Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Pão de Açúcar divulga ONU nas sacolas, “Agência Estado” (14/05/04)
“São Paulo – O Grupo Pão de Açúcar, maior rede de varejo do País, com faturamento de R$ 12,8 bilhões em 2003, assina hoje acordo com o representante do Programa das Nacões Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Carlos Lopes, que prevê a divulgação dos princípios do Global Compact, o chamado Pacto Global, e da Declaração do Milênio, em 340 milhões de sacolas de supermercados da rede, presente em 12 Estados do País com 500 lojas. O objetivo é tornar público o compromisso de países, empresas, governos e organizações com princípios como o direito à vida, ao trabalho e até ao lazer, passando pela erradicação da fome e do trabalho escravo. Segundo o diretor-executivo do Grupo Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, essa foi uma forma simples e democrática que a rede encontrou para exercer o seu papel de empresa participante do Global Compact, programa presidido e idealizado pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan. “Queremos levar essas mensagens a um número maior de pessoas, para que a sociedade se comprometa com esse pacto global”. Bethlem diz que foi o projeto Caras do Brasil a credencial que levou a ONU a convidar a empresa a participar do Global Compact. Uma iniciativa de Annan que visa atenuar efeitos negativos da globalização da economia por meio de novas alternativas de emprego e renda.”
Universitários pagam estudos com ação social, “O Estado de São Paulo” (14/05/04)
“Desde que se candidataram a participar do Programa Escola da Família, em agosto do ano passado, os irmãos Denis e William Fusco Borrher, de 20 e 26 anos, mudaram completamente a rotina. Agora, estudam na Faculdade Brasília de São Paulo, na Vila Formosa, e, nos fins de semana, dão aulas na Escola Estadual Antonio Cândido Barone, no mesmo bairro. Tudo começou quando eles se propuseram a participar do programa para receber as bolsas, pois encontravam dificuldade financeira para pagar os estudos da faculdade. Depois de preencher os requisitos – como estar cursando a universidade conveniada, ter estudado em escola pública, não receber financiamento para o pagamento da turma em outro local, aliado ao interesse em responsabilidade social -, os irmãos começaram a trabalhar. Daí em diante, a interação com a comunidade possibilitou o desenvolvimento tanto profissional como pessoal. Denis, que cursa Administração de Empresas, cuida da organização de campeonatos internos do colégio, dos jogos e da parte disciplinar dos alunos. Já William, que cursa Sistemas de Informação, dá aulas de informática. “A experiência está sendo ótima. Poder ensinar o que sei é muito gratificante.(…)”
116 anos depois da abolição, negros ainda lutam por igualdade, “Gazeta do Povo” (13/05/04)
“Vítimas de preconceito, excluídos dos melhores postos de trabalho, esquecidos pela história oficial, os negros do Paraná começam a se organizar para lutar por seus direitos. Libertados há exatos 116 anos da escravidão formal, eles lutam em ONGs e movimentos populares para garantir que a sua liberdade se transforme em igualdade de direitos e em qualidade de vida. Uma luta que parece longe de acabar. Os negros se organizam há mais de duas décadas no estado. As áreas de atuação dos movimentos são as mais variadas: educação, recuperação da auto-estima, conscientização e pesquisa. O objetivo de todos os grupos, no entanto, é o mesm fazer com que a abolição da escravatura, considerada uma peça de ficção, seja finalmente uma realidade. “Nós nos recusamos a comemorar o 13 de Maio. A lei, que foi feita sob pressão, libertou os escravos, mas não fez nada para evitar que eles ficassem marginalizados, sem emprego nem educação”, diz a coordenadora do Grupo União de Consciência Negra (Grucon), Dalzira Maria Aparecida. O grupo é um dos mais antigos representantes dos afro-descendentes em Curitiba. Desde 1979 trabalha para conscientizar os negros a lutar pelos seus direitos”.
Projeto Cidadão chega à quarta edição, “Cosmo on-line” (12/05/04)
“A parceria entre a Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), da qual surgiu o Projeto Cidadão RAC-CPFL, chega à sua quarta edição e comprova a relevância da política social no Brasil e o acerto das duas empresas em dirigirem atenção ao Terceiro Setor, hoje fundamental no mundo. Depois de um ano em que a RAC conduziu o projeto isoladamente, a CPFL se aliou em 2001 à iniciativa, que cresce em projeção e se transforma numa das mais bem-sucedidas ações dirigidas ao setor promovidas pela imprensa nacional. A partir da próxima quarta-feira, as páginas do Correio Popular passarão a apresentar novas organizações e personagens que trabalham por um Brasil mais justo e fazem parte desse universo do Terceiro Setor, que emprega no País 1,2 milhão de pessoas e que conta com mais de 20 milhões de voluntários. Aos exemplos já descritos pelo Correio Popular nas quatro edições anteriores do projeto, outros 25 serão acrescidos na série de reportagens deste ano que se estenderão até o dia 24 de novembro e irão compor um quadro ainda mais valioso do voluntariado na região de Campinas.(…)”
Baiano é campeão em solidariedade, “A Tarde” (09/05/04)
“Entre os Estados nordestinos, a Bahia tem o maior número de trabalhadores voluntários em entidades solidárias. A Bahia tem quase seis mil instituições que trabalham com ações voluntárias. É o Estado mais solidário do Nordeste. São órgãos governamentais, ONGs, escolas públicas e privadas engajadas nessa rede. A onda de voluntariado interessa ao governo federal, que estimula o interesse pela prática entre os jovens. Quem trabalha no recrutamento de novos adeptos torce para que o voluntariado vire moda e seja amplamente adotado. A Organização das Nações Unidas aponta que, no Brasil, 42 milhões de pessoas, ou 25% da população, praticam algum tipo de ação solidária ou trabalho voluntário. Ser voluntário faz bem à saúde (coração, sistema imunológico, expectativa de vida, potencial criativo) e causa bem-estar, divulgaram as universidades americanas de Harvard e Michigan, com base em pesquisas. Esses benefícios são usados como conteúdo das campanhas para seduzir novos participantes. Voluntário, por definição, é quem, por motivações solidárias e de responsabilidade social, doa tempo e bagagem cultural para ações que trarão benefícios à comunidade. (…)”
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