
ONU adverte de que não há dinheiro suficiente para reunião do clima – “G1” – 01/09/2015
A ONU advertiu nesta segunda-feira (31) que não há dinheiro suficiente para organizar a próxima sessão de negociações, em outubro, sobre as mudanças climáticas, nem para a grande conferência de Paris no fim do ano. “Não há dinheiro suficiente nem para a sessão de outubro, já programada, nem para a COP em Paris”, afirmou a secretária da ONU para o Clima, Christiana Figueres, na abertura da penúltima sessão de negociações em Bonn (Alemanha). A COP 21, que reunirá 195 países de 30 de novembro a 11 de dezembro, tem o objetivo de concluir um acordo histórico contra o aquecimento global. “Lamento informá-los que temos um déficit de 1,2 milhão de euros (1,3 milhão de dólares) apenas para cobrir as sessões previstas no calendário”, disse Figueres, que pediu a todos “os países que possam contribuir que o façam”.
Violência contra índios preocupa Anistia Internacional – “Cracto” – 01/09/2015
A Anistia Internacional está preocupada com o agravamento da violência contra o povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. Em nota divulgada hoje (31), a entidade destacou que a área Ñanderú Marangatú é uma terra indígena tradicional Guarani e Kaiowá e, além de demarcada, foi homologada em 2005. No sábado (29), um ataque ao local, no município de Antônio João, provocou a morte do índio Simião Vilhalva e deixou mulheres e crianças feridas. A assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Fátima Mello, disse em entrevista à Agência Brasil que a entidade acompanha há algum tempo a situação dos índios Guarani e Kaiowá, especificamente na comunidade de Apicaí, onde já foram lançadas duas ações urgentes da Anistia e houve denúncias de lideranças indígenas locais.
Evento sobre medidas sanitárias animal e vegetal reunirá 36 países – “EBC” – 01/09/2015
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, disse hoje (31) que a Reunião Interamericana de Serviços Nacionais de Sanidade Animal, Vegetal e Inocuidade dos Alimentos frente aos Desafios do Comércio Internacional (Risavia 2015) será um “marco” para a agricultura brasileira. O evento reunirá representantes de 36 países interamericanos, quarta (2) e quinta-feira (3) desta semana, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Na reunião, organizada pelo ministério e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), serão debatidas formas de harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias, com o objetivo de ganhar competitividade no mercado global, de acordo com conversa que a ministra teve na tarde de hoje com o diretor-geral do IICA, Victor Villalobos.
Desmatamento: alertas do Deter disparam 68% – “Greenpeace” – 02/09/2015
Seguindo a publicação dos dados do SAD do IMAZON, divulgados na última quinta feira, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) liberou hoje os dados de seu Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real – DETER e os números não são nada animadores: o corte raso (3260 Km2) e a degradação florestal (1708,5 Km2), somados aos alertas não confirmados, totalizam uma destruição de 5.121,92 Km2. Estes são os maiores índices dos últimos seis anos, invertendo a tendência de queda que vinha sendo apontada pelo sistema. “Sabemos que os sistemas de alertas não representam o total de desmatamento e nem são eficazes para pegar pequenos desmatamentos com menos de 25 hectares e é exatamente isso que preocupa, pois com este aumento de alertas podemos esperar também um crescimento na taxa anual medida pelo Prodes*”, afirma Rômulo Batista, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
Pnuma: item de baixo custo pode revolucionar avaliação de qualidade do ar – “Rádio ONU” – 02/09/2015
Um dispositivo “inovador” de medição da qualidade do ar foi lançado nesta segunda-feira em Nairobi, capital do Quênia, pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma. O projeto piloto é conduzido em cooperação com o governo queniano. Segundo a agência, a expectativa é de que o item custe até 100 vezes menos do que as soluções existentes. Para o Pnuma, o dispositivo tem o potencial de “revolucionar a medição de ar em países em desenvolvimento e ajudar a prevenir mortes causadas pela poluição do ar”. O objeto, capaz de coletar todos os parâmetros vitais de qualidade de ar, vai custar cerca de US$ 1,5 mil, cada unidade. De acordo com o Pnuma, isto permite que governos criem redes nacionais de estações móveis e fixas de monitoramento de ar por entre US$ 150 mil a US$ 200 mil. Atualmente, aproximadamente o mesmo valor é necessário para estabelecer apenas uma estação.
Por cidades mais sustentáveis – “Envolverde” – 02/09/2015
O representantes do Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e do Estado de Rio de Janeiro se reuniram na quinta-feira (20) no Palácio Guanabara, sede do governo, para celebrar um acordo direcionado a buscar soluções a favor do desenvolvimento urbano sustentável e promover discussões que possam influenciar políticas públicas para o estado. Ao assinar o documento, o governador estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e o diretor do escritório regional do ONU-Habitat para a América Latina e o Caribe, Elkin Velásquez, assumiram o compromisso de incentivar ações em benefício da governança urbana metropolitana. Outros compromissos incluem a promoção de debates sobre os desafios do desenvolvimento urbano, o desenho e a implementação de projetos que possam influenciar políticas públicas em temas urbanos e metropolitanos, bem como a sistematização e difusão de boas práticas sobre o assunto.
Por crise do lixo, libaneses ocupam ministério de Meio Ambiente – “Terra” – 02/09/2015
Um grupo de ativistas do movimento “Você fede”, que organiza as manifestações relacionadas à atual crise do lixo no Líbano, entrou nesta terça-feira à força no Ministério do Meio Ambiente, para pedir a saída do titular da pasta, Mohammed Mashnuk. Segundo a imprensa libanesa, cerca de 40 ativistas estão sentados no chão do edifício cantando “fora, fora” para Mashnuk, que está dentro do Ministério, situado no centro de Beirute. As forças de segurança controlam a entrada ao prédio e tentam, em vão, convencer os ativistas a se retirarem. No entanto, os manifestantes afirmaram que permanecerão ali até a renúncia do ministro. A crise do lixo, que começou em 17 de julho com o fechamento do lixão de Naame e o fim do contrato da empresa que fazia a coleta dos resíduos, levou os libaneses a se rebelarem contra as condições de vida a que estão submetidos.
A Assembleia Geral da ONU aprovou na terça-feira, 1º de setembro, uma resolução com o “rascunho” do texto da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que o documento será enviado agora para os Estados membros que devem aprová-lo na reunião que será realizada na sede das Nações Unidas, no final de setembro. “Hoje é o começo de uma nova era. A resolução vai ajudar a realizar o sonho de um mundo de paz e de dignidade para todos”, destacou Ban. Em discurso na Assembleia Geral, o chefe da ONU relembrou o caminho seguido pela comunidade internacional nos últimos 15 anos, desde a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Esse processo, segundo Ban, levou a criação dos objetivos de sustentabilidade pós-2015, que têm como meta assegurar o bem-estar em longo prazo do planeta e de seus habitantes.
Município do Pantanal vai recuperar 18 nascentes em um ano – “WWF” – 03/09/2015
O município mato-grossense de Mirassol D’Oeste, de pouco mais de 24 mil habitantes, vai recuperar 18 nascentes até dezembro de 2016. A ação, que a princípio pode parecer pequena, oferece grandes resultados para a população e para o meio ambiente. Todos os mananciais desembocam nos rios Caeté e Carnaíba, responsáveis pelo abastecimento da cidade, conforme informações do Consórcio Nascentes do Pantanal. “As nascentes recuperadas fornecerão água de qualidade e em quantidade para garantir segurança hídrica – evitar uma crise por escassez”, explica o coordenador do Programa Água para Vida do WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas. “Tangará da Serra, também em Mato Grosso, enfrentou falta de água devido à poluição do rio Sepotuba. Mirassol está em tempo de evitar situação semelhante por meio de ações como essa”, continua Kimura de Freitas.
