
Onde estão as mulheres na economia? – “Envolverde” – 01/10/2015
As mulheres constituem pouco menos da metade dos 1,2 bilhão de habitantes da Índia, mas sua presença no mercado de trabalho é muito inferior à dos homens, pois representam aproximadamente 27% da população economicamente ativa. Se – e esta é uma grande condicional – a presença feminina no mercado de trabalho aumentasse no mesmo ritmo que a dos homens, a produção de bens e serviços do país cresceria 27%, afirma Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Efetivamente, com o empoderamento das mulheres se impulsionaria o crescimento econômico. A triste realidade, porém, é que os avanços em matéria de igualdade de gênero no setor do trabalho estão paralisados, se é que não retrocederam. Em lugar de aumentar, a proporção de trabalhadoras tende a diminuir.
Estudo do WWF-Brasil mostra que é possível diminuir emissões e ainda economizar – “WWF” – 01/10/2015
Um dia após o anúncio da presidente Dilma Rousseff sobre a meta brasileira de emissão de gases de efeito estufa com vistas à COP de Paris e a alguns dias de um novo aumento na energia elétrica, o WWF-Brasil lança o estudo “Mecanismos de Suporte para Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na Matriz Elétrica Brasileira: modelos e sugestão para uma transição acelerada”. A publicação está disponível gratuitamente aqui. Baseado em trabalhos acadêmicos desenvolvidos na Universidade de Brasília, o material é dividido em duas partes: na primeira, apresenta um panorama da concessão de incentivos para a geração de energia fotovoltaica (quando a eletricidade é gerada por paineis solares localizados em telhados de residências e escritórios, por exemplo) em vários países do mundo e sugestões de quais incentivos manter no Brasil.
Multa a quem jogar lixo na rua pode ser adotada em todo país – “Terra” – 02/10/2015
A cobrança de multa de quem jogar lixo em via pública, já adotada em algumas cidades, como no Rio de Janeiro, pode passar a valer em todos os municípios e no Distrito Federal. A prática está prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 523/2013, que integrou pauta da reunião de terça-feira, 29 de setembro, da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Segundo informações da Agência Senado, o projeto modifica a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) para explicitar a proibição de descarte irregular de lixo em via pública e para determinar que os municípios e o Distrito Federal devem fixar multas para quem descumprir a regra, além de regulamentar a forma correta de descarte de resíduos sólidos. O relator na CMA, senador Jorge Viana (PT-AC), apresentou voto favorável à proposta, apresentada pelo ex-senador Pedro Taques.
A cidade de Nova York enfrenta um risco cada vez maior de sofrer grandes inundações – do porte das provocadas pelo furacão Sandy, em 2012 – já que a frequência destas tempestades aumentou consideravelmente sob efeito do aquecimento global, segundo especialistas norte-americanos. Estes pesquisadores determinaram que tempestades excepcionalmente fortes podem agora atingir a costa nordeste dos Estados Unidos pelos próximos 25 anos, contra uma a cada 500 anos antes da era industrial. Em questão? O aquecimento global e o aumento das temperaturas provocados pelas emissões de gases de efeito estufa ligados às atividades humanas, segundo estudo publicado na última terça-feira nos anais da Academia Norte-americana de Ciências (PNAS). Estudando especialmente sedimentos marinhos, os pesquisadores reconstituíram digitalmente as condições climáticas assim como a frequência e o poder das tempestades e furacões tropicais que se formaram no Atlântico norte durante um milênio, até 1800, antes do início da industrialização.
Crise econômica paralisa ciência brasileira, diz revista ‘Nature’ – “G1” – 03/10/2015
A “Nature”, uma das revistas científicas mais renomadas do mundo, publicou artigo em sua edição desta semana abordando os efeitos da crise econômica brasileira na produção científica do país. O artigo, intitulado “Brazilian Science paralysed by economic slump” (a ciência brasileira paralisada pela crise econômica), traz entrevistas com pesquisadores e coordenadores de laboratórios e instituições em várias cidades do Brasil, que relatam dificuldades para lançar novos projetos, cortes de verbas nos projetos existentes e até problemas para pagar despesas básicas como contas de luz e limpeza. O texto cita como pano de fundo a desaceleração do crescimento em 2013 e a estagnação em 2014. “No último ano, cortes federais e estaduais nas verbas científicas paralisaram as pesquisas”, afirma.
