Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
A integração dos sem-computador, “O Estado de São Paulo” (20/10/2004)
“O Bradesco, reconhecido por ter desenvolvido ainda na década de 1960 um dos mais consistentes programas brasileiros de responsabilidade social voltados à educação – a Fundação Bradesco, que atende 107 mil alunos em 40 escolas de todo o País – está ampliando sua atuação para a área de inclusão digital. O projeto mobilizou parceiros do porte da Intel, Microsoft, Cisco e do MediaLab, o laboratório de mídias do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. No mês passado, a Fundação conclui a primeira fase do projeto, com a entrega de 22 Centros de Inclusão Digital (CIDs), que têm o objetivo de levar a informática às comunidades carentes de regiões com realidades tão diferentes quanto Osasco, na Grande São Paulo, e Cacoal, em Rondônia. Instalados em centros comunitários próximos às escolas da Fundação Bradesco, os CIDs são resultado de parcerias que o Bradesco tem a intenção de multiplicar. Para a implantação dos 22 centros da primeira fase, foram investidos US$ 250 mil. A Microsoft doou US$ 150 mil em dinheiro e licenças de utilização de softwares. A Cisco foi a responsável pela tecnologia sem fio (wif-fi), que torna possível a comunicação entre os centros e as escolas em um raio de até cinco quilômetros. (…)”
Parceria contra o trabalho escravo, “Valor Econômico” (19/10/2004)
“Siderúrgicas do Pará e do Maranhão assinaram, no dia 13 de agosto, no auditório do Ministério Público do Trabalho, em Brasília, um compromisso de combate ao trabalho escravo em sua cadeia produtiva, particularmente na produção de carvão vegetal. O documento histórico é resultado de uma articulação promovida pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, a partir de denúncia apurada pelo Observatório Social. Em junho, a revista desta organização publicou a reportagem “Escravos do aço”, relatando o drama dos trabalhadores das usinas de carvão vegetal no norte do Brasil, sem salário, alimentação ou água potável. Estes carvoeiros estão entre os 25 mil brasileiros que, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), vivem em regime de trabalho escravo. Aliciados nos municípios mais pobres do país, são levados para fazendas distantes, vivem em péssimas condições e têm negados seus direitos trabalhistas fundamentais. Via de regra, são submetidos à escravidão por dívida, tendo que arcar com despesas de transporte, alimentação e moradia, sempre superiores à suposta remuneração que corresponderia ao seu trabalho. Para evitar sua fuga, sofrem intimidações constantes e a permanente vigilância de “seguranças” armados.”
NET Educação ganha prêmio da Unesco, “O Liberal” (18/10/2004)
“O NET EDUCAÇÃO, programa de responsabilidade social da NET Serviços, maior operadora de TV por assinatura do país, com ênfase na capacitação de professores do ensino médio e fundamental de escolas públicas de todo o Brasil, receberá o Prêmio Unesco 2004, como a melhor iniciativa empresarial na categoria Comunicação e Informação. A cerimônia de entrega do prêmio, que contará com a presença de várias autoridades, acontece em 13 de outubro, às 21h, na sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. Francisco Valim, presidente da NET, receberá o prêmio das mãos de Jorge Werthein, representante da Unesco no Brasil.”
Empresas investem no social de olho na imagem, “Gazeta do Povo” (18/10/2004)
“As empresas estão cada vez mais atentas à importância das ações sociais, não apenas como forma de investir na sociedade, mas também para fortalecer sua marca. Essa exposição, para a coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social da Fundação Getúlio Vargas, Cintia Carla Takda, não precisa ser vista de maneira negativa. “Não é ilegítimo buscar ganho de imagem se você faz um trabalho legítimo. Vivemos um mercado altamente competitivo em que a atitude das empresas vai ser o diferencial”, destaca. Para a coordenadora, no entanto, as empresas que investem em ações sociais precisam estar atentas primeiramente com as pessoas e o ambiente com os quais se relaciona diretamente. “A empresa tem que começar fazendo as suas tarefas de casa, em relação ao meio ambiente em que está e seus funcionários e todos os públicos com que está envolvida”, explica Cintia.”
Empresas do bem, “Istoé” (17/10/2004)
“General Electric, IBM, Diageo, Cargill, 3M e General Motors são alguns dos integrantes da Global Leadership Network. A rede mundial vai bancar estudos sobre o impacto da responsabilidade social na rentabilidade das empresas. O arcabouço acadêmico da pesquisa ficará por conta do Boston College (EUA), com o suporte da britânica AccountAbility. As primeiras conclusões vão ser divulgadas em 2005.”
Também nessa Edição :
Perfil: Ben Cohen
Entrevista: Jaime Pinsky
Artigo: A caixa preta da história
Notícia: Jornalismo em debate
Notícia: União contra o trabalho escravo
Notícia: Consumo consciente (2004/11)
Oferta de Trabalho: Procura-se (11/2004)
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