As principais barreiras do consumo consciente – “Botanic” – 04/09/2015
Para compreender melhor o mundo em que se insere, a organização FSC® realizou uma pesquisa mundial sobre hábitos de consumo sustentáveis. Foram entrevistadas cerca de nove mil pessoas, homens e mulheres, com idades entre 21 e 64 anos, em 11 países. Os resultados mostram que a maioria das pessoas acredita que suas escolhas fazem, sim, diferença. E quase 60% estão dispostas a pagar mais por um produto “verde” e pretendem aumentar seus “ecogastos” no futuro. Outro indicador mostra que quatro em cada cinco dizem que as empresas devem se responsabilizar por questões como poluição e aquecimento global. Cerca de 80% dos entrevistados acredita que problemas ambientais como os citados acima são muito sérios. Brasileiros, sul-africanos e indianos estão entre mais preocupados.
Relator lê parecer favorável à PEC da demarcação de terras indígenas – “G1” – 04/09/2015
O relator da comissão da Câmara dos Deputados que discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da demarcação de terras indígenas, Osmar Serraglio (PMDB-PR), apresentou, nesta quarta-feira (2/9) parecer favorável à proposta. A PEC prevê retirar do governo federal a autonomia para demarcar terras indígenas, de quilombolas e zonas de conservação ambiental. Pelo texto, caberá ao Congresso Nacional aprovar eventuais propostas de demarcação enviadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Atualmente, o Ministério da Justiça edita decretos de demarcação a partir de estudos feitos pela Funai. Durante a sessão desta quarta, houve apenas a leitura do parecer. Ainda não há data para debate ou votação do relatório.
Mulheres revolucionam manejo do lixo – “Biogás” – 04/09/2015
Um grupo de mulheres pobres de Ometepe, uma paradisíaca ilha dentro do lago de Cocibolca, na Nicarágua, decidiu se dedicar à reciclagem de seus resíduos, em uma iniciativa que não teve o êxito econômico esperado, mas inspirou toda a comunidade a se dedicar à causa de manter limpa esta reserva da biosfera. Tudo começou em 2007. Maria del Rosario Gutiérrez recorda que se interessou pelo assunto quando viu na televisão pessoas, que se dedicavam a recolher dejetos nos lixões de Manágua, brigando entre si pelo conteúdo de sacos cheios de garrafas plásticas, vidro e metal. Por que o lixo podia valer tanto para as pessoas chegarem a se ferir por ele?, se perguntou. Ela vivia em uma situação paupérrima, sobrevivendo com seus dois filhos com o que cultivava em uma pequena parcela de terras comunitárias, no município de Altagracia, e realizando trabalhos esporádicos.
Ministra diz que acordo de Paris estimulará engajamento na questão ambiental – “EBC” – 05/09/2015
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, aposta no acordo do clima de Paris para ampliar os investimentos na economia de baixo carbono. A análise foi feita hoje (3), no Rio de Janeiro, após a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentar pesquisa mostrando que os executivos estão preocupados com o impacto das mudanças climáticas nos negócios, mas esperam que o governo aumente incentivos para adoção de práticas sustentáveis. Izabella Teixeira se referia à 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, a COP-21, marcada para dezembro em Paris. Durante o evento, os países envolvidos tentarão chegar a um acordo para enfrentar a crise climática, que vem provocando desastres ambientais no mundo.
Justiça obriga Funai a emitir certidão de atividade rural para índios de RO – “G1” – 05/09/2015
A Justiça Federal atendeu o pedido do Ministério Público Federal em Rondônia (MPF-RO), para que a Fundação Nacional do Índio (Funai) passe a emitir certidão de atividade rural para indígenas que não moram em aldeias, os chamados não-aldeados. Na ação, o órgão apontou que a Funai se recusava a emitir a certidão para fins de prova de condição de segurado especial junto ao Instito Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o MPF-RO, a Funai não emitia o documento alegando que este não poderia ser expedido para indígenas residentes na cidade ou em áreas rurais não demarcadas, como terra indígena, sítios, seringais e terrenos de marinha. Porém, de acordo a instrução normativa do INSS que reconhece que nas condições de segurado especial, o “índio reconhecido pela Funai, inclusive o artesão que utilize matéria-prima de extrativismo vegetal, independentemente do local onde resida ou exerça suas atividades, sendo irrelevante a definição de indígena aldeado, indígena não-aldeado, desde que exerça a atividade rural em regime de economia familiar”.
A Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo anunciou a contratação de 500 agentes para atuar na prevenção de nova epidemia de dengue no próximo verão. Nos oito primeiros meses deste ano, foram registrados 589 mil casos em todo o Estado, sendo que Campinas foi o município campeão de ocorrências. O secretário de Saúde, David Uip, se reuniu com prefeitos e secretários de saúde de cerca de 350 municípios paulistas para traçar uma estratégia conjunta para 2016. Ele reforçou que é necessário o envolvimento das três esferas de poder para tentar conter o avanço da doença. “Cabe ao Ministério da Saúde formular política e financiar os procedimentos e comprar insumos. O Estado trata da governança e a ação efetiva municipal, que vai desde o controle do vetor até o atendimento da população. isso não se mostrou o suficiente. Ano passado contratamos 500 agentes e este ano vamos contratar 500 agentes para auxiliar os municípios”, explicou.
Humanidade se escreve com a mão – “Envolverde” – 06/09/2015
Quando o homem pisou na lua, o mundo comemorou a grande conquista, mas a canção, nem tanto: “Poetas, seresteiros, namorados correi, é chegada a hora de escrever e cantar talvez as derradeiras noites de luar”. Porque sabíamos que, do encantamento natural humano pela descoberta, já pouco restava. Na verdade, a pegada registrada na superfície da lua, cumpria muito mais a função de uma logomarca, evidenciando a posse de quem chegou lá primeiro. Já bem distante daquele momento histórico, outra notícia, à primeira vista não tão grandiosa, foi anunciada recentemente: “Estados Unidos abandonam a escrita de mão” *. Uma conseqüência natural do progresso na opinião de uns. Um risco para a formação da personalidade na opinião de outros. Para muitos educadores, um prejuízo ao desenvolvimento psicomotor ou, ainda, para os grafólogos, o fim de uma das mais sensíveis técnicas investigativas.
Quem sofre a política climática na Austrália? – “Proclima” – 06/09/2015
Seus muitos anos de experiência como guarda florestal na Austrália permitem a Rowan Foley calibrar as consequências que as altas temperaturas e os fenômenos meteorológicos extremos têm sobre a população que vive nas zonas mais quentes do país. “Os incêndios são mais frequentes e a intrusão de água salgada gera menos água doce”, explicou Foley, que trabalha no Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta, no Território do Norte, e pertence ao clã Wondunna, do povo badtjala. Essa situação “afeta os proprietários tradicionais indígenas da terra, que são os que contribuem menos para o aquecimento global”, afirmou à IPS. A Austrália é o mais árido dos continentes habitados (geologicamente assim considerada por se encontrar sobre sua própria placa tectônica), e é provável que experimente mais consequências adversas causadas pelo aquecimento do planeta do que o resto do mundo.