Cidades brasileiras com melhores índices de saneamento são premiadas – “EBC” – 03/10/2015
As cidades brasileiras com melhores indicadores na coleta, no tratamento de esgoto e na redução de perdas no abastecimento foram premiadas hoje (30), durante seminário promovido pelo Instituto Trata Brasil. Os resultados dos municípios basearam-se no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Foram selecionadas 16 cidades consideradas exemplos de sucesso para o restante do país no saneamento. Nelas, o tratamento do esgoto atinge a média de 76,1%, enquanto a média nacional é 39%. No topo do ranking está a cidade de Maringá (PR), com 94% do esgoto tratado. A coleta de esgoto nas16 localidades chega a 95,11%, muito superior à média nacional, que é 48,6%. Cidades do interior paulista, como Franca e Limeira, e a capital mineira Belo Horizonte têm 100% do esgoto coletado.
Monitoramento das águas pode melhorar a segurança alimentar – “WWF” – 03/10/2015
O Brasil é um país abundante em água doce, mas tem em seu histórico crises de escassez como a do nordeste ou a vivida recentemente em São Paulo. A falta de água põe em risco não só o abastecimento, mas também a produção de alimentos, já que quebra a safra dos produtos. Como fazer para que isso deixe de acontecer? Como melhorar a gestão da água no nosso país? O Observatório das Águas, por exemplo, foi criado para responder essas e outras questões. Ele é organizado por uma rede de instituições, sob a coordenação do WWF-Brasil, e foi apresentado durante o encontro temático: “Água, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional” em São Paulo, promovido pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
Com uma equipe que apresenta expertise de mais de dez anos em premiação e avaliação, a empresa social ponteAponte lança a 1ª edição do curso Como se inscrever em premiações sociais, em quatro sessões de três horas cada uma, para explorar, na teoria e na prática, a participação (ou não) em concursos e prêmios nacionais e internacionais para projetos e organizações sociais. As sessões, sempre às quartas-feiras às 19h30, de 28 de outubro a 18 de novembro, abordam temas como introdução ao universo das premiações socioambientais, práticas colaborativas de comunicação para concorrer a prêmios, proposta única de valor (PUV) e pitch, entre outros assuntos. São 25 vagas para a primeira sessão, mais explanatória, e somente 15 vagas para as sessões seguintes, com mais oficinas “mão na massa”. Quem participar do curso inteiro terá acesso a uma lista exclusiva com mais de 100 premiações, avaliação e feedback personalizado, com banca qualificada. Há descontos para o segundo e terceiro participante da mesma organização.
Guia Prático para a Sustentabilidade nos Pequenos Negócios – “Sebrae” – 04/10/2015
Gestão responsável, estímulo ao desenvolvimento local e sustentabilidade estão na pauta dos gestores públicos e já se tornaram fatores essenciais para a vantagem competitiva das empresas. Este guia prático foi desenvolvido para gestores públicos, empresários de pequenos negócios e sociedade civil, e vem contribuir com informações sobre as principais políticas públicas nacionais, as demandas e oportunidades geradas, além de apresentar casos de sucesso nacionais e internacionais. O momento requer caminhos inovadores e parcerias entre os setores público e privado, a fim de inaugurar um novo paradigma no desenvolvimento econômico com o equilíbrio que requer os conceitos da sustentabilidade.
Por que o Brasil massacra 1 milhão de animais por dia em suas estradas? – “BBC” – 04/10/2015
Cinco meses antes, no mesmo trecho da rodovia, biólogos encontraram uma fêmea adulta de harpia, a maior ave de rapina das Américas, debilitada por fraturas e hematomas. Por ali, restos de retrovisor de caminhão. No mês anterior, a vítima fora uma onça-parda. As cenas com espécies ameaçadas de extinção são um retrato de um filme que não sai de cartaz no Brasil: a matança de animais por atropelamentos em estradas. Essa é, de longe, a principal causa de morte de bichos silvestres no país, superando caça ilegal, desmatamento e poluição. São 15 animais mortos por segundo, ou 1,3 milhão por dia e até 475 milhões por ano, segundo projeção do CBEE (Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas), da Universidade Federal de Lavras (MG). Quem puxa a lista são os pequenos vertebrados, como sapos, cobras e aves de menor porte – respondem por 90% do massacre, ou 430 milhões de bichos. O restante se divide em animais de médio porte (macacos, gambás), com 40 milhões, e de grande porte (como antas, lobos e onças), com 5 milhões.
