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Brasileiro se preocupa com aquecimento global, mas muda pouco

March 2, 2020 by admin Leave a Comment

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Por Ricardo Voltolini

Pesquisa do Datafolha divulgada no último dia 21 de abril revela que pouco mais de nove entre 10 brasileiros acreditam no fenômeno do aquecimento global. Três quartos dos entrevistados acham que a ação humana é a grande responsável pelas mudanças climáticas.

Os números diferem muito dos registrados em estudos com americanos e ingleses. Nos EUA, metade dos cidadãos não crê na responsabilidade do homem pelo aquecimento global. Na Inglaterra, são 25%. Nesses países, mais do que aqui, o recente ataque dos negacionistas climáticos –que tem confrontado duramente as pesquisas do painel de cientistas do clima das Nações Unidas – fez crescer o número de céticos.

Especialmente no caso dos Estados Unidos, ideias que contestam ou atenuam o impacto humano nas mudanças climáticas costumam ter boa aceitação seja porque oferecem salvo-conduto para não deixar de lançar gases de efeito estufa seja porque reduzem a culpa por um estilo de vida considerado perdulário para o planeta muito conveniente. O país é, como se sabe, o maior emissor de CO2. E, em dezembro último, seu presidente, Barack Obama, ajudou a desandar o acordo do clima justamente por não aceitar metas de redução de emissões mais ambiciosas. Para os EUA e –também para a China, sua grande concorrente no mercado global– diminuir emissões significa abrir mão de crescimento, coisa que causa arrepios no norte-americano médio e seus representantes políticos no senado.

Outros números do estudo do Datafolha merecem atenção. Segundo os dados, o número de brasileiros que se consideram bem informados sobre o tema saltou de 20% (em 2009) para 34%. Isso é bom, claro. Talvez signifique um primeiro passo. Mas sentir-se bem informado não quer dizer estar preparado para fazer as mudanças individuais necessárias visando a reduzir o impacto ao planeta.

Nesse sentido, apenas para estimular uma reflexão, lembro de uma pesquisa feita pela Market Analysis, em 2007, em 18 países. Aquele estudo, o primeiro do gênero no País, revelou que os brasileiros estavam entre os mais preocupados do mundo com as mudanças climáticas. No entanto, 46% achavam que um indivíduo pode fazer muito pouco diante de um problema tão grave.

Considerando as variáveis competência e capacidade para mudar o quadro, o estudo identificou quatro grupos. O mais numeroso (40%) seria formado por pessoas com bom nível de informação sobre o aquecimento global, alinhadas com a atuação das ONG´s, críticas em relação às empresas, mas que não necessariamente fazem algo para mudar seu dia a dia. Apenas um em cada seis integrantes desse grupo, no entanto, mostrava-se consciente e mobilizado.

O segundo grupo reunia 38% de brasileiros bem informados sobre o problema, dispostos a adotar mudanças em seu estilo de vida e sensíveis à idéia de que é possível conciliar crescimento econômico com respeito ao meio ambiente. Eles acreditavam que, individualmente, podiam dar uma resposta mais clara do que a sociedade como um todo. O terceiro grupo (12%) confiava mais na sociedade do que em sua própria capacidade de mudar a situação. E o quarto (10%) não acreditava nem no potencial do indivíduo nem no da sociedade. Ambos se caracterizavam por uma postura desinformada e acrítica.

A considerar que esses dados seguem atuais –e penso honestamente que sim– são grandes os desafios brasileiros. O mais importante é mobilizar os indivíduos, fazendo com que percebam que pequenas ações de redução de pegada ecológica somadas a outras ações de consumo consciente no dia a dia podem fazer diferença na luta para esfriar o planeta. Como já foi dito logo após o fracasso de Copenhague, o aquecimento global é um tema importante demais para esperar que as soluções venham apenas de líderes de estado comprometidos mais com a sua política doméstica do que com o futuro saudável da grande casa que habitamos.


Ricardo Voltolini é publisher da revista Idéia Socioambiental e diretor da consultoria Idéia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade.

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Filed Under: Artigo

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