Neymar lança campanha pela proteção da Amazônia – “Exame”- 06/09/2015
Neymar anunciou nesta sexta-feira uma parceria com a ONG World Wildlife Fund (WWF) em uma campanha de conscientização e proteção da Amazônia, maior reserva florestal do mundo. “Eu acho que é dever de todo brasileiro e de todo ser humano olhar pela Amazônia, cuidar de nossas florestas. Precisamos devolver para a natureza tudo o que ela nos deu até hoje e é através da preservação que precisamos nos unir”, afirmou o atacante do Barcelona em comunicado que faz parte da iniciativa. A campanha busca dar mais visibilidade internacional a um problema de alta sensibilidade no campo das mudanças climáticas e da conservação da biodiversidade, área em que o Brasil é um ator-chave por ter a maior quantidade de espécies no mundo – segundo dados do IBGE.
Pamela Anderson destaca contribuição da Rússia à proteção dos animais – “Terra” – 04/09/2015
A atriz e modelo americana Pamela Anderson, de visita na cidade russa de Vladisvostok, destacou nesta sexta-feira a contribuição da Rússia à proteção de espécies animais em perigo de extinção. “Não esperava que me convidassem e agora vejo os esforços que fazem para conservar espécies ameaçadas”, disse Anderson em seu discurso no Fórum Econômico de Vladivostok, onde já se reuniu com o ministro do Meio Ambiente russo, Sergei Donskoi. A Rússia “pode demonstrar a dezenas de milhões de pessoas no mundo todo que está se transformando em um país responsável com o meio ambiente”, acrescentou a atriz, que viajou para Vladivostok consciente das controvérsias que sua visita pode despertar nos Estados Unidos.
Aves ameaçadas de extinção recebem cuidados em centro especial de Araras – “G1” – 06/09/2015
Em extinção, aves da espécie Sporophila Maximiliani, os bicudos, estão recebendo tratamento especial em Araras (SP). Vítimas de tráfico, os pássaros costumam chegar ao local machucados. A pena para este tipo de crime ambiental é a mesma para quem vende ou compra animais silvestres sem autorização. O suspeito pode ficar preso por até um ano, além de pagar uma multa. As denúncias podem ser feitas para a Polícia Ambiental ou para a Polícia Militar. O bicudo tem o bico parecido com o de uma arara, mas é um pássaro menor. Os animais estão sendo levados ao Centro de Reabilitação Pró-Araras, uma vez que são vítimas do tráfico de aves. Os bicudos foram apreendidos pela Polícia Ambiental de Ribeirão Preto (SP). Três deles chegaram ao local há cerca de um ano e já estão bem. Os novatos, que chegaram há 15 dias, ainda estão com marcas da violência que sofreram.
Inpe lança serviço inédito que prevê raios com 24 horas de antecedência – “G1” – 07/09/2015
Um sistema inédito vai prever, com antecedência de 24 horas, a incidência de raios em todo país. A ferramenta, lançada nesta sexta-feira (4) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), vai antecipar a informação sobre descargas elétricas. A intenção é que o sistema evite mortes por conta do fenômeno. A ferramenta foi desenvolvida durante cinco anos pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) e deve estar disponível no próximo verão no site do instituto, como já ocorre com a previsão do tempo. De acordo com o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior, o mecanismo tem como objetivo indicar as regiões que apresentam pontenciais de descargas elétricas. O mapa irá mostrar por meio de cores, que funcionam como alertas, quais têm mais probabilidade de ocorrência raios. A margem de acerto é de 85% em uma área de 10 quilômetros – o que permite a previsão por municípios e, no caso de cidades como São Paulo, por regiões.
Japão levanta ordem de evacuação em cidade perto de Fukushima – “O Sul” – 07/09/2015
O governo do Japão levantou nesse sábado uma ordem de evacuação emitida há quaro anos e meio para a cidade de Naraha, que fica a 20 quilômetros ao sul da usina nuclear de Fukushima. Depois do acidente nuclear causado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março em 2011, cerca de 7,4 mil residentes deixaram a cidade. O local foi o primeiro a ter a interdição retirada entre os sete municípios que foram forçados a se esvaziar totalmente por conta da contaminação radioativa provocada pelo acidente. O governo central disse que os níveis de radicação em Naraha diminuíram para níveis considerados seguros em meio aos esforços de descontaminação da cidade. No entanto, segundo pesquisa do Executivo, 53% das pessoas que saíram da cidade afirmaram que não estão prontos para voltar ou que estão indecisos sobre isso. Alguns deles disseram que durante esses anos conseguiram emprego em outro lugar, enquanto alguns citaram preocupação em relação à radioatividade.
ONU lança programa para que planeta fique mais justo e sustentável – “EBC” – 07/09/2015
Pequenas ações no dia a dia podem fazer do planeta um local mais justo e sustentável para todos. Às vésperas do lançamento oficial pelas Nações Unidas (ONU) dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), neste mês, a organização quer incentivar pessoas comuns a se comprometerem com as novas metas e a se engajarem voluntariamente. “Não há como o governo fiscalizar cada cidadão para que não jogue lixo no chão, somos nós mesmos que devemos alertar uns os outros”, disse a integrante do Programa de Voluntários da ONU, Mônica Villarindo, na sede da organização não governamental Viva Rio. Lá, na última terça-feira (1) ela conversou com pessoas interessadas em se envolver com os ODS. A ONU se prepara para lançar 17 objetivos específicos e 169 metas com as quais os países devem se comprometer até 2030, em substituição as Metas do Milênio.
A Sustainable Development Solutions Network (SDSN), rede criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para mobilizar a sociedade civil, a Academia e o setor privado para apoiar o desenvolvimento sustentável, criou um site que permite acessar a lista dos 100 Indicadores Globais de Monitoramento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). No site, é possível localizar os Indicadores Globais Monitoramento dos 17 objetivos e 169 metas. É possível fazer a busca por meta ou alvo. Ao clicar no indicador, é possível ver sua definição, nível de potencial de desagregação e algumas de suas limitações. O site também lista as agências com potencial de compilação de dados em nível internacional e inclui uma apreciação prelimitar dos dados disponíveis, conduzida pelo Friends of the Chair Group on Broader Measures of Progress em abril de 2014.
Ministério da Educação vai lançar curso de formação para diretores de escolas – “EBC” – 07/09/2015
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse hoje (3) que em breve será lançado um programa de formação para diretores de escolas. “Queremos lançar isto o mais cedo possível. Mas enquanto não tivermos tudo organizado, não posso anunciar a data”, afirmou, após participar de um seminário sobre educação pública. Sobre os temas a serem tratados na capacitação, o ministro destacou que o importante é ter uma formação em que o diretor da escola seja habilitado a lidar com dados numéricos e estatísticos que, segundo ele, são um “grande diagnóstico” dos pontos fortes e fracos de cada escola. Além de aprender a lidar com as bases de dados fornecidas por órgãos do próprio Ministério da Educação, os diretores serão informados sobre as ferramentas disponíveis para solucionar as dificuldades. “E que ele receba também uma formação para saber quais as soluções que ele tem ao alcance para isso, tanto pedagógicas, quanto do ponto de vista de programas federais e outros que ajudem a escola”, disse Janine.