Um terço dos Patrimônios Naturais do Mundo está ameaçado – “Exame” – 05/10/2015
Quase um terço de todos os lugares considerados Patrimônios Naturais do Mundo estão sob ameaça de atividades ligadas à indústria de petróleo, gás e de mineração. Ameaça que sobe para alarmantes 61 por cento em regiões como a África. A avaliação é de um relatório produzido pela organização conservacionista World Wide Fund for Nature (WWF) e os gestores de ativos Aviva Investors e Investec Asset Management. Patrimônios Mundiais Naturais (ou World Heritage Site, em inglês) são lugares de enorme valor natural, como o Grand Canyon, a Grande Barreira de Corais e a Reserva Selous Game, na Tanzânia. Cobrindo menos de 1% do planeta, eles contêm um enorme valor natural, como paisagens singulares e alguns dos animais mais raros da Terra, como gorilas da montanha, elefantes africanos, leopardos da neve, baleias e tartarugas marinhas.
Metas climáticas frustram ambientalistas – “IPS Notícias” – 05/10/2015
O programa do Brasil de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), que provocam o aquecimento global, deixou os ambientalistas insatisfeitos, por sua falta de ambição em aspectos fundamentais. “É louvável a decisão de apresentar metas absolutas de redução, mas elas poderiam ser melhores e mais ambiciosas, em beneficio do próprio país e das negociações mundiais sobre mudança climática”, apontou André Ferretti, coordenador-geral do Observatório do Clima, uma rede de 37 organizações ambientais. A presidente Dilma Rousseff anunciou, no dia 27 de setembro, em Nova York, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que a meta brasileira é reduzir as emissões nacionais de GEE em 37% até 2025 e em 43% até 2030, com relação a 2005. Essa é a Contribuição Prevista e Determinada em Nível Nacional (INDC) do Brasil para manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos dois graus Celsius, o teto que os especialistas estabelecem para evitar uma catástrofe climática.
Projeto recupera 55 nascentes em ação contra a seca no Sertão de AL – “G1” – 05/10/2015
Diante do agravamento da crise hídrica no Brasil, com proporções mais acentuadas na região Nordeste, assegurar água para o consumo humano, animal e para a agricultura em condições adequadas e com periodicidade regular tornou-se um desafio cada vez maior no semiárido alagoano. A seca em estágio extremo avança no estado e já afeta 14 municípios da região do semiárido. Dados do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), expõem que o fenômeno da desertificação compromete a vida de 26% da população que vive no Sertão. É neste cenário, em que áreas correm risco de desertificação, que uma Organização Não Governamental está desenvolvendo o projeto Renas-Ser, para recuperar nascentes de uso coletivo no semiárido alagoano. No primeiro ciclo do projeto, a Organização de Preservação Ambiental (OPA) mapeou 716 nascentes no Alto Sertão e conseguiu recuperar 55 delas em dois anos, nos municípios de Água Branca, Pariconha e Mata Grande.
Uma feira de pequenos produtores levou (3) hoje ao Parque da Cidade, diversos produtos da área rural da região do Distrito Federal. A feira, que faz parte da campanha “Compre do Pequeno Negócio, busca divulgar a variedade de produtos, bem como mostrar que muitas vezes as pessoas desconhecem que existem micro e pequenos empresários produzindo com mais qualidade produtos usados no nosso dia a dia. A ação faz parte das comemorações do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (5 de outubro), e trouxe para a população maior divulgação da produção rural do DF. O objetivo é mostrar que a valorização do pequeno negócio é benéfica para a vizinhança contribuindo para a qualidade de vida e preservação do meio ambiente. Cerca de 70 famílias participaram da feira que trouxe uma variedade de produtos hortifrutigranjeiros: mel, plantas ornamentais, sucos, pães, cafés, entre outros.
