
BASF e responsabilidade social: uma boa química
O Brasil avançou muito na luta contra a discriminação no trabalho. É o que diz o recente Relatório Global da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “Igualdade no Trabalho Enfrentando os Desafios”, o mais amplo estudo sobre o tema já realizado até o momento.
Nossa 42ª edição demonstra como o mercado de trabalho brasileiro tem experimentado mudanças substantivas nos últimos dez anos. Entre os avanços, destaque para o aumento de mulheres e negros nos números dos empregados. Enquanto o percentual de trabalhadoras cresceu 30,2%, o de trabalhadores expandiu apenas 10%. Se o recorte for por raça, o número de negros ocupados aumentou 33,1%, contra 15,1% registrado entre os brancos. A média salarial destes dois grupos também cresceu. Em 1995, a média salarial dos homens brancos era de R$ 715 e caiu para R$ 623, e das mulheres brancas foi de R$ 447 para R$ 474. No caso dos homens negros, a média dos salários subiu de R$ 402 para R$ 421. As mulheres negras, como salários menores, tiveram o maior ganho. Saíram da média salarial de R$ 223 em 1995 para R$ 316 em 2005.
A presente edição também aborda a sustentabilidade. Em entrevista exclusiva, Rui Goerck, Vice-Presidente da BASF na América do Sul e Presidente do Comitê de Sustentabilidade da BASF na América do Sul fala sobre Ecoeficiência, responsabilidade social corporativa e sustentabilidade nos negócios.
Ricardo Rose, Diretor de Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, fala sobre a sustentabilidade na construção civil e de duas históricas taxas de desperdício que podem variar entre 25% a 30%. Não há mais setor da economia que possa permanecer indiferente à questão da sustentabilidade. É cada vez mais evidente que qualquer atividade humana tem, direta ou indiretamente, um impacto sobre o finito estoque dos recursos naturais e que é necessário desenvolvermos práticas que otimizem estes recursos.
Por fim, o tema sustentabilidade também é abordado por meio de uma matéria sobre a permacultura, uma proposta ético-ambiental difundida pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 70 e que visa o desenvolvimento sustentável e integrado de propriedades. Para a construção destas moradias são utilizados, prioritariamente, recursos naturais locais, como barro cru, pedras, bambu e também materiais de rejeitos urbanos, como garrafas, vidros de automóveis e outros materiais reciclados.
Boa leitura!
Também nessa Edição :
Perfil: Claudius Ceccon (2007/07)
Entrevista: Rui Goerck
Artigo: Economia de recursos naturais na construção
Notícia: Terceiro Setor em Números (2007/07)
Notícia: Ocupação Sustentável
Notícia: Discriminação no trabalho recuou no Brasil
Notícia: O que deu na mídia (edição 42)
Oferta de Trabalho: Procura-se (06/2007)
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