ONU exige cotas para auxílios à refugiados – “Instituto Filantropia” – 08/09/2015
No dia 04 de setembro, o alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, Antônio Guterres, apelou para a União Européia a distribuição de pelo menos 200 mil refugiados. “É preciso um programa de reinstalação em massa, com a participação obrigatória de todos os estados-membros da União Europeia. Uma estimativa bastante preliminar parece indicar a necessidade de aumentar as oportunidades de reinstalação de até 200 mil lugares”. O movimento que já conta com mais de 300 mil refugiados e tem principalmente pessoas fugindo do caos da guerra na Síria. No dia 03 de setembro, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apelou aos estados-membros da UE para aceitar pelo menos 100 mil refugiados, de modo a aliviar a pressão nos países da chamada “linha da frente”.
A canadense Canadian Solar, a norte-americana SunEdison e a chinesa BYD já estão em negociações avançadas e devem anunciar em breve investimentos em fábricas de painéis solares fotovoltaicos no Brasil, disseram representantes das empresas presentes em uma feira do setor em São Paulo nesta quarta-feira. As companhias correm para atender a um mercado em expansão, com o alto interesse em investimentos em energia solar, que caiu nas graças do governo neste ano e deve ter leilões anuais, além de um plano de estímulo a instalações de menor porte, em telhados. Esses primeiros investimentos estrangeiros em unidades locais também visam atender a uma exigência para que a compra dos equipamentos possa ser financiada em condições mais favoráveis pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um diferencial importante em um momento em que as elevadas taxas de juros brasileiras e a disparada do câmbio dificultam outras alternativas de captação de recursos pelos investidores em usinas.
Mundo tem três trilhões de árvores e perde 10 bilhões por ano, diz estudo – “BBC” – 08/09/2015
A nova contagem foi coordenada pela equipe de Thomas Crowther, usando desde análises topográficas a análises de fotos de satélite. Este cálculo mais “refinado” servirá de base para uma gama de pesquisas, estudos sobre biodiversidade a modelos de mudanças climáticas – isso porque árvores têm papel fundamental na remoção do dióxido de carbono da atmosfera. “Não se trata de boas ou má notícias que chegamos a esse número. Estamos simplesmente descrevendo o estado do sistema global florestal em números que as pessoas entendam e que cientistas e responsáveis por políticas ambientais possam usar”. Apesar do uso de alta tecnologia, um ponto crucial do estudo de Yale foi o uso de medições locais. O time de Crowther coletou dados sobre densidade arbórea em mais de 400 mil áreas florestais ao redor do mundo. Isso ajudou a compensar as limitações das análises por satélite, cujas fotos são boas para mostrar as extensões de florestas, mas que não são muito úteis para revelar números individuais de espécimes.
“Carro mata mais que arma de fogo em São Paulo, mas não é mais notícia” – “El País” – 08/09/2015
Uma pequena volta pelas ruas da maior metrópole da América Latina é suficiente para perceber que o automóvel continua sendo “o rei de São Paulo”. Ainda que o prefeito Fernando Haddad tenha sido apelidado de “rei da tinta” por ter criado novos quilômetros de ciclovia pela cidade, as áreas destinadas às bicicletas representam menos de 1% do espaço público, explica Carlos Aranha, especialista em mobilidade urbana e integrante do Conselho Municipal de Política Urbana, coletivo ligado à Prefeitura com participação de integrantes do poder público e da sociedade civil para o debate do tema. Aranha também atua na Rede Nossa São Paulo, o conjunto de ONGs e instituições civis que tem acompanhado de perto e cobrado a gestão municipal. No momento em que se reacende o debate sobre ciclovias e segurança com a morte nesta sexta de uma ciclista em São Paulo, dias após o choque com um ônibus, ele rebate: “Questionar as ciclovias ou o uso da bicicleta diante de uma morte no trânsito é tão absurdo quanto culpar o comprimento da saia de uma vítima pelo seu estupro”.
Estados Unidos acumulam 40% da “dívida ambiental” do mundo, aponta estudo – “Terra” – 09/09/2015
Os Estados Unidos acumulam 40% da “dívida climática” mundial pelos danos causados ao meio ambiente, aponta estudo divulgado nesta segunda-feira pela “Nature Climate Change”. A análise foi realizada por um grupo de pesquisadores da Universidade Concordia de Montreal, no Canadá, que estimou os débitos climáticos dos países e quanto deveriam pagar pelos danos ambientais causados ao planeta. Os autores explicaram no relatório como os países que contribuíram para o fenômeno em maior medida adquiriram uma dívida ambiental com as outras nações que tiveram participação menor no aquecimento global. Além disso, o estudo sugere que as dívidas ambientais – que incluem a exploração dos recursos naturais, a poluição ou a emissão de gases estufa – sejam utilizadas para decidir quem deve pagar pelos custos globais da mudança climática.
Uso de resíduos minerais reduz custo da indústria e ajuda o meio ambiente – “EBC” – 09/09/2015
Pesquisas do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sugerem que a indústria nacional pode se beneficiar da utilização de resíduos provenientes de rochas ornamentais e minerais para fabricação de armação de óculos e tubetes (recipientes biodegradáveis) usados para fixação de mudas de plantas no solo. Essas inovações tecnológicas, que estão sendo patenteadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), podem reduzir os custos para as empresas, gerar menor dano para o meio ambiente, e enriquecer o solo, segundo os pesquisadores. Uma das pesquisas se refere à utilização de polipropileno e resíduos oriundos de rochas ornamentais para a produção de armação de óculos de alta resistência, de autoria dos pesquisadores Roberto Carlos da Conceição Ribeiro, Marcia Gomes de Oliveira e Fernanda Veloso de Carvalho. Roberto Carlos Ribeiro disse que, embora haja produção no Brasil desse material, os elementos utilizados – talco ou resinas – são mais caros.
Segundo um estudo comparativo dos 34 estados membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), difundido esta terça-feira pela Fundação Bertelsmann, existe um risco de um fracasso no cumprimento dos objetivos. O estudo identifica os estados que podem constituir um exemplo a seguir para determinados objetivos de desenvolvimento sustentável e também aqueles onde continuam a verificar-se graves deficiências. Entre os países melhor preparados para cumprir os novos objetivos da ONU figuram as nações escandinavas como a Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia, seguidas da Suíça. Já os Estados Unidos, Grécia, Chile, Hungria, Turquia e México são os pior posicionados. “Tendo em conta o aumento da desigualdade social e o desperdício de recursos, os países ricos não podem continuar a dar lições ao mundo, nem devemos ditar como devem desenvolver-se os países emergentes”, assinalou Aart de Geus, presidente da Fundação Bertelsmann.
Promotor pede medidas para evitar acidentes com animais em rodovias – “G1” – 09/09/2015
O alto índice de atropelamentos de animais silvestres nas rodovias da região Centro-Oeste Paulista gerou uma ação do Ministério Público. A promotoria quer que sejam criadas medidas como: a redução da velocidade em trechos de reserva ambiental e túneis sob a estrada que possam servir como passagem dos animais. “Eles querem transitar e nós também, então acontece os altos índices de atropelamento. Por isso existem medidas que garantem a nossa segurança e a segurança deles. São essas alternativas técnicas que nós vamos cobrar, tanto do DER, quanto da concessionária da rodovia para que promova essa segurança para o usuário e para fauna”, explica o promotor Sérgio Campanharo. A Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (Apass) recebe vários animais atropelados, como um urutau, que perdeu o movimento das pernas. Ele está nas mãos do biólogo há um ano e meio e provavelmente não vai voltar à natureza.