Haddad sanciona lei que permite entrada forçada em casas para combater dengue – “EBC” – 06/10/2015
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou uma lei que permite a entrada à força em imóveis, durante ações de combate à dengue. Segundo o texto, a medida poderá ser tomada quando houver recusa ou ausência de alguém para abrir a porta à equipe e quando a entrada for fundamental para a contenção da doença. Além das campanhas educativas, a principal medida prevista são as visitas domiciliares para eliminação dos focos do mosquito transmissor. A norma prevê que os agentes sanitários podem requerer auxílio policial para exercer as ações previstas na lei. Caso o imóvel esteja fechado ou abandonado, a porta poderá ser arrombada por um técnico capaz de recolocar as fechaduras, após a realização dos procedimentos. “Nas hipóteses de ausência do morador, o uso da força deverá ser acompanhado por um técnico habilitado em abertura de portas, que deverá recolocar as fechaduras após realizada a ação de vigilância sanitária e epidemiológica”, ressalta o texto.
Supermercados na Inglaterra começam a cobrar pelas bolsas de plástico – “Terra” – 07/10/2015
Os supermercados e lojas de departamento na Inglaterra começarão a cobrar a partir desta segunda-feira cinco pence por cada Bolsa de plástico, a fim de reduzir os custos da coleta de lixo e para proteger o meio ambiente. Esta medida já é aplicada nos outros três Estados do Reino Unido – Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte -, que obriga os consumidores a levar sua própria bolsa ou comprar uma. A medida do governo foi bem recebida pelos grupos ambientalistas, apesar de pedirem que esta cobrança também se aplique às lojas no varejo já que apenas as lojas de departamento com 250 ou mais empregados serão obrigadas a exigir o pagamento a partir de hoje. No entanto, os supermercados ainda poderão fornecer bolsas quando o consumidor comprar carne de vaca, de frango ou peixe, e remédios vendidos sob receita médica, segundo as novas medidas.
Hidrelétrica movida a esgoto – “Página 22” – 07/10/2015
Nova Delhi está construindo sua primeira hidrelétrica, uma usina cuja turbina será movida a esgotos tratados. A pequena unidade tem capacidade de gerar 20 mil quilowatts-hora de eletricidade por ano, que serão usados para abastecer o próprio sistema de saneamento básico da capital da Índia. Os cerca de 34 mil metros cúbicos diários de efluentes tratados serão encaminhados até a turbina por uma tubulação com um desnível de 4,8 metros. O Delhi Jal Board, órgão responsável pelo tratamento de esgotos da cidade, está estudando levar essa tecnologia para outras unidas de tratamento que opera. O conceito não é exclusividade dos indianos. Na Austrália, uma usina de tratamento de efluentes junto ao porto de Sidney opera uma pequena central hidrelétrica de 4,5 megawatts, gerados por efluentes tratados que caem de uma altura de 60 metros. A austríaca VA TEch Hydro implantou hidrelétricas a esgoto em estações de esqui na França e na Suíça, tirando partido do desnível dos Alpes.
Os economistas de mercado e a técnica de criar pessimismo – “IHU” – 07/10/2015
No começo do Século XIX, os banqueiros londrinos especulavam com as batalhas napoleônicas. Se o general francês perdia, os títulos do Tesouro inglês subiam porque significava que o Império Britânico estava sólido, se Napoleão ganhava subia o ouro porque os ingleses poderiam ter que fugir da Europa e aí era preciso ter ouro para começar a vida em outro lugar. Mas se o especulador “exagerasse” a vitória de Napoleão os títulos britânicos cairiam mais ainda e se as derrotas de Napoleão fossem magnificadas o ouro explodiria de preço, a técnica de criar pessimismo nas crises nasceu aí, criar um “clima” ruim derruba as cotações, que bom. Nasceu dessa simples constatação a ideia de que pode-se “aumentar” as crises insuflando o lado ruim e escondendo o lado bom. Há uma categoria de economistas no Brasil, amplamente majoritária, que se especializou em “detonar” o Brasil sempre que uma crise aparece na tela. Os chamados “economistas de mercado” são os que estudaram aqui e depois no exterior dentro de “modelos” fechados onde as variáveis sempre precisam estar no lugar definido para elas porque senão será o caos, a tragédia, o fim dos tempos para um País.
