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Música contra o esquecimento

May 23, 2020 by admin Leave a Comment

Alunos do coral para portadores de Alzheimer

Alunos do coral para portadores de Alzheimer

Professor da UnB coordena único coral do mundo destinado ao tratamento de pessoas com Alzheimer

Um trabalho pioneiro da Universidade de Brasília (UnB) apresenta resultados positivos no tratamento de pessoas com Alzheimer, doença degenerativa e incurável que afeta diretamente a memória. Trata-se de um coral voltado aos portadores da enfermidade, que reúne hoje 25 pessoas para cantar marchinhas de carnaval, sambas e músicas folclóricas. A iniciativa está no ar desde 2005 e funciona no Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Segundo o geriatra e professor da UnB, Renato Maia, idealizador da proposta e presidente da Associação Mundial de Gerontologia e Geriatria, a escolha pela formação de um grupo musical não foi à toa. “É possível associar música a outros fatos guardados na memória. Quem nunca se emocionou ao ouvir uma música do passado que pode lembrar, por exemplo, um amor ou um momento de ternura?”.

Nesse sentido, para a seleção do repertório são privilegiadas canções populares de festas juninas e natalinas, ou seja, músicas ligadas à infância ou juventude. “Quando o integrante canta uma marchinha, se transporta para aquele momento de carnaval, para a namorada que conheceu. Essa magia fortalece o sistema imunológico do cérebro”, diz o
maestro Sérgio Kolodziey, regente do coral.

Além dos pacientes, a oficina também é aberta intencionalmente aos familiares e amigos que acompanham a trajetória do doente. Segundo o maestro, o parente é uma pessoa-chave para dar apoio e ajudar a reduzir a evolução da doença. “Esse atendimento é importante porque se o familiar não souber canalizar o seu sofrimento, vamos ter não um, mas dois doentes”, diz.

Embora ainda não haja uma avaliação completa de caráter científico, o médico garante que os familiares já notaram melhoras no humor dos pacientes. “Os mais otimistas acreditam que seus parentes deixaram de piorar”, afirma Maia. O coral se reúne todas as terças-feiras, às 9h30, no Centro de Medicina do Idoso e, além das apresentações no ambulatório do hospital, também já marcaram presença num jantar comemorativo dos 100 anos de descrição da Doença de Alzheimer, em 2006. “Vários médicos e familiares choraram ao vê-los alegres cantando”, conta.

O coral faz parte de um atendimento integrado desenvolvido pelo hospital, que inclui também terapia com animais, oficinas de jardinagem e pintura. Todas essas atividades objetivam socializar os pacientes, promover momentos de alegria e proporcionar melhora cognitiva. Segundo Maia, para este ano a proposta é continuar cantando e inventando outras formas de tratamento. “Nem tudo que não tem cura deixa de ter jeito. Quem canta nem sempre seus males espanta: os encanta”, conclui.

Alzheimer
Em geral, a doença de Alzheimer acomete pessoas a partir dos 60 anos de idade. Ainda não foram descobertas suas causas, nem tratamentos de cura. O máximo que se consegue é a estabilização do processo de degeneração das células na parte do cérebro responsável pela memória, raciocínio e linguagem. Os primeiros sintomas são perda da memória recente, como nomes, números de telefone, compromissos e fatos importantes, almoçar, fechar a porta do armário ou trancar a porta de casa. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores as chances de paralisar o processo. Um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado em 2007, apontava a existência de 24,3 milhões de pessoas portadoras da doença em todo o mundo.


Renato Maia – E-mail: remaig@uol.com.br – Tel: (61) 3448-5269

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Filed Under: Noticias

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