Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Companhias líderes medem antes suas emissões poluentes – “Valor Econômico” – 05/06/2009
“Na 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, que acontece em dezembro, em Copenhagen, Dinamarca, espera-se definir o chamado “pós-Kyoto”, um novo conjunto de normas para o mercado de carbono a partir de 2012. Para tratar das demandas e perspectivas dos empresários com relação ao tema, o francês Claude Fussler chega ao Brasil neste mês para o encerramento da Conferência Internacional Ethos 2009. Expert em inovações nos negócios e gestão com foco na sustentabilidade, ele estudou engenharia química em Lyon, França, e atuou na Dow Química, onde foi vice-presidente”.
PV pede revogação de teto de 0,5% para compensações ambientais – “Valor Econômico” – 04/06/2009
“O Partido Verde solicitou ao Ministério Público Federal a revogação do decreto presidencial que transformou o piso de 0,5% em limite máximo para o cálculo de compensações obrigatórias em empreendimentos com significativos impactos ambientais. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), encaminhou nesta semana uma representação ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, pedindo a adoção de “medidas judiciais” para suspender parte dos efeitos do Decreto n 6848, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 14 de maio. “O governo transformou o piso em teto. É um absurdo”, diz o parlamentar”.
“O Aquífero Guarani perdeu 60 m de profundidade no centro de Ribeirão nos últimos 30 anos. É o que aponta mapeamento feito pela Secretaria de Recursos Hídricos, ligada ao Ministério do Meio Ambiente, em parceria com órgãos internacionais como o Banco Mundial e a OEA (Organização dos Estados Americanos). O motivo da redução no nível de água é o alto consumo na cidade, aponta o estudo, denominado Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani, que foi concluído em janeiro, mas veio à tona só na semana passada, em seminário sobre recursos hídricos em Brasília”.
PT controla repasses da Petrobrás para ONGs – “O Estado de S. Paulo” – 31/05/2009
“Às vésperas da instalação da CPI da Petrobrás, o governo tem como uma das principais preocupações a blindagem da área responsável pela distribuição de recursos a ONGs, programas sociais e ambientais e propaganda institucional. Comandada por ex-dirigentes sindicais que passaram a ocupar cargos gerenciais a partir do início do governo do PT, a área de Comunicação Institucional da Petrobrás movimenta em torno de R$ 1 bilhão por ano em projetos que, em sua maioria, dispensam processos de licitação”.
Empresas aliam soluções sociais a nichos de mercado – “Folha de S. Paulo” – 31/05/2009
“Enxergar as mudanças necessárias para uma sociedade ecologicamente mais correta e socialmente mais justa como oportunidade de negócios é um talento que cresce no Brasil. Para Eliane Belfort, diretora do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a nova economia é esta: “Ela agrega a expertise de negócio à visão social e ambiental. Tenho visto isso nas pequenas empresas. Sai na frente quem acredita em novas oportunidades”. André Carvalho, da New Ventures -que busca investidores para projetos ambientalmente inovadores-, critica a visão de que o lucro impede a função social das empresas. “Há um questionamento sobre obter lucro e remunerar acionista. Entendo que não há nenhuma contradição em fazê-lo”, conjectura”.
China vira incubadora de energia limpa – “Valor Econômico” – 29/05/2009
“O crescimento sem precedentes da China em anos recentes veio com um preço terrível. Dois terços de seus rios e lagos estão poluídos demais para uso industrial, que dirá para atividades agrícolas ou uso como água potável. Apenas 1 em 100 dos quase 600 milhões de habitantes chineses urbanos respira ar que seria considerado seguro na Europa. Num momento em que a terra cultivável é escassa, a água de enchentes envenenada arruinou muitos campos produtivos. E, no ano passado, antes do que previa a maioria das estimativas, a China passou à frente dos EUA ao tornar-se a maior fonte mundial de gases causadores do efeito estufa”.
A vez da commodity ambiental – “Gazeta Mercantil” – 29/05/2009
“O novo petróleo do mercado financeiro. Dessa forma Helen Robinson, Chief Executive Officer (CEO) da TZ1, define as commodities ambientais. Segundo ela, o aumento expressivo da procura por essas commodities coloca o Brasil em uma posição muito privilegiada devido ao seu “contexto ambiental e vasta biodiversidade”. A TZ1 é o maior sistema de registro de commodities ambientais do mundo. O seu trabalho é numerar o crédito emitido para que ele seja identificado e rastreado ao longo da sua existência. “É o mesmo processo de uma cédula de dinheiro, que recebe um número de série para ser identificada”, diz a CEO da companhia”.
Unesco anuncia expansão da reserva – “Gazeta Mercantil” – 27/05/2009
“A Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – aprovou nesta terça-feira a ampliação da reserva da biosfera da Mata Atlântica, que faz parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera (RMBR). Segundo anunciou a organização, a reserva será expandida com 22 novos locais em diferentes partes do mundo. As lagoas de Montebello no México, o Delta do Orinoco, na Venezuela, Fuenteventura no arquipélago das Canárias e Gerès-Xurès, entre Espanha e Portugal, figuram na lista de 22 novos pontos da RMBR”.
Mudança de hábito – “Valor Econômico” – 27/05/2009
“Para evitar o desperdício enquanto o chuveiro a gás não esquenta, Cristine Naum enche baldes com a água fria não utilizada e guarda para aproveitar na máquina de lavar roupas. Quando vai ao supermercado, fica atenta à procedência dos produtos e dá preferência àqueles com certificado de origem e embalagem reciclável. Se compra um produto pequeno em uma loja ou farmácia, ela dispensa a sacola plástica e o coloca direto na bolsa. Comprou um carro de motor flex para diminuir emissões de gases de efeito estufa. Procura orientar e conscientizar seu filho de sete anos e sua empregada doméstica, que já racionaliza as compras na feira e passou a reciclar lixo em casa. E se recusa a comprar roupas e sapatos provenientes de países com trabalho semiescravo”.
Consumidor colabora com a redução do desperdício – “Valor Econômico” – 27/05/2009
“Aliada a uma maior consciência em relação aos cuidados com o meio ambiente, a redução de custos tem sido um fator de grande influência na mudança de hábito dos consumidores de menor renda, especialmente no que diz respeito ao desperdício de água e energia. Motivada por campanhas realizadas pelas empresas desses setores, muita gente sentiu no bolso os benefícios de tirar os aparelhos da tomada, trocar as geladeiras velhas e passar menos tempo no banho”.
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