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Investindo no social

May 26, 2020 by admin Leave a Comment

Anna Peliano, coordenadora da pesquisa do IPEA

Anna Peliano, coordenadora da pesquisa do IPEA

O IPEA divulga os resultados da Pesquisa Ação Social das Empresas Segunda Edição e, com eles, grandes novidades e mudanças. Região Nordeste foi destaque

As mudanças no desempenho das empresas nordestinas é o grande destaque dos resultados da Pesquisa Ação Social das Empresas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realizada, pela segunda vez, nas regiões Sudeste e Nordeste. Os dados revelam que o percentual de empresas privadas do Nordeste que declaram fazer algum tipo de ação social, em caráter voluntário, para as comunidades aumentou em 35%, entre os anos de 1999 e 2003, passando de 55% para 74%. No Sudeste, este incremento foi da ordem de 6%. Em 1998, 67% das empresas da região contribuíam para o social, percentual que subiu para 71%, em 2003.

Apesar de relativamente mais empresas estarem atuando no social, isto não resultou num aumento proporcional de recursos. Em 2003, o empresariado nordestino destinou cerca de R$ 505 milhões no atendimento de comunidades carentes, valor que corresponde a aproximadamente 0,24% do PIB da região, para o mesmo ano. Em 1999, esta relação era de 0,19%. Em quatro anos, o investimento social privado aumentou em 26%, percentual inferior aos 35% que correspondem ao crescimento, no mesmo período, da proporção de empresas que declaram realizar ações sociais. No Sudeste, o empresariado destinou cerca de R$ 3,1 bilhões no atendimento de comunidades carentes. Este valor, bastante expressivo em termos absolutos, corresponde a aproximadamente 0,35% do PIB da região, para o mesmo ano, mas em 1998, esta relação era de 0,61%.

“Pode-se supor que este desempenho financeiro mais modesto resulte das dificuldades econômicas pelas quais o país passou em 2003, ano de estagnação da produção nacional. Neste caso, podemos arriscar que, de uma maneira geral, os recursos aplicados pelo setor empresarial para o combate à pobreza acompanham os movimentos da economia: quanto mais prósperos os negócios, mais verbas serão destinadas ao social e vice-versa”, diz a coordenadora-geral da Pesquisa e diretora de estudos Sociais do IPEA, Anna Maria Peliano. Segundo ela, tal hipótese pode ser corroborada pelo fato de a maioria dos empresários (72% no Nordeste e 58% no Sudeste) informar que a principal dificuldade para atuar no social diz respeito à insuficiência de recursos.

Sem pretender estabelecer um ranking da atuação social das empresas por estados, a pesquisa confirma que a liderança permanece com Minas Gerais (81% das empresas atuam), seguida da Bahia (76%) e dos demais estados do Nordeste (com percentuais que variam entre 73% e 74%). No Sudeste, o destaque é para o Rio de Janeiro onde a proporção de empresas que realização ação social para fora de seus muros passou de 59%, em 1998, para 69%, em 2003, o que representa um incremento de 17%, bem maior ao verificado para a região (6%).

Em São Paulo 68% das empresas informam atuar voluntariamente na realização de ações sociais em prol de comunidades carentes. Os índices estaduais são expressivos, e Anna Peliano destaca o crescimento das empresas cearenses e pernambucanas: “O Ceará passou de 45%, em 1999, para 74%, em 2003; houve um aumento de 64% na participação social do empresariado local, cerca de duas vezes maior do que o observado para a região Nordeste como um todo, que foi de 35%. E em Pernambuco este crescimento foi de 55%”.

No que diz respeito à população atendida, mais da metade das empresas do Nordeste (55%) dá prioridade às crianças; no Sudeste, esse percentual é de 61%. No Nordeste outros grupos da população passaram a receber maior atenção como os idosos (33%), jovens (27%), portadores de doenças graves (23%) e pessoas com deficiência (21%). Já no Sudeste cresce a proporção de empresas que se voltam para idosos (44%), jovens (32%), comunidade em geral (26%) e portadores de doenças graves (20%). As ações desenvolvidas pelos empresários do Sudeste e Nordeste voltam-se, ainda, para atividades de alimentação (49% e 45%, respectivamente) e de assistência social (39% e 38%, respectivamente).

Contudo, a pesquisa verifica um expressivo crescimento das ações nas áreas de educação e saúde. A atuação das empresas na área de educação no Nordeste passou de 13%, em 1999, para 28%, em 2003, e no Sudeste, de 14% para 18% no mesmo período. As ações de saúde tanto no Nordeste (7% em 1999) quanto Sudeste (13% em 1998)  passar a envolver 21% das empresas, em 2003.

A pesquisa indagou, em caráter inédito, o que levaria as empresas que nada fizeram para as comunidades, em 2003, passarem a atuar no social. Tanto no Nordeste (41%) quanto no Sudeste (45%), a maior parte dos empresários respondeu que necessitaria de mais recursos nas empresas. Em ambas as regiões, uma proporção menor cobra mais incentivos governamentais para tal (Nordeste 33%; Sudeste 26%). “Notamos que é pequeno o percentual de empresas que afirma que ‘nada faria realizar ações sociais’, menos de 10%. Esses dados sugerem que ainda há espaço para o crescimento da atuação empresarial dos mais de 70% atuais para percentuais superiores a 95% em ambas regiões”, avalia Ana Peliano.

A realização da Pesquisa conta com o apoio do Bid, da RedeIpea de Pesquisa e do Escritório da Cepal no Brasil.

Outras informações

O que o Ipea considerou como ação social?
Considerou-se qualquer atividade que as empresas realizam, em caráter voluntário, para o atendimento de comunidades nas áreas de assistência social, alimentação, saúde, educação, entre outras. Foram excluídas do conceito de ação social as atividades executadas por obrigação legal, como, por exemplo, as contribuições compulsórias às entidades integrantes do chamado Sistema “S” (Sebrae, Sesi, Sesc, Senac, Senai, Senat, Sescoop, Senar).

Qual a metodologia utilizada?
A Pesquisa é realizada a partir de uma amostra de empresas selecionada no universo de empresas com um ou mais empregados contido em cadastro mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e composto pela Relação Anual de Informações Sociais – Rais e pelo Cadastro de Empregados e Desempregados – Caged. Nessa edição da Pesquisa Ação Social das Empresas, a amostra é integrada por 4.109 empresas, sendo 2.032, no Sudeste, e 2.077, no Nordeste. Após o levantamento dos dados, a amostra é expandida a partir de procedimentos estatísticos para o conjunto das empresas de cada região pesquisada.


Site: www.ipea.gov.br

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Filed Under: Noticias

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