Coleira é capaz de monitorar se animal está com febre ou com dor – “G1” – 09/09/2015
Já existem acessórios com GPS que podem ser usados para monitorar a localização de animais de estimação ou informar seu dono sobre a quantidade de atividade física que seu bicho está praticando. Agora, duas empresas americanas desenvolveram a última tecnologia em monitoramento de pets: coleiras capazes de checar se o bicho está com febre, verificar seu pulso e respiração e até indicar se o animalzinho está sentindo dor. A empresa PetPace, com sede em Burlington, Massachusetts, tem uma coleira médica que pode medir os sinais vitais de um cachorro e outras informações para procurar sinais de dor. Irregularidades desencadeiam um aviso por telefone, texto ou e-mail. Outro produto, chamado Voyce, criado pela empresa I4C Innovations Inc, com sede em Chantilly, Virginia, tem uma versão que rastreia informações similares. A empresa também tem o Voyce Pro, disponível para veterinários monitorararem animais em fase de recuperação de cirurgias ou com doenças prolongadas.
Efeito esponja vence chuva e agrava crise – “Estadão” – 10/09/2015
O calor intenso, a vegetação seca e o efeito esponja provocado pelo solo sem umidade são hoje os principais “rivais” naturais da recuperação dos Sistemas Cantareira e Alto Tietê, que estão à beira do colapso. Mesmo com um volume de chuvas próximo da média neste ano, os dois maiores mananciais que abastecem a Grande São Paulo têm recebido menos da metade da água esperada nas represas, quebrando recordes históricos. Levantamento feito pelo Estado, com base em dados fornecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), mostra que choveu no Cantareira entre janeiro e agosto uma média de 113,9 milímetros por mês, apenas 5% a menos do que o esperado: 119,9 milímetros mensais. Mas a vazão que de fato enche os reservatórios, seja pela chuva, pelo rio ou pela recarga do lençol freático, ficou 59% abaixo da média no período.
Nações insulares cobram ricos da Oceania – “Observatório do Clima” – 10/09/2015
Líderes dos países insulares do Pacífico estão reunidos nesta semana para discutir os efeitos das mudanças climáticas na região – e cobrar dos vizinhos ricos, Austrália e Nova Zelândia, que levem a sério a ação contra o que as pequenas ilhas chamam de “ameaça institucional”. O encontro do Fórum dos Líderes das Ilhas do Pacífico começou na segunda-feira (7/9), exatamente seis meses após o ciclone Pam, que devastou a ilha de Vanuatu e causou enchentes em Tuvalu. A anfitriã Papua Nova-Guiné enfrenta uma seca severa, que pode ser a pior das últimas duas décadas e gerar uma crise na produção de alimentos. A principal crítica dos líderes das Ilhas do Pacífico, reunidos até o dia 11, deve ter como destinatárias a Austrália e a Nova Zelândia – que também participam do grupo –, por suas pouco ambiciosas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. A primeira propõe como meta a redução de emissões de carbono de 26% a 28% até 2030, em relação aos níveis de 2005, mas as políticas atuais do governo levarão a um aumento de 27% em 2030.
O plenário do Senado aprovou, na noite de ontem (8/9), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 71/2011, que prevê a indenização pela terra nua a proprietários rurais com áreas incidentes em Terras Indígenas (TIs). O projeto foi aprovado por unanimidade, em dois turnos, um logo após do outro e, de forma incomum, com apenas alguns minutos de diferença. A proposta segue agora para a Câmara. Segundo o texto aprovado, somente serão alvo da indenização áreas sobrepostas a TIs homologadas após 5 de outubro de 2013 e poderá receber a compensação quem tiver títulos válidos obtidos de “boa-fé”. O pagamento deverá ser feito antes de o produtor rural deixar a terra, ainda de acordo com o projeto votado pelos senadores. Hoje, a Constituição determina a indenização apenas pelas benfeitorias. Na última hora, já em plenário, o relator Blairo Maggi (PR-MT) acatou a sugestão de Roberto Requião (PMDB-PR) para incluir no projeto a possibilidade de indenização também por Títulos da Dívida Agrária (TDA), se for de interesse do beneficiado, além do pagamento em dinheiro (veja abaixo texto completo aprovado).
Jornalistas debatem as pautas ambientais do século 21 – “Envolverde” – 10/09/2015
A cidade de São Paulo sediará a 6° edição do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA) nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2015, no Sesc Vila Mariana. Jornalistas de todo o Brasil se propõe a tratar a fundo as questões ambientais, sociais, econômicas e tecnológicas que implicam nas pautas, nas condições e nas práticas do exercício do jornalismo ambiental. O CBJA é um dos principais eventos para jornalistas e profissionais de comunicação que atuam com pautas ambientais e de sustentabilidade no Brasil. O tema escolhido para nortear os debates será “Mundo em Transição”. A ideia, explica Dal Marcondes, diretor executivo da Envolverde, responsável pela organização do Congresso, é tratar dos principais dilemas de nosso tempo, que vão das mudanças climáticas, resíduos sólidos, desigualdade, até a transição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis. “Precisamos construir pautas mais integradas, com uma visão estruturada dos desafios ambientais e como eles interagem”, explica o jornalista.
Os procuradores da África assinaram nesta quinta-feira (03) uma declaração comum para combater a caça ilegal no continente e responsabilizar seus infratores. A Declaração de Cuando Cubango prevê medidas comuns entre os países africanos para enfrentar esta prática, bem como o tráfico de espécies selvagens. A Declaração é resultado da Conferência Caça Ilegal e os seus Efeitos Nefastos para o Continente Africano – Medidas Eficazes para Responsabilização dos Infratores” que foi realizada pela Procuradoria Geral da República de Angola em parceria com o Ministério de Ambiente, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) e o governo provincial de Cuando Cubango, de 2 a 4 setembro na cidade de Menongue. O evento revelou que é necessário e premente que os países africanos definam uma plataforma comum na procura de uma resposta transfronteiriça e regional, adaptada às suas realidades no combate à caça ilegal e ao tráfico de animais selvagens.
Cães paraplégicos ganham cadeiras de rodas e vão curtir praia no Peru – “UOL” – 10/09/2015
Cães que ficaram paraplégicos após acidentes de trânsito ou maus-tratos puderam voltar a andar livremente após receberem cuidados e cadeiras de roda de um abrigo de animais no Peru. Segundo informações da agência Reuters, “Milagro Perrunos”, o abrigo fundado por Sara Moran, ajuda os animais resgatados com dinheiro arrecadado em doações e também com a venda de rifas. Com a quantia, Sara banca as próteses, a alimentação e o tratamento médico dos animais.
Para conscientizar população, Paris não terá carros por um dia – “Terra” – 11/09/2015
Famosa por ser a “Cidade da Luz” e dos amantes, Paris também será no dia 27 de setembro a cidade dos pedestres, ciclistas e demais tipos de cidadãos não motorizados. É que nessa data será celebrado o evento Une Journée Sans Voiture (Um dia sem carro), iniciativa da prefeitura da capital francesa que busca conscientizar à população sobre a importância dos meios de locomoção alternativos aos carros. Dessa forma, ao menos por um dia, parisienses e turistas que estão estressados por causa do trânsito da cidade, do barulho e da poluição que os automóveis provocam estarão mais aliviados. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou o evento na primavera de 2014 através de um tweet junto a uma foto da famosa Avenue des Champs-Élysées da cidade, completamente livre de carros.
