
Área de Juruti
Alcoa repassa mais de meio milhão de reais para projetos comunitários no Pará
O pequeno município de Juruti, no Oeste do Pará, receberá recursos superiores a R$ 500 mil, investidos em projetos voltados para o desenvolvimento local. São R$ 480 mil oriundos dos cofres da Alcoa, que inaugurou recentemente uma unidade de mineração de bauxita na cidade, e outros R$ 50 mil repassados pelo braço social da companhia, a Alcoa Foundation. Tratam-se de 21 iniciativas elaboradas por organizações da sociedade civil locais ou que tenham sede no Pará.
Para estimular a participação da comunidade na seleção, que recebeu 67 cartas-consulta, o edital contou com uma linha de financiamento especial para projetos de organizações com atuação reconhecida, mas que ainda não estão formalmente constituídas. Foram realizadas visitas a associações e comunidades potencialmente interessadas, facilitando o acesso ao documento e o preenchimento manual dos formulários. Instituições públicas participaram como parceiras dos projetos, mas não puderam ser proponentes.
As propostas foram selecionadas pelo Fundo Juruti Sustentável (Funjus), do “Projeto Juruti Sustentável”, resultado do trabalho conjunto entre o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVCes), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Alcoa. A iniciativa prevê o repasse de até R$ 10 mil para organizações formalizadas há menos de um ano e de até R$ 50 mil para entidades constituídas há mais de 12 meses. Os recursos poderão ser utilizados num período de até 18 meses.
O objetivo dessa seleção foi verificar o perfil da demanda por recursos no município, como subsídio para o planejamento das próximas estratégias de financiamento do Fundo Juruti Sustentável. “O resultado mostra um cenário de projetos de curto prazo, voltados para criação de alternativas de geração de renda e propostos majoritariamente por organizações de base comunitária”, comenta Guilherme Figueiredo, coordenador da iniciativa no Funbio. O Fundo é uma associação civil sem fins lucrativos, responsável pela criação do mecanismo financeiro e pela coordenação técnica e administrativa do Funjus, sob supervisão geral da empresa doadora.
Figueiredo explica ainda que embora o primeiro julgamento das propostas recebidas tenha sido baseado em seu mérito e não em sua qualidade técnica, o Fundo investiu na capacitação dos proponentes por meio de oficinas, tanto para elaboração dos projetos quanto para sua execução. “Uma câmara técnica também foi formada para fazer recomendações de aperfeiçoamento dos projetos apresentados”, completa.
Lançado em caráter piloto em maio de 2009, o Funjus tem aporte inicial de recursos da Alcoa, mas foi desenhado para ter administração independente e outros doadores. A companhia destinará R$ 2 milhões nessa fase experimental, com duração prevista de dois anos.
Alcoa – Tel: (11) 3817-7933
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