
A Chevrolet, marca de automóveis que pertence à General Motors, anunciou neste mês que destinará US$ 40 milhões para a implementação de iniciativas de redução de emissão de gases do efeito estufa (GEEs) em universidades dos Estados Unidos. Essas iniciativas resultarão na geração de créditos de carbono, que serão então entregues para a montadora.
A medida faz parte do programa de redução de carbono da Chevrolet, iniciado em 2010, que visa diminuir ou compensar oito milhões de toneladas métricas das suas emissões de GEEs. A companhia afirma já ter cortado 3,4 milhões de toneladas métricas de CO2 através desse programa. A Universidade Estadual de Ball, em Indiana, e a Valencia College, em Orlando, serão as duas primeiras instituições a participarem da iniciativa universitária.
Os créditos de carbono da Universidade Estadual de Ball serão resultado da instalação do maior sistema geotérmico em uma instituição de ensino dos EUA. Já a Valencia College adotará medidas de eficiência energética para gerar créditos. Outros 675 campi universitários prometeram participar do programa.
“Até pouco tempo atrás, campi compravam os créditos de carbono de outras organizações para ajudar a atingir sua neutralidade de carbono. Agora, eles estão ganhando dinheiro pelas reduções de carbono realizadas em suas propriedades”, observou Eban Goodstein, diretor do Centro para Política Ambiental da Bard College.
O projeto tem uma particular importância porque algumas universidades podem consumir tanta energia quanto cidades pequenas, resultando em emissões significantes de GEEs. Além disso, o setor universitário agrega pessoas que, estatisticamente, estão mais propensas a combaterem as mudanças climáticas, e a iniciativa pode ser um incentivo para o desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis e de redução de emissões e de consumo de energia.
“Sem esse financiamento vindo de terceiros, a maioria dos estabelecimentos de ensino superior e universidades não seria capaz de capitalizar os investimentos necessários para reduzir sua carga de carbono na atmosfera”, comentou Robert Koester, professor de arquitetura e presidente do Conselho de Meio Ambiente da Universidade de Ball.
(Responsabilidade Social com informações do Instituto Carbonobrasil)
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