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Entulho Útil

abril 18, 2020 by admin Leave a Comment

Demolição de prédio abandonado em Brasília

Demolição de prédio abandonado em Brasília

Restos de uma construção implodida em Brasília serão utilizados na pavimentação de rodovias de áreas pobres do DF e em diversas ações de reciclagem

O entulho resultante da implosão do esqueleto de um shopping center inacabado em Brasília será aproveitado em futuras obras na cidade. Todo o aço da estrutura do prédio será reciclado e grande parte do concreto será reutilizado na pavimentação de rodovias de cidades-satélites do Distrito Federal (DF), como Vicente Pires, Ceilândia e na Vila Estrutural.

Trata-se de uma iniciativa inédita no país, em que antes de demolição o destino correto dos materiais já foi pensado. “Somos a única empresa que trabalha com o processo de implosão, limpeza e reciclagem”, garante o engenheiro civil da Caenge Ambiental, Lúcio Christiansen. Segundo ele a implosão gerou aproximadamente 15 mil toneladas de entulho e a expectativa é aproveitar todo o montante. “O ideal é reciclar todo o material, mas antes será feita uma avaliação para checar a qualidade do concreto”, explicou o engenheiro. O resíduo do material não aproveitado será depositado no aterro sanitário.

Segundo a diretora do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do DF, Fátima Có, o uso correto desses materiais é um avanço e trará ganhos na área ambiental e social. “Por se tratar de economia de recursos naturais, e tendo em vista que a indústria da construção causa impactos no meio ambiente ao longo de toda a sua cadeia produtiva, a reciclagem do material reintroduz nessa cadeia os resíduos gerados por ela mesma. Ainda somam-se às vantagens o ganho social, quando se abre uma nova opção de geração de emprego e renda para a população excluída dos mercados formais de trabalho”, destaca.

Embora a Caenge seja a única empresa que trabalha com processo de implosão, limpeza e reciclagem, no DF outras obras já foram realizadas utilizando material resultante de implosões. Os restos do antigo prédio projetado para a loja de departamento Bi Ba Bô, deram cara nova para a Vila Estrutural. O entulho do prédio implodido em fevereiro desse ano foi utilizado na pavimentação das principais ruas da cidade. “O SLU irá incentivar projetos que visem à obtenção de agregado reciclado para obras civis, como por exemplo, a pavimentação. Esta é uma alternativa de transformar o lixo em ativo financeiro”, destaca Fátima Có. A ação beneficiou cerca de 35 mil pessoas, permitindo o tráfego de transporte coletivo dentro da cidade.

Pelos ares
Esse ano já foram realizadas três implosões de obras inacabadas e consideradas irregulares pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A demolição do prédio da Bi Ba Bô deixou 10 mil toneladas de entulho e custou cerca de R$ 500 mil. Já a do shopping center, custou R$ 350 mil e foi paga pelo Consórcio LPS, proprietário da área. Segundo dados do SLU, em Brasília, de 40 a 70% da massa de resíduos urbanos são gerados pelos processos construtivos. “Os impactos negativos causados por esse volume e sua disposição irregular fazem destes resíduos um dos problemas mais graves enfrentados pelo DF”, alerta Fátima.

Segundo o engenheiro da Caenge o destino para os restos do shooping center ainda não foi definido e o material será usado segundo a demanda. O SLU também ainda não tem detalhes de onde será usado o entulho, mas garante que o material será bem utilizado. “Com o incentivo à reciclagem, os resíduos antes pouco visados, podem ser potencializados com a utilização em obras públicas, trazendo maior qualidade, pois pesquisas indicam que o material reciclado possui maior resistência que o cascalho, e minimiza os impactos ambientais causados pela cadeia produtiva da indústria”, completa Fátima Có.

No terreno de 80 mil metros ocupado pelo antigo shopping será construído um novo centro comercial. O consórcio LPS, proprietário da área, tem 36 meses para entregar o novo prédio. A Caenge Ambiental deve retirar o material da área nos próximos 60 dias.


Caenge Ambiental – Tel.: (61) 3410-0000 e Serviço de Limpeza Urbana – Tel.: (61) 3213-0111/ 3213-0112

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