
Jovens participam de oficina de fotografia artesanal
Projeto ensina estudantes de escolas públicas a pensarem criticamente sobre questões sociais por meio da fotografia
Transformação social por meio da linguagem visual. Esse é o objetivo do projeto “Escola do Olhar“, promovido pela organização ImageMágica, com patrocínio da Merck, indústria química e farmacêutica. A iniciativa, realizada na cidade de São Paulo, consiste em um curso de fotografia artesanal e beneficia, prinicipalmente, estudantes de escolas públicas.
As aulas foram realizadas de março a junho deste ano e envolveram 31 alunos. Eles aprenderam a fotografar com latas, técnica conhecida como “pinhole“ e a revelar as imagens no laboratório montado na escola Joaquim Cândido de Azevedo Marques. Realizadas duas vezes por semana, as oficinas abordaram técnica e sensibilização do olhar para temas diversos. O objetivo foi estimulá-los a pensar criticamente sobre questões sociais que envolvem a região.
No mês de agosto, os estudantes puderam expor o resultado do aprendizado em mostras instaladas sede da Merck, em São Paulo, nas unidades da empresa de Cotia/SP e Barueri/SP e também na fábrica, localizada no Rio de Janeiro (RJ). Os destaques da produção fotográfica foram o meio ambiente e a sustentabilidade.
Segundo a Merck, o projeto também resultou na construção de um mapa da comunidade, caracterizado por imagens da região em uma maquete; no fanzine “Escola do Olhar“, com as memórias das atividades realizadas durante o curso; além de um livro de histórias em quadrinhos, mixando fotos e a criatividade narrativa dos alunos.
A seleção do projeto foi feita por meio do primeiro edital de concorrência para patrocínio via incentivos fiscais da Merck, publicado em 2010, que contou com 76 projetos inscritos. A chamada pública beneficiou também os projetos ”Expoarte 2011, em Cotia/SP, voltado para a formação em artes visuais de alunos com deficiências físicas ou mentais; e o Projeto Escola de Música e Cidadania da Cidade de Deus, em Jacarepaguá (RJ), que propõe o desenvolvimento social a partir de diferentes modalidades musicais.
Ainda de acordo com a Merck, neste ano não serão lançados novos editais. A ideia é dar continuidade aos projetos vigentes. A expectativa é fazer um novo edital em 2012, para execução de projetos em 2013. “Em 2011 foi formado um comitê gestor, com o objetivo de institucionalizar e ratificar as práticas de responsabilidade socioambiental na cultura organizacional da empresa”, destaca Cléo Ferreira, da coordenação de Responsabilidade Social da empresa.
A política de responsabilidade social corporativa da Merck é conduzida por meio do Programa de Qualidade de Vida (PQV), que prioriza ações ambientais, sociais e educacionais. O setor tem um orçamento anual próprio, entretanto, a empresa não divulga os valores, mas garante que o investimento tem crescido anualmente.
Para se ter uma ideia, são realizadas iniciativas como: ginástica laboral e shiatsu, semana da saúde, eventos corporativos que integram as equipes, programas de educação formal e idiomas, com bolsas de estudo que abrangem o ensino técnico, superior e pós-graduação, além do inglês e espanhol.
As ações para preservação do meio ambiente incluem reciclagem, reaproveitamento energético a partir de resíduos, além de investimentos em prevenção e combate a incêndios, prevenção à poluição das águas e redução na geração de resíduos.
Em 2005, a empresa criou o projeto “Escola-Comunidade”, que funciona na Casa das Artes Professora Ana Christina Ferret, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O objetivo é contribuir com a inclusão social de alunos com necessidades especiais da rede pública de ensino por meio da capacitação artística e cultural. Só em 2010, 100 alunos foram beneficiados.
Há três anos, a Merck também é patrocinadora do Projeto Capoeira-Cidadã, que oferece aulas de capoeira, apoio escolar e oficinas de cidadania para estudantes da rede pública, com idades entre 7 e 19 anos, da comunidade Cidade de Deus e adjacências (RJ). O projeto já beneficiou mais de 400 jovens.
Merck – Telefone: (11) 5095-2660
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