Era noite quando o empresário Fernando Barcelos, de Goiânia, foi abordado por uma mãe, com um recém-nascido nos braços, que implorava por um prato de comida. Para o homem, a situação foi além do incômodo habitual que qualquer ser humano sentiria ao passar por um episódio como esse. Ele decidiu, naquele momento, transformar sua dó em ação e mexer-se para ajudar a mudar a realidade dos inúmeros moradores em situação de rua que passam fome nas ruas da capital goiana. Foi assim que surgiu a iniciativa Geladeira Solidária, uma geladeira pública, instalada no meio da rua, que oferece alimentos gratuitos à população. Como? Tudo funciona na base da confiança! A geladeira fica destrancada 24 horas por dia: qualquer um pode abri-la para colocar ou retirar alimentos. As únicas regras são ter bom senso, etiquetar as comidas com data de validade e não doar bebidas alcoólicas, nem carnes cruas.
Brasileira é eleita vice-presidente de Painel sobre Mudança Climática – “Terra” – 08/10/2015
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) elegeu nesta quarta-feira seus três vice-presidentes, entre eles a renomada acadêmica e pesquisadora brasileira Thelma Krug. A cientista brasileira dirige o escritório de relações internacionais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e desde 2002 foi vice-presidente de um grupo de trabalho sobre gases que causam o efeito estufa no IPCC. Os outros dois novos vice-presidentes do principal órgão mundial sobre a ciência do aquecimento da Terra são Ko Barret, dos Estados Unidos, e Youba Sokona, do Mali. O sul-coreano Hoesung Lee foi eleito ontem novo presidente do IPCC, organismo agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Outros seis cientistas latino-americanos concorrem para ocupar algum dos cargos de diretores do painel que serão decididos na 42ª reunião do IPCC, realizado esta semana em Dubrovnik, na Croácia.
Greenpeace entrega à Câmara projeto de lei por desmatamento zero – “EBC” – 08/10/2015
A organização não governamental (ONG) Greenpeace entregou hoje (7), a um grupo de deputados, o Projeto de Lei pelo Desmatamento Zero. O documento começou a circular no país em 2012 e foi assinado por mais de 1,4 milhão de brasileiros. Pelo projeto, de iniciativa popular, fica proibido o corte de florestas nativas no Brasil. Deputados da Frente Parlamentar Ambientalista e outros engajados com a causa receberam as assinaturas no Salão Verde da Câmara dos Deputados, em solenidade da qual participaram artistas e representantes de movimentos sociais. Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), o projeto é extremamente racional. “Esse projeto é fácil de tramitar, são poucos artigos, e nós podemos ter um ganho espetacular. O Brasil pode continuar sendo campeão de biodiversidade”, afirmou o deputado.
Brasil se prepara para um verão de extremos – “UOL” – 09/10/2015
O próximo verão promete ser um dos mais insuportáveis de todos os tempos no Brasil, com as temperaturas ultrapassando facilmente os 40ºC por vários dias seguidos nos locais tradicionalmente mais quentes, como Rio de Janeiro, Piauí e Tocantins. Segundo meteorologistas, os termômetros podem registrar calor até 4ºC acima da média. E, diante de uma primavera que já teve dias de calor intenso em algumas regiões, muita gente já se prepara para o pior. É que, pela primeira vez, se registra uma combinação inédita: a elevação da temperatura média do planeta por conta do aquecimento global e um fenômeno El Niño muito intenso. De acordo com especialistas, o mundo já está 0,8ºC mais quente por conta do aquecimento global provocado pela ação humana. E tudo indica que 2015 deverá ser o ano mais quente já registrado.
O mistério da geleira que cresceu enquanto todas as outras encolhiam – “BBC” – 09/10/2015
Embora tenha ocorrido há mais de dez anos, entre 2001 e 2004, o fenômeno modificou a paisagem da região e ainda intriga pesquisadores. “De alguma maneira a água entrou na geleira através de fendas e, por causa de uma espécie de efeito lubrificante, se espalhou, levando à expansão”, afirma o glaciologista Gianni Mortara, do Conselho Nacional de Pesquisa italiano. Um dos mistérios é que, mesmo após parar de crescer, a geleira segue um ritmo de descongelamento bem mais lento que o registrado na região – nos Alpes suíços, por exemplo, o intenso degelo tem revelado restos mortais de alpinistas desaparecidos há décadas. A Belvedere é uma das formações analisadas pelo programa europeu Glaciorisk, que avalia os riscos das principais geleiras dos Alpes. Cientistas instalaram estações meteorológicas, câmeras e aparelhos para capturar e estudar seus movimentos.
