Ao longo da história, a moda sempre foi vista como um caminho para diferentes povos se expressarem culturalmente. Fora isso, tal opção é excelente para influenciar as pessoas — não somente no modo de se vestir, mas também de se comportar e se relacionar com o seu entorno.
No entanto, engana-se quem imagina que a moda consiste apenas em comprar blusas, calças, sapatos, bolsas e demais itens que estão em alta. Pelo contrário! Ainda hoje, esse conceito vem sendo utilizado como uma maneira de reivindicar ideias e, até mesmo, apoiar causas sociais superimportantes. Logo, trata-se de uma ferramenta de conscientização e empoderamento.
Mas afinal, como tudo isso acontece na prática? Neste post especial, falaremos tudo sobre a relação entre a moda e o ativismo, com alguns exemplos que merecem ser lembrados. Confira já!
A moda e o meio de expressão
Antes de tudo, é importante ter em mente que, ao escolhermos as nossas roupas, acessórios e calçados, automaticamente, também estamos investindo em um modo de nos expressar. Ou seja, por meio de um look, conseguimos contar ao mundo um pouco de nós: as nossas preferências e personalidade.
Além disso, esse é um canal e tanto para quem deseja transmitir uma mensagem, como também, se identificar com um determinado grupo de pessoas. Quando um indivíduo decide utilizar uma t-shirt com uma ilustração política, por exemplo, ele está contando ao mundo a sua opinião e, logo, apoiando uma causa.
Fato este, que pode ser comprovado ao longo da história. Há algumas décadas, o movimento punk utilizou a moda como uma forma de protesto, contestando todo o sistema e as suas instituições.
Há, ainda, algumas celebridades que usam esse mecanismo para expressar as suas opiniões a respeito da sociedade como um todo. Para ilustrar, destacamos a atriz britânica Emma Watson que, nos últimos anos, vem mostrando o seu apoio a uma moda muito mais ética e sustentável.
A moda e o ativismo social
Como dito, a moda pode, sim, ser utilizada como um meio de comunicação visual. Até porque, é por meio dela que conseguimos transmitir uma série de mensagens, apoiando diferentes ideias. Obviamente, os designers sabem muito bem disso. Por isso, tais profissionais vivem aproveitando a capacidade dos trajes, a fim de atrair a atenção do público para causas importantes.
Esse é o caso da renomada Stella McCartney — uma estilista conhecida por defender a moda sustentável. Em suas coleções, a britânica procura utilizar materiais orgânicos e, na maioria das vezes, reciclados. Em paralelo, ela também é uma das grandes ativistas dos direitos animais, sendo uma das primeiras estilistas a adotar a política de pele e couro livres.
Diante disso, Stella McCartney conquistou o título de embaixadora da ONU para a biodiversidade, utilizando a sua posição para conscientizar os seus consumidores sobre uma série de questões ambientais.
E mais!
Seguindo com os exemplos, vale darmos uma atenção especial à marca estadunidense Pyer Moss. Em 2019, a empresa criou uma coleção masculina especial de Outono/Inverno, a fim de homenagear toda a comunidade negra, assim como os movimentos de direitos civis.
Ao mesmo tempo, foi criada uma instalação de arte, em parceria com o artista plástico Richard Phillips, que era composta por grandes esculturas de punhos fechados — símbolo este, do movimento Black Power.
Vantagens da moda como um canal para o ativismo social
- A moda como meio de expressão ajuda a chamar a atenção do público para diversas questões sociais;
- Com ela, designers e estilistas podem usar a sua relevância para apoiar as causas em que acreditam;
- Esse é um caminho excelente para conectar os consumidores com variadas ideias e, logo, ampliar a conscientização;
- A moda e o ativismo, quando trabalham lado a lado, incentivam a sociedade a realizar mudanças reais e positivas.
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