Asfalto ecológico é usado em estrada que liga Plácido de Castro à Bolívia – “G1” – 11/09/2015
O município de Plácido de Castro, distante 100 km da capital Rio Branco começou a testar um novo tipo de pavimentação, com o uso de um polímero para aglomerar as partículas do solo, construindo uma base rígida resistente à água e à carga. E, nessa iniciativa em favor do meio ambiente, a primeira estrada a receber o pavimento liga o município à Bolívia. A tecnologia foi aplicada inicialmente em 300 metros há pouco mais de um mês. De acordo com o diretor-presidente da empresa responsável pelo experimento em São Paulo, Newton Vasconcelos, em função da falta de equipamento no município do interior do Acre, a empresa teve que fazer uma improvisação da tecnologia. Segundo ele, o produto foi aplicado em forma de selante.
Mais de 3 bilhões de pessoas não têm acesso a locais de despejo de lixo – “ONU” – 12/09/2015
O gerenciamento inadequado do lixo tem se tornado um problema econômico, ambiental e de saúde pública, com 7 a 10 bilhões de toneladas de lixo urbano produzidas a cada ano e 3 bilhões de pessoas ao redor do mundo sem acesso a locais apropriados de despejo. Alavancados pelo crescimento populacional, urbanização e aumento do consumo, esse volume possivelmente dobrará de tamanho em cidades de baixa renda da África e da Ásia até 2030, alerta o Panorama do Gerenciamento Global de Lixo, lançado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Associação Internacional de Lixo Sólido nesta segunda-feira (07). O diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner, afirmou que uma resposta para os problemas de lixo não é apenas um problema ambiental e de saúde pública, mas também um investimento econômico.
Publicação apresenta cenários para a educação em 2032 – “Por Vir” – 12/09/2015
Como será a educação brasileira nos próximos 17 anos? O que deve ser feito para construir o futuro que desejamos? Em um contexto de pós-aprovação do PNE (Plano Nacional de Educação), diferentes profissionais ligados à educação se reuniram para criar um documento reflexivo que apresenta Cenários Transformadores para a Educação Básica no Brasil. Sem a pretensão de trazer previsões ou expressar desejos, o documento mostra quatro possíveis caminhos para a educação em 2032, ano que marca o centenário do manifesto dos pioneiros da educação nova. Para a construção dos cenários, foram ouvidos 71 representantes de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, governos, formadores de opinião, organizações internacionais, institutos e fundações empresariais, sindicatos, professores, gestores, pais, estudantes e acadêmicos. Também foram realizadas três oficinas presenciais com a participação de 40 pessoas que dialogaram com o material produzido a partir das entrevistas.
Brasil fica em 56º em ranking mundial dos melhores países para idosos – “G1” – 12/09/2015
O Brasil está em 56º lugar no ranking dos melhores países no mundo para os idosos viverem. O dado é do levantamento anual Global AgeWatch Index 2015, feito pela organização HelpAge International em parceria com a Universidade de Southampton, nos Estados Unidos. Segundo o estudo, o melhor país no mundo para os idosos é a Suíça, seguido pela Noruega, Suécia e Canadá. Já o pior país do mundo para os idosos viverem é o Afeganistão. O estudo avaliou o bem-estar social e econômico dos idosos em 96 países, levando em conta critérios como renda, saúde, educação, emprego e ambiente favorável. No ano passado, o Brasil tinha ficado em 58º lugar. O setor em que o Brasil foi melhor avaliado foi o da garantia de renda entre os idosos: 81,9% dos 23,5 milhões de idosos no Brasil recebem pensão ou outra forma de assistência social, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse quesito, o Brasil ficou em 13º entre os 96 países avaliados pela pesquisa.
Com redução de maioridade penal, o Brasil ignora compromissos internacionais – “INESC” – 13/09/2015
Em vários países da América do Sul, incluindo o Brasil, tem ressurgido com força a discussão sobre reduzir a maioridade penal e tratar os menores como adultos quando cometem crimes. Os principais argumentos para isso são um suposto aumento da violência juvenil, que os menores de idade não seriam responsabilizados por seus atos ou que as penas que recebem seriam insuficientes. O cerne da questão, que não é mencionado neste debate, é se a reducão da maioridade penal é efetiva ou não para combater a violência. Nesse sentido, basta dar uma olhada nos regimes penitenciários da região para entender que mais penas não é sinônimo de menos crimes, evidenciando o fracasso sistemático das leis e políticas restritivas no tema.
Brasileiros desenvolvem plástico orgânico comestível – “Terra” – 13/09/2015
Depois de duas décadas de trabalho, os pesquisadores da Embrapa Instrumentação desenvolveram uma série de películas comestíveis que funcionam como plástico biodegradável e podem ser utilizadas no preparo de alimentos. O processo de produção do “plástico comestível” é considerado simples. Primeiro, a matéria-prima, como frutas e verduras (espinafre, mamão, goiaba, tomate, entre outros) é transformada em uma pasta. Em seguida, os pesquisadores adicionam componentes para dar liga no material e o colocam em uma forma transparente, que é levada a uma câmara que emite raios ultravioleta. Após poucos minutos, a película sai da máquina pronta para ser consumida. Quando descartado, este tipo de plástico se decompõe em até três meses e ainda pode ser utilizado como adubo ou lançado na rede de esgoto sem causar danos ao meio ambiente.
Cidades inteligentes podem poupar US$22 trilhões ao mundo – “Eco” – 13/09/2015
Colocar as cidades em um rumo de crescimento inteligente — com transportes públicos abrangentes, edifícios que poupam energia e melhor gestão dos resíduos — poderia economizar até 22 trilhões de dólares e evitar o equivalente em poluição de carbono a toda a emissão anual da Índia de gases de efeito estufa, de acordo com economistas de renome. A Comissão Mundial sobre Economia e Clima (Global Commission on Economy and Climate), uma iniciativa independente de ex-ministros das finanças e das principais instituições de pesquisa da Grã-Bretanha e de outros seis países, concluiu que cidades inteligentes em relação ao clima estimulariam o crescimento econômico e uma melhor qualidade de vida – enquanto reduziriam a poluição de carbono. Segundo os pesquisadores, caso os governos nacionais apoiem esses esforços, a poupança nos transportes, edifícios e eliminação de resíduos poderia chegar a US$ 22 trilhões até 2050. Em 2030, esses esforços evitariam o equivalente a 3,7 gigatoneladas de carbono por ano – mais do que as emissões atuais da Índia.
As negociações da Conferência Internacional do Clima (COP-21) – que acontecem em dezembro, em Paris – não contemplam o problema da água, um recurso essencial fortemente impactado pela mudança climática. Os negociadores reunidos na penúltima rodada de negociações prévias ao evento, em Bonn, Alemanha, na semana passada, a menos de 100 dias da conferência, seguiram ignorando o assunto. Ele simplesmente não aparece em nenhum documento preliminar da conferência. Apesar disso, a situação da água é um dos principais indicadores sobre os efeitos da mudança climática. Por causa do aumento da temperatura média global, até o final do século as fontes renováveis na superfície e os recursos hídricos subterrâneos diminuirão consideravelmente nas regiões secas subtropicais. A previsão é de secas cada vez mais frequentes, inundações e alterações dos calendários pluviométricos em geral, provocando riscos à saúde e à segurança alimentar, além de importantes tensões geopolíticas. Esse cenário é detalhado no relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) lançado no ano passado.
