Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Ambientalistas elogiam medidas para proteção do mogno no País, “Tribuna da Imprensa” (13/06/2003)
“As medidas anunciadas quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em relação à proteção do mogno no País, representam a criação de novas bases para a exploração madeireira na Amazônia, baseada na sustentabilidade ambiental e na responsabilidade social. Esta é a opinião de Paulo Adário, coordenador da Campanha Amazônia do Greenpeace. “Depois de anos de escândalos, o governo Lula dá um passo para reconquistar a confiança da sociedade, dos consumidores e dos produtores que querem atuar de forma correta na exploração madeireira na região”, disse. As medidas têm o objetivo de dar destinação ao mogno ilegal apreendido e estabelecem procedimentos e restrições para a exploração da espécie. Segundo o ambientalista, envolvem uma série de estratégias, amplamente discutidas com os setores envolvidos, para cercar as brechas que sustentam a ilegalidade.”
Ministra do Meio Ambiente vai priorizar recursos para cerrado, “Diário da Manhã” (13/06/2003)
“O cerrado, ecossistema presente em oito Estados brasileiros, será alvo de futuros investimentos do Ministério do Meio Ambiente. Durante a abertura do V Festival Internacional de Cinema Ambiental na Cidade de Goiás (Fica), a ministra Marina Silva disse que esse bioma deverá ser considerado prioridade, ao lado da Amazônia e da Mata Atlântica, nos aspectos que tangem à preservação e desenvolvimento sustentável. Ela também ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apóia o setor tanto nas questões de controle e fiscalização quanto no apoio às experiências dos governos locais, estaduais e nas competências do governo federal. A assessoria de imprensa da ministra informou que Marina Silva atuará diferentemente das gestões dos últimos governos e que, embora ainda não haja projetos específicos por parte do Ministério do Meio Ambiente e nem valores definidos quanto à liberação de recursos financeiros aos Estados abrangidos pelo cerrado, é certo que as atenções serão divididas entre os ecossistemas já considerados patrimônio nacional – como a Mata Atlântica e a Amazônia – e o cerrado e sua biodiversidade.”
Seminário discute papel da mulher no desenvolvimento rural, “NEAD notícias” (13/06/2003)
“Analisar experiências da contribuição da mulher para o desenvolvimento rural e colher, a partir daí, subsídios para o estabelecimento de políticas de combate à pobreza, particularmente no estado do Rio Grande do Norte. Esse é o objetivo do Seminário Internacional sobre Gênero no Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais, que será realizado entre os dias 14 e 17 de julho, em Natal (RN). A iniciativa pretende abrir espaço para discussão e intercâmbio de conhecimentos sobre o caráter, as prioridades e a articulação que assegurem uma perspectiva de gênero nas ações de desenvolvimento territorial, abrangendo políticas, estratégias, ações e investimentos. serão discutidas experiências a partir de relatos de especialistas brasileiras, espanholas, costarriquenhas, mexicanas, colombianas, chilenas e bolivianas. Combate à desigualdade – O seminário é uma decorrência da constatação de que a maior incidência da pobreza ocorre em áreas rurais, além do que uma porção significativa da pobreza urbana tem origem no fluxo migratório rural-urbano. Este é um fato histórico na América Latina, no Brasil e no Nordeste. Por sua vez, as mulheres camponesas tradicionais, as afrodescendentes e as indígenas são os grupos mais atingidos pela pobreza e pela indigência no meio rural.”
Reforma Agrária: mercado versus desapropriação ou mercado e desapropriação?, “Revista ComCiência” (10/06/2003)
“Poucas questões suscitam tanta polêmica e paixão como a discussão da reforma agrária. Ainda hoje se carrega a herança do debate do final dos anos 50 e início dos anos 60, quando uma reforma agrária abrangente colocava-se como necessária para a resolução de impasses que travavam o desenvolviment conflitos no campo que ameaçavam “incendiar” o país; a relativa escassez de alimentos pressionava os preços e a inflação; contribuindo para alimentar as reivindicações dos trabalhadores urbanos e dificultar o processo de industrialização em curso (já naquela época dependente de capitais internacionais sensíveis aos riscos institucionais); estreiteza do mercado doméstico e; fragilidade da base exportadora, apoiada no setor primário exportador. A eliminação do poder do latifúndio inimigo das reformas modernizantes seria a principal forma de superação de um modelo esgotado, que não mais respondia às necessidades do país.”
Também nessa Edição :
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