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Jornalismo em debate

dezembro 1, 2020 by admin Leave a Comment

Estaria a imprensa em perigo?

Estaria a imprensa em perigo?

Nas últimas semanas, quem produz notícia virou manchete. Jornais, rádios e emissoras de televisão reservaram tempo e espaço para discutir a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional

Jornais, rádios e emissoras de televisão reservaram tempo e espaço para discutir a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional. O Conselho teria com o principal objetivo “orientar, zelar pela observação dos princípios de ética e disciplina da classe, assim como defender o direito à livre informação”.

Elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais (Fenaj) e entregue no Palácio do Planalto em abril, o projeto de lei que cria o Conselho já foi praticamente sepultado. Não encontrou apoio no Congresso Nacional, nas empresas de comunicação, nem em boa parte da categoria.

Em compensação, trouxe à tona uma importante discussão sobre a função social dos jornalistas. Estariam os profissionais da mídia desempenhando, com responsabilidade, seu trabalho? Para o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, o tempo, a qualificação dos profissionais e as exigências do público se encarregaram de fazer o que, na melhor das hipóteses, um conselho faria: aumentar o nível de qualidade do que é apresentado. No mês passado, Bonner recebeu, em São Paulo, uma réplica do capacete do piloto Ayrton Senna como prêmio simbólico por ter sido escolhido, em 2003, como o editor de destaque da 6ª Edição do GP de Jornalismo. Mestre-de-cerimônias do evento, o jornalista Chico Pinheiro também fez críticas ao Conselho.

O conceito social e valor de cidadania que temos hoje é fruto da liberdade, da qual nós jornalistas não abrimos mão, defendeu Pinheiro. Organizado pela irmã de Senna, Viviane, o prêmio estimula os jornalistas a produzir matérias sobre a violação dos direitos das crianças e dos adolescentes. As matérias que retratam soluções para o problema também costumam agradar o júri. Segue a mesma linha do GP de Jornalismo o prêmio Tim Lopes de Jornalismo, organizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), que há dois anos financia reportagens sobre abuso e exploração sexual.

Diretor da Andi, Veet Vivarta defende, independente de Conselho, o debate sobre a qualidade nos meios de comunicação. “Aliás, é uma discussão que precisa ser cada vez mais ampliada”, acredita Vivarta. Desde 1997, a Andi reconhece anualmente profissionais de imprensa que ao longo de suas carreiras priorizam os temas da infância e da adolescência em suas pautas. Eles integram o projeto Jornalista Amigo da Criança. Uma forma de mostrar que é possível desenvolver um trabalho comprometido com o social.

Não só os jornalistas como os produtores e diretores de programas televisivos vem sendo questionados por pesquisadores e representantes da sociedade civil. A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, por exemplo, lançou a campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra Cidadania”. Além de pressionar os anunciantes a reduzirem os investimentos em programas que expõem os participantes ao ridículo ou investem em temáticas como violência urbana, a comissão recebe reclamações de telespectadores e elabora uma lista com os programas mais criticados.

Nas últimas semanas, quem produz notícia virou manchete. Jornais, rádios e emissoras de televisão reservaram tempo e espaço para discutir a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional… Em outro flanco, a organização não-governamental Midiativa promove o Prêmio Mídia Q. Na edição deste ano, foram premiados os produtores e patrocinadores dos programas “Castelo Rá-Ti-Bum”, modelo para a faixa etária de 4 a 7 anos, e “A Grande Família”, considerado o melhor programa para a faixa de 12 a 17 anos.

Não houve premiação para a faixa etária de 8 a 11 anos. O júri considerou que nenhum dos programas voltados para esse público preenchem os 10 mandamentos da TV de qualidade. Entre eles, gerar curiosidade, confirmar valores, ter fantasia, não ser apelativo, gerar identificação, mostrar a realidade, despertar o senso crítico, incentivar a auto-estima e preparar para a vida. A falta de preparo dos profissionais de comunicação para lidar com a temática responsabilidade social também ficou evidenciado em um levantamento do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE).

O Grupo fez uma pesquisa com os assessores de fundações e institutos presentes para avaliar a cobertura da imprensa sobre investimento social privado. Foram 40 questionários respondidos, de 31 jornalistas, um publicitário, três relações públicas, um publicitário e quatro profissionais de outras áreas. De acordo com os organizadores do estudo, ficou evidenciado falta de conhecimento dos jornalistas sobre Responsabilidade Social e Terceiro Setor e o pré-julgamento sobre as ações sociais corporativas, consideradas como “marketing”.


Site: www.fenaj.org.br

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