Pesquisa do DataSenado mostra aumento da violência contra mulheres mais jovens – “EBC” – 14/09/2015
Uma cartilha com perguntas e respostas sobre a Lei Maria da Penha e uma pesquisa desenvolvidas no Senado pela Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher – ambas divulgadas hoje (8) durante audiência pública – pretendem ajudar a entender e combater esse tipo de prática, além de servir de base para que leis mais eficazes sejam produzidas no país. Um dado da pesquisa Violência Familiar e Doméstica contra a Mulher chamou a atenção das senadoras: 100% das mulheres já conhecem a Lei Maria da Penha. “Essa pesquisa [encomendada ao instituto de pesquisa DataSenado] é uma base para direcionarmos nossos trabalhos”, disse a presidenta da comissão, senadora Simone Tebet (PMDB-MS). “Vimos que há um aumento no setor mais jovem das mulheres de nossa sociedade. Isso é bom, por um lado: dos 20 aos 29 anos, as mulheres têm uma independência econômica. Portanto, [esse dado] significa que elas estão denunciando mais e saindo de uma forma mais rápida desse ciclo de violência”, afirmou Simone.
Projeto transforma cigarros irregulares em adubos ecológicos – “G1” – 14/09/2015
Um projeto desenvolvido no município de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal, transforma cigarros irregulares apreendidos nas rodovias federais em adubos ecológicos para plantas. Desde 2011, quando os trabalhos foram iniciados, mais de 25 toneladas do produto já viraram fertilizantes. Na última semana, uma carga irregular apreendida resultou em quase 2 toneladas de cigarros falsificados, que foram encaminhados ao projeto. “Constantemente a Receita Federal tem desenvolvido operações, principalmente nas fronteiras e no interior do Brasil, com o objetivo de coibir a circulação dessas mercadorias ilegais que vêm de outros países”, afirmou o analista tributário Reginaldo Araújo. O projeto de reciclagem dos cigarros é uma parceria entre a Receita Federal e a Prefeitura de Cristalina. Em um terreno, as caixas são trituradas e misturadas a esterco de gado. Essa mistura leva aproximadamente 90 dias para ficar pronta para uso.
Software vai monitorar banhistas para evitar ataques de tubarão, no Recife – “G1” – 14/09/2015
Um projeto criado por um coordenador da Universidade Federal Rural de Pernambucano (UFRPE), Valmir Macário Filho, vai auxiliar o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit). A iniciativa é um sistema de monitoramento e reconhecimento que alerta os guarda-vidas quando o banhista ultrapassar ou permanecer muito tempo em uma área de risco. Neste domingo (13), pescadores capturaram um tubarão na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. O projeto, com valor estimado em R$ 32 mil, foi selecionado entre seis outros apresentados e divulgado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado (Facepe). Nele, um sistema de câmeras é usado para reconhecer quem estiver na praia e monitorá-lo. “É um software que percebe a presença da pessoa na área de risco e a acompanha, se estará a salvo ou não. Em caso de qualquer limite ultrapassado ou até um afogamento é emitido um alerta ao posto de guarda-vidas mais próximo”, explicou o presidente do Cemit, Clóvis Ramalho.
Países adotam documento com visão sobre as florestas em 2050 – “Nações Unidas” – 14/09/2015
O manejo sustentável das florestas pode ter um papel decisivo para o fim da fome e para o combate à mudança climática, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, FAO. Esse foi o destaque do encerramento, nesta sexta-feira, do Congresso Florestal Mundial, ocorrido em Durban, na África do Sul. Após uma semana de debates, os países assinaram a Declaração de Durban, que traz uma visão sobre como as florestas devem estar em 2050. Segundo a FAO, essa visão reconhece que as “florestas do futuro são fundamentais para a segurança alimentar e para melhorar os meios de subsistência das famílias”. Logo após a assinatura da declaração, a Rádio ONU entrevistou o diretor de manejo florestal da FAO. De Durban, Eduardo Mansur explicou outros pontos do documento.
Em carta aberta, ONGs pedem mais ambição no combate ao desmatamento – “Greenpeace” – 15/09/2015
Organizações da sociedade civil que atuam no país lançam hoje (14) o manifesto “Desmatamento Zero e o Futuro do Brasil”, que mostra a enorme importância de, como nação, assumirmos a meta de zerar o desmatamento nos próximos anos, algo considerado pelo grupo como “necessário e factível”. Segundo o documento, caso o País não seja mais ambicioso em suas metas de combate a destruição de biomas ameaçados, o Brasil poderá amargar grandes prejuízos em curto prazo. A destruição das florestas, somada às mudanças climáticas, pode provocar secas prolongadas em diferentes regiões do Brasil e reduzir a produção agrícola brasileira, gerando um grande impacto econômico e social. Já em 2020 a produção agrícola poderá sofrer um prejuízo anual na ordem de R$ 7,4 bilhões, como consequência da redução de chuvas em diferentes regiões. Tal escassez afetaria também a geração de energia hidroelétrica e o abastecimento de água nas cidades. A boa notícia é que o país já dispõe de tecnologia e áreas abertas em quantidade suficientes para garantir a continuidade e o desenvolvimento da produção de alimentos sem a necessidade de novos desmatamentos.
Fundo Amazônia: governo anuncia recursos até 2019 – “Terra” – 15/09/2015
O Fundo Amazônia, uma iniciativa do Brasil com recursos da Noruega e Alemanha para a luta contra o desmatamento na maior floresta do mundo, conta com dinheiro para financiar novos projetos até 2019. O governo da Noruega anunciou nesta segunda-feira (14), no Rio de Janeiro, a contribuição dos últimos US$ 100 milhões (R$ 386,4 milhões) do total de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,865 bilhões) que o país se comprometeu a doar ao fundo desde sua criação, em 2008. Principal financiadora do programa, a Noruega forneceu 96% dos recursos do fundo, a Alemanha contribuiu com 3% (cerca de US$ 100 milhões) e o 1% restante (US$ 11 milhões ou R$ 42,5 milhões) foi arcado pela Petrobras. Até o fim de agosto, o investimento chegou a US$ 546 milhões (R$ 2,110 bilhões) em 75 projetos contra o desmatamento e o impulso do desenvolvimento sustentável na região amazônica.
Energia: vinte anos de retrocesso – “Carta Capital” – 16/09/2015
Desde a década de 90, as emissões totais de poluentes globais do País caíram 15%, resultado de alterações no uso da terra, em especial da redução do desmatamento na Amazônia, que chegou a representar mais de dois terços do problema e caiu para um terço. O setor de energia seguiu na contramão, com um acréscimo de 103% nas emissões. Quando são consideradas as líquidas, a energia tornou-se a principal fonte de gases de efeito estufa no Brasil, com 39% das emissões, seguida da agropecuária, com 36%. Entre 1970 e 2013, houve um crescimento de quase 300% nas, segundo relatório recente do Observatório do Clima. A alta é explicada pelo uso intensivo das rodovias, modal altamente dependente de gasolina e diesel, e o aumento da geração das térmicas a gás natural e a óleo combustível. Isso colocará pressão sobre o segmento para reduzir suas emissões ao longo dos próximos anos e deverá elevar a busca por eficiência energética. “O Brasil tem trabalhado a redução das emissões, mas a maior contribuição veio do desmatamento e não deverá se repetir. Nessa situação, a eficiência energética poderá se tornar um fator importante”, destacou Tania Cosentino, presidente para a América do Sul da Schneider Electric.