Embrapa implementa projeto de conservação de biodiversidade – “Pnud” – 09/10/2015
Nessa semana, representantes da Embrapa, PNUD, Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) e Ministério do Meio Ambiente (MMA) se reuniram para o lançamento do projeto “Integração da conservação da biodiversidade e uso sustentável nas práticas de produção de produtos florestais não madeireiros e sistemas agroflorestais em paisagens florestais de usos múltiplos de alto valor para a conservação”. O projeto, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente, visa preservar a biodiversidade brasileira e fortalecer e incentivar o modo de vida de comunidades tradicionais. No evento, ocorrido na segunda-feira (28), estavam presentes o então Representante-Residente do PNUD, Jorge Chediek; o diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Junior; a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Ana Cristina Barros; o presidente da ANATER, Paulo Guilherme Francisco de Cabral; o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, Alan Bojanic, além do pesquisador e gestor do projeto, Aldicir Escariot.
Morador cria reserva no meio da praia para salvar animais e local vira atração – “G1” – 10/10/2015
Um morador de Itanhaém, no litoral de São Paulo, criou uma mini reserva ambiental em uma praia da cidade para proteger o habitat de uma família de ‘corujas buraqueiras’ que vivem no local. Segundo biólogos, a espécie corre risco de extinção. Há mais de um ano e meio, o espaço cercado em frente ao condomínio de alto padrão virou alvo de fotos e atração para visitantes e moradores. Uma placa indicando a presença do animal também foi colocada para evitar danos. A ave tem o hábito de fazer ninhos no solo, por isso o nome de coruja buraqueira. Segundo o empresário e morador que teve a ideia de cercar o local, a iniciativa partiu justamente da intenção de protegê-las de predadores. “Quando mudei para essa região, os cachorros que ficam na praia corriam atrás delas e cavavam os buracos procurando as tocas. Como eu gosto muito de trilhas e meio ambiente, vi que a espécie está ameaçada e resolvi fazer um cercadinho. Um outro rapaz de São Paulo que tem casa aqui mandou fazer as placas, juntamos tudo e colocamos”, lembra o empresário Luiz Maria, de 55 anos.
O que você faz pelo meio ambiente? – “Envolverde” – 10/10/2015
Apesar das aparências, São Paulo também é Mata Atlântica e existe uma espécie que se esforça para proteger o seu habitat. A Carolina Tarrio e a Cecília Lotufo são dois ótimos exemplos dessa espécie conhecida como “Boa Praça”. Juntas ao seu bando, contribuem com a manutenção das praças das regiões da Lapa e Pinheiros. Elas são facilmente encontradas no último domingo do mês em algum piquenique comunitário. Descobertas há 6 anos, as duas mamães-corujas mostraram muita criatividade na hora de cuidar da sua prole”. O texto que começa esse artigo abre também o novo episódio da série “Espécies da Mata Atlântica”, campanha da Fundação SOS Mata Atlântica que narra histórias reais de cidadãos que se mobilizam, cada um à sua maneira, em favor da preservação do meio ambiente e da Mata Atlântica. No vídeo, conhecemos a história da Carolina e da Cecília, idealizadoras do Movimento Boa Praça, que promove piqueniques comunitários, a ocupação e revitalização dos espaços públicos, e é definido por elas como uma iniciativa de pessoas que querem viver em uma cidade mais humana.
Califórnia impede parque SeaWorld de criar novas orcas em cativeiro – “G1” – 11/10/2015
O governo da Califórnia aprovou a realização de uma obra de US$ 100 milhões para expandir os tanques do parque oceânico SeaWorld que abrigam orcas, mas o proibiu de criar novos animais em cativeiro. A decisão foi comemorada por ativistas de direitos dos animais, já que na prática os animais hoje confinados no local não poderão ser repostos por outros à medida que forem morrendo. A franquia do parque temático, que possui unidades em outros estados americanos, porém, continua podendo procriar esses cetáceos no resto dos EUA. A Comissão Costeira da Califórnia, autoridade de governo que baniu a reprodução das orcas em cativeiro, também vetou a comercialização e transferência de orcas em cativeiro. Haverá exceção para casos de animais selvagens em risco que venham a ser resgatados, mas ainda não está claro quais serão os critérios para tal.
