclusiva ao Responsabilidade Social.com, Maria Helena fala sobre o projeto, apresenta as metas da instituição e faz uma análise sobre o setor educacional no País. Confira.

Responsabilidade Social – A Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG) é uma das finalistas da primeira edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de Minas Gerais e também da quinta edição da premiação nacional. Como a senhora recebe esse reconhecimento?
Maria Helena Godoy
 – É um momento de grande satisfação para mim, que tive a oportunidade de conceber a estrutura da GIDE (integração dos aspectos pedagógicos, estratégicos e gerenciais e a criação de um indicador próprio que orienta a melhoria de resultados do processo de ensino/aprendizagem). Esses elementos foram incorporados ao método universal de solução de problemas, tornando a metodologia mais robusta e focada em resultados do processo ensino/aprendizagem. Mais do que uma satisfação pessoal, deve-se destacar que esse reconhecimento, tanto em Minas Gerais como em âmbito nacional, é importante porque promove maior visibilidade da GIDE e, consequentemente, maior aplicação em redes de ensino e escolas, área essencial e prioritária para o desenvolvimento do nosso País.

RS – A GIDE, finalista nas duas premiações, vem sendo conduzido há dez anos. Qual o balanço que pode ser apresentado?
MG
 – Se considerarmos o tamanho do desafio da educação brasileira, a contribuição da GIDE pode parecer pequena até o momento. Entretanto, preferimos pensar que a contribuição específica da GIDE (mais de 5000 escolas no Brasil, e em 3.400 escolas somente pela FDG) foi de fundamental importância para promover um futuro melhor para pelo menos 739.469 alunos. Além disso, essas redes e escolas assimilaram uma metodologia gerencial de ponta, totalmente adaptada à linguagem da educação. Esses gestores sabem, por exemplo, discernir fins e meios, o que lhes garante estabelecer metas adequadamente nos indicadores da educação (melhoria do IDEB, Enem, Proalfa e outros) e não em ações, muitas delas desconectadas das metas, como cobertura de quadras esportivas, melhoria de laboratórios e bibliotecas, que podem ser realizados e não contribuir para a mudança de patamar de resultados. Conclui-se, então, que esses gestores podem ser elementos de transformação e multiplicadores dessa metodologia.

RS – A senhora pode apontar quais são, hoje, as diretrizes de trabalho da fundação?
MG
 – A FDG tem um forte compromisso com a educação brasileira. Em função disso, seu trabalho está totalmente direcionado para esse fim, objetivo esse que consta em seu estatuto. Ampliar esse atendimento é a meta para os próximos anos, e essa ampliação ocorrerá por meio do atendimento às redes públicas de ensino – via secretarias de educação. Já estamos atendendo a Rede Municipal de Caeté e aguardamos um incremento no número de redes para este ano.

RS – Quais são as metas para 2014 e quais são os principais desafios da instituição neste ano?
MG 
– A expansão do atendimento em redes de ensino é o ponto mais relevante para estender a gestão escolar às escolas brasileiras. Isso poderá ocorrer com a sensibilização do empresariado que enxergar na gestão da educação as possibilidades de melhoria para sua comunidade local. Em parceria com a Rede e a FDG, as empresas que se associarem ao Projeto GIDE poderão contribuir fortemente para elevar o patamar do ensino do seu município.

RS – Além da GIDE, quais outras iniciativas estão sendo conduzidas atualmente pela FDG?
MG 
– Ensinar gestão em educação é a missão da fundação. Para isso, a instituição tem aprimorado seus processos e buscado titulações como OSCIP e outros certificados que garantam a possibilidade de maior ingresso de empresas que possam aderir a esse modelo de gestão escolar para beneficiamento da sua comunidade local.

RS – Como a senhora avalia a educação brasileira? Houve avanços significativos na última década?
MG 
– Pode-se concluir que houve avanços do ponto de vista de acesso à educação nos últimos dez anos. As estatísticas dão conta de que 50.042.448 alunos no Brasil estão matriculados na educação básica. Essa foi uma conquista inegavelmente significativa. Entretanto, enfrentamos hoje grande desafio que é a melhoria da qualidade do processo ensino/aprendizagem. Os indicadores educacionais internos e externos, de modo geral, são ruins, a exemplo da taxa de alfabetização que se traduz num instrumento básico para a conquista da cidadania. As melhorias apresentadas em alguns desses indicadores são tímidas e acontecem em um ritmo muito mais lento do que o necessário.

RS – E quais foram, na sua opinião, os retrocessos?
MG 
– Não chamaria de retrocessos, mas destacaria a urgência necessária de ações estratégicas e políticas que possam alterar positivamente o status dos resultados dos indicadores internos e externos. Pode-se verificar que é consenso no País de que não avançaremos para o grupo dos países desenvolvidos sem educação de qualidade. Entretanto, apesar disso, as ações nesse sentido são lentas e as decisões morosas demais, quando se pensa na criticidade dos resultados apresentados. O censo demográfico mostra que teremos em 2035 o maior bônus demográfico da nossa história (o maior número de jovens e adultos em idade produtiva). Esses jovens e adultos já estão frequentando as nossas escolas hoje. E a pergunta que fica é: como estamos formando esses jovens? Eles estão sendo bem preparados para serem elementos de mudança? Isso acontece é na escola!

RS – Na sua avaliação, quais ações são prioritárias para o Brasil ofertar uma educação básica de qualidade e qual o papel da FDG nesse contexto?
MG
 – Vejo que há uma grande necessidade de formar gestores na educação. Gestores bem formados estarão aptos a aplicar bem as verbas privadas e públicas e priorizar ações para o alcance de metas de melhoria na educação, pesquisando e atacando causas fundamentais que influem nos resultados, como melhoria da estrutura de escolas muito carentes, a formação e reciclagem de professores, entre outras.

RS – O que a senhora entende por ‘responsabilidade social’?
MG 
– Entendo responsabilidade social como uma consciência de que os cidadãos, de modo geral, e a iniciativa privada não devem esperar que tudo seja feito pelos governos. Os desafios são imensos, especialmente em áreas essenciais como educação e saúde, e a participação coletiva é de fundamental importância para que os efeitos nocivos dessas lacunas sejam minimizados. Além disso, deve-se pensar no preceito bíblico: “a quem muito é dado, muito é pedido”. Se todos nós aprendermos a dividir os bens que recebemos por vezes gratuitamente (materiais, intelectuais, espirituais e morais), sem dúvida, teremos um lugar melhor para vivermos e um País mais justo e fraterno.


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Filed Under: Entrevista Tagged With: cidadania, Reciclagem, responsabilidade social

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