
Imagem do complexo da Costa do Sauípe
Costa do Sauípe assina convênio para projeto de desenvolvimento sustentável de compostagem do lixo. Novo sistema vai gerar riqueza para as comunidades vizinhas ao empreendimento, que poderão trabalhar na transformação do lixo produzido em adubo e sua comercialização local.
A Costa do Sauípe assinou convênio com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) para o acompanhamento científico da técnica de compostagem de lixo que será utilizada no processo de transformação do lixo do empreendimento por meio da Tecnologia Bioexton. As oito toneladas de lixo orgânico geradas diariamente pela Costa do Sauípe serão transformadas em produto rentável.
A iniciativa faz parte da Usina de Processamento de Resíduos, projeto que está sendo desenvolvido pelo Programa Berimbau, braço social do empreendimento. Lançado em julho de 2003, o programa Berimbau foi reconhecido pela ONU como projeto modelo de geração de emprego e renda para comunidades pobres em toda a América Latina. Apoiado no desenvolvimento de quatro cadeias produtivas (Unidade de Processamento de Resíduos, Revitalização da Pesca, Artesanato e Pequenos Animais), o programa é formado por 41 projetos e envolve o investimento de R$ 2,5 milhões.
Como um dos mais importantes projetos do Berimbau, a compostagem visa a manutenção da atividade auto-sustentável local pela transformação do lixo produzido na Costa do Sauípe em adubo orgânico. Desenvolvida pelo Professor Roberto Lázaro, da Universidade Federal da Bahia, a técnica de compostagem contribuirá para o crescimento social, oferecendo postos de trabalho e gerando renda nas comunidades.
A assinatura, que contou com a presença do diretor-presidente da Sauípe S.A., Alexandre Zubaran; do superintendente do Banco do Brasil – Regional Salvador; Luiz Alves Pordeus Junior; do reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho e do professor Roberto Lázaro, da Universidade de Uberaba (MG), que desenvolveu o processo de compostagem, prevê o desenvolvimento de estudos neste campo pela UFBA e o acompanhamento da universidade no processo tecnológico.
A Usina de Processamento de Resíduos será construída numa área de 10.000 m2, na Linha Verde, a aproximadamente quatro quilômetros do empreendimento. O projeto será administrado pela Verdecop, cooperativa da região, que repassará o adubo produzido aos produtores rurais das comunidades vizinhas, através de outra cooperativa, a Coopervales. A expectativa é que este adubo chegue às mãos dos produtores com preço 20% mais baixo do que eles pagam hoje. O adubo será empregado na produção de alimentos a serem vendidos aos hotéis, bares e restaurantes de Costa do Sauípe.
O empreendimento gera por dia uma média de dez toneladas de lixo, sendo oito toneladas de lixo orgânico, composto por restos de comida e de plantas. Revolucionária, a técnica que será utilizada na usina, criada pelo Prof. Roberto Lázaro, da Universidade de Uberaba (MG), reduz para 3 dias o tempo convencional – de 90 a 120 dias – da compostagem dos resíduos. “A iniciativa ratifica o investimento de Costa do Sauípe no desenvolvimento sustentável da região e na responsabilidade ecológica, a fim de reduzir os impactos ambientais”, declara o diretor-presidente da Sauípe S.A., Alexandre Zubaran.
Telefone da Central de informações da Costa do Sauípe: 0800-702-0203
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