Angus Deaton recebe Nobel de Economia por trabalho sobre consumo e pobreza – “EBC” – 12/10/2015
O professor Angus Deaton, de 69 anos, que tem nacionalidade britânica e norte-americana, ganhou o Prêmio Nobel da Economia pelo seu trabalho sobre o consumo associado à pobreza, anunciou hoje o Comitê Nobel. O professor, que nasceu na Escócia e trabalha nos Estados Unidos, na Universidade de Princeton, tem-se dedicado à área do desenvolvimento econômico. Em comunicado, o júri informou que ele foi escolhido “pela sua análise do consumo, da pobreza e do bem-estar”. “Para elaborar políticas econômicas que promovam o bem-estar e reduzam a pobreza, devemos primeiro perceber as escolhas de consumo individuais. Angus Deaton aprimorou esse entendimento melhor do que ninguém”, afirmou a Real Academia de Ciências. “Relacionando as escolhas individuais específicas e os resultados coletivos, a sua investigação contribuiu para transformar os domínios da microeconomia, da macroeconomia e da economia do desenvolvimento”, acrescentou.
Brasileiro é premiado pela Unesco por pesquisas de malária e leishmaniose – “G1” – 12/10/2015
Os trabalhos do brasileiro Manoel Barral-Netto sobre a leishmaniose e a malária foram agraciados nesta segunda-feira (12) com um dos prêmios de Pesquisa em Ciências da Vida da Unesco. Chefe da pesquisa e diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz-Fiocruz, de Salvador, o júri destacou também sua contribuição ao desenvolvimento de ferramentas de controle na área das doenças transmissíveis e relacionadas com a pobreza, indicou em comunicado a organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Junto a Barral-Netto, a Unesco premiou também o indiano Balram Bhargava, cardiologista especializado em inovação biomédica, saúde pública e saúde médica, e o senegalês Amadou Alpha Sall, chefe do centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) de Arbovirus e febre hemorrágica em Dacar. Bhargava desenvolveu ferramentas inovadoras, eficazes e acessíveis para tratar doenças cardiovasculares com grande impacto social em entornos sem recursos, precisou a Unesco.
Governo de SP busca start-ups para resolver desafios na educação – “Por Vir” – 13/10/2015
Para encontrar soluções tecnológicas que ajudem gestores, professores, pais e alunos, o Governo do Estado de São Paulo anuncia para o dia 17 de novembro a primeira edição do Pitch Gov SP. O evento que será realizado em parceria com a PRODESP (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) e a ABStartups (Associação Brasileira de Startups) aceita a inscrição de candidatos até 18 de outubro de startups que já possuam um produto ou protótipo. “O Pitch surgiu para o governo se aproximar do setor privado em um nível mais baixo, ocupado pelas start-ups. Fomos atrás das secretarias e pedimos para que listassem os desafios que eles vivenciam no dia a dia [Veja lista abaixo]”, diz Isabel Opice, assessora da Subsecretaria de Parcerias e Inovação. Assim como nas áreas de saúde e facilidades ao cidadão, em educação estão autorizadas a concorrer empresas cujo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) tenha no máximo cinco anos.
A ‘Aliança pela Água’ e o ‘Coletivo de Luta pela Água’, redes que reúnem mais de 150 ONGs, em colaboração com especialistas e movimentos sociais, lançaram nesta terça-feira, 13, um relatório que apresenta as evidências da violação a direitos humanos na crise hídrica, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O lançamento ocorreu no escritório do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). O “Relatório de Violação de Direitos Humanos na Gestão Hídrica do Estado de São Paulo” foi motivado por uma reunião realizada pelas entidades com o relator da ONU para os direitos humanos à água e ao saneamento, Leo Heller, em abril deste ano. Heller esteve presente no lançamento para receber o documento por videoconferência. O relatório foi dividido em três grandes tópicos: quadro normativo internacional, indícios de violação de direitos humanos e responsabilidades. Entre as violações cometidas pelo governo do estado de São Paulo e listadas pelo documento, estão a falta de transparência na gestão, os mananciais poluídos, o não atendimento do princípio da precaução para evitar a crise hídrica e a superexploração dos recursos hídricos.
A capital chinesa Pequim arrecadou 100 milhões de yuan (13,85 milhões de euros) em multas aplicadas por violação das normas ambientais nos primeiros nove meses do ano, quase o dobro do mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira, 13 de outubro, a agência oficial de notícias Xinhua. De janeiro a setembro, as autoridades de Pequim investigaram 2.492 casos envolvendo poluição da água e do ar e projetos de construção que não cumpriram as normas. Neste mês, a China adotou taxas para as empresas emissoras de compostos orgânicos voláteis, responsáveis pela formação de PM2.5, as partículas suspensas inaláveis usadas como principal indicador para avaliar a poluição atmosférica.
Uma coalizão de 19 investidores com mais de £ 625 bilhões em ativos sob sua gestão escreveram para 11 grandes empresas de veículos para demandar melhorias nos relatórios sobre suas intervenções em políticas públicas de normas de emissões. As cartas a Volkswagen, BMW, Honda, Daimler, General Motors, Ford, Fiat, Peugeot e Toyota pediram informações detalhadas sobre o posicionamento de lobby que estão assumindo sobre legislação de emissões em debate atualmente nos Estados Unidos e na União Europeia. Entre os signatários das cartas estão AXA Investment Managers, os Fundos de Pensão Suecos AP2, AP3, AP4 e AP7, Fundo de Pensão Agência do Ambiente e o WHEB Group. Esta iniciativa surge na sequência do recente escândalo de emissões de diesel que expôs o uso, pela Volkswagen, de software para fraudar testes de emissões e qualidade do ar. Isto levou a um exame mais amplo da relação entre as empresas de automóveis e agentes reguladores, pois normas legislativas sobre as emissões dos transporte estão atualmente sendo debatidas na União Europeia e nos Estados Unidos.
Um em cada quatro brasileiros usa o ônibus como principal meio de transporte – “EBC” – 15/10/2015
Um em cada quatro brasileiros se desloca de ônibus para as atividades do cotidiano, como ir ao trabalho ou à escola. Os dados constam de um levantamento sobre transporte público encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e indicam que, diariamente, um quarto dos brasileiros (25%) vai de ônibus para o trabalho ou para a escola. Os que fazem o percurso a pé somam 22%. Já o automóvel da família é o meio de locomoção adotado por 19% da população, seguido pelo uso de motocicletas (10%) e de ônibus ou van fretados (9%). Apenas 7% dos brasileiros se deslocam, no dia a dia, de bicicleta. É o caso, por exemplo, do copeiro Edmilson Alves, de 31 anos, que trocou o ônibus pela bicicleta para ir ao trabalho e não se arrepende.
Com inscrições abertas até o dia 31/10, o Desafio Criativos da Escola premiará iniciativas protagonizadas por crianças e jovens e apoiada pelos educadores que impactem e transformem a realidade das escolas e suas comunidades. Recuperar uma praça abandonada e torna-la um espaço de lazer e incentivar os jovens a irem para a escola de bicicleta são alguns dos inúmeros exemplos de como a criatividade pode ajudar na evolução da educação brasileira. Iniciativa do Instituto Alana, o projeto terá um júri que selecionará cinco histórias de transformação em todo o Brasil. Compõem o júri Helena Singer, colunista do Portal Aprendiz, e Anna Penido, diretora-executiva do Instituto Inspirare, entre outros.
3 em cada 5 CEOs tomam atitudes relacionadas às mudanças climáticas – “G1” – 16/10/2015
Três quartos dos CEOs entrevistados pela consultoria PwC disseram que estão desenvolvendo novos produtos e serviços para responder às alterações climáticas, e um terço alega que tais iniciativas estão colaborando para o crescimento de seus negócios, segundo o estudo “CEO Pulse: climate change”. A pesquisa mostra ainda que mais da metade está motivada pela possibilidade de melhorar a participação no mercado (53%) e a construção de confiança em sua organização (52%); 58% dizem que suas empresas estão fazendo parcerias com fornecedores e parceiros de negócios a fim de enfrentar os riscos de mudança climática e oportunidades, 55% com consumidores; 89% disseram que fizeram melhorias de eficiência energética, e 74% fixaram metas de reciclagem; 61% mudaram os modelos de monitoramento e gerenciamento de riscos; 49% dos líderes estão tendo discussões em nível administrativo sobre o tema uma vez por ano ou mais para apresentar soluções empresariais mais assertivas e alinhadas às mudanças climáticas.
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