MEC busca experiências inovadoras na educação básica – “Por Vir” – 16/09/2015
O MEC (Ministério da Educação) está em busca de experiências que rompem com os padrões tradicionais de ensino. Até 23 de outubro, estão abertas as inscrições da Chamada Pública para Inovação e Criatividade na Educação Básica, que pretende mapear e caracterizar as intervenções que acontecem em nível local, por iniciativa de escolas, comunidades ou organizações educativas. Com o objetivo de criar bases para uma política pública de fomento à inovação e à criatividade na educação, a chamada pública irá fazer o mapeamento de experiências espalhadas pelo país. “Pretendemos conhecer onde está acontecendo a inovação na educação básica no Brasil e o perfil dessa inovação”, explica a socióloga Helena Singer, assessora especial do ministro Renato Janine.
IPCC vai avaliar impactos da mudança do clima em escala regional – “G1” – 16/09/2015
Analisar os impactos da mudança do clima em escala regional e seus riscos. Esse é o objetivo do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), que reúne a partir desta terça-feira (15) no Instituto Nacional de Ciências Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), mais de 100 especialistas no tema. As informações obtidas pelos estudos vão integrar o 6º relatório do painel de ciência do clima da ONU, previsto para ser entregue em 2020. O workshop acontece até a próxima sexta-feira (18). Ele é organizado pelo Grupo de Trabalho 1 do IPCC – que trata da base científica da mudança do clima. O estudo dos pesquisadores de 52 países vai incluir levantamento sobre as variações no clima, secas, aquecimento global e emissão de gases como o do efeito estufa. Os especialistas vão identificar os desafios e discutir melhorias na apresentação dos dados.
Frear aquecimento é possível, mas planeta deve ajustar rumo, diz estudo – “G1” – 17/09/2015
Ainda há tempo para fazer os cortes de emissões de gases-estufa necessários para impedir que o planeta se aqueça perigosamente, as medidas necessárias para tal são tecnicamente viáveis, e o custo de eliminar o carbono não vai prejudicar a economia. Essa foi a conclusão de um novo estudo internacional, liderado por uma rede de pesquisa da ONU e por um centro de pesquisa francês. A análise é a mais detalhada até agora sobre como manter o aquecimento global abaixo do acréscimo de 2°C, considerado perigoso. O trabalho, batizado de DDPP (Projeto para Trajetórias de Descarbonização Profunda, sigla em inglês), é a somatória de estudos feitos por equipes de cientistas dos 16 países que mais emitem gases de efeito estufa no mundo, Brasil incluído. O estudo é uma tentativa de conectar duas pontas soltas do combate à mudança climática: os dados científicos compilados pelo IPCC (painel do clima da ONU) e as negociações da COP 21, a cúpula do clima, que reunirá chefes de Estado para assinar um acordo global de redução de emissões.
ONG compra cães que iriam virar comida na Coreia do Sul – “BBC” – 17/09/2015
A prática, nauseante para muitos, faz parte da tradição culinária de alguns países asiáticos. Mas o choque é tão grande que muitos ocidentais que vivem nesses países se tornam ativistas contra o consumo de carne de cachorro. Esses ativistas são cada vez mais visto em mercados da China, Vietnã e Coreia do Sul protestando contra a venda de cães para virarem comida. Mas do outro lado estão os criadores e comerciantes de cachorros ou de sua carne, que sentem sua subsistência ameaçada. Muitos asiáticos acusam o Ocidente de hipocrisia. “Vocês comem carneiro, vaca, galinha. Então, qual a diferença?”, questionam.Mas se normalmente esse é um debate que não chega a lugar nenhum, nesta semana, ele resultou em um inusitado acordo. Um fazendeiro libertou mais de 100 de seus cães e, em troca, os ativistas das ONGs Humane Society International e Change For Animals Foundations lhes deram dinheiro e um plano que lhe permitiria mudar de ramo de negócios.
Progresso, clima, conflitos e refugiados: os temas-chave da Assembleia da ONU – “Terra” – 18/09/2015
A nova agenda global de desenvolvimento, a luta contra a mudança climática, guerras como a da Síria e a crise dos refugiados na Europa foram os focos dos primeiros debates na 70ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), inaugurada nesta terça-feira em Nova York. Faltando pouco mais de uma semana para os líderes de todo o mundo começarem a chegar à cidade, o atual presidente da Assembleia, o dinamarquês Mogens Lykketoft, abriu oficialmente o novo ciclo de trabalho com um apelo à ação. “Nesta sessão, lembraremos e celebraremos os 70 anos das Nações Unidas, mas esta será, principalmente, uma sessão para a mobilização de um compromisso mais forte para atuar”, disse Lykketoft em declarações a jornalistas. Em seu discurso inaugural, o veterano político dinamarquês apontou os temas principais da Assembleia, começando pela aprovação em uma grande cúpula na próxima semana da nova estratégia que substituirá os Objetivos do Milênio.
Poluição poderia dobrar quantidade de mortes prematuras em 2050, diz estudo – “Abril” – 18/09/2015
A mortalidade prematura pela contaminação do ar poderia dobrar no ano 2050 e causar a morte de 6,6 milhões de pessoas por ano, conforme sugere um estudo publicado nesta quarta-feira na revista “Nature”. Jos Lelieveld, pesquisador do Instituto Max Planck de Química, na Alemanha, e sua equipe estimaram a contribuição das diferentes fontes de poluição do ar à mortalidade prematura, combinando um modelo global de química atmosférica, com dados populacionais e estatísticas de saúde. O fato de os poluentes do ar, como o ozônio e as partículas finas de menos de 0,0025 milímetros, serem associados a doenças graves é amplamente debatido. No entanto, a quantificação dos efeitos que a poluição produz em escala mundial continua sendo um desafio para os cientistas. A dificuldade para medir essa incidência é um problema porque a qualidade do ar não é analisada em algumas regiões e devido à toxicidade das partículas variarem conforme sua origem.
Brasil, Colômbia, Costa Rica, México, Suriname, Trinidad e Tobago assinaram o projeto Manejo Sustentável da Fauna Acompanhante na Pesca de Arrasto na América Latina e Caribe (REBYC II-LAC), que visa a gestão sustentável da pesca e a redução de desperdícios na captura de camarões. O projeto é uma iniciativa conjunta da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM), além de outros parceiros na região. Plano tem duração de cinco anos. Para Raymon Van Anrooy, secretário da Comissão das Pescas do Atlântico Centro-Oeste (WECAFC), muitos dos estoques de peixe e camarão capturados pela pesca com redes que se arrastam no fundo do mar na região são totalmente explorados ou superexplorados; e, referente a outras espécies de vida marinha, os pescadores não sabem nem o que está sendo capturado. O secretário da WECAFC afirma que esse projeto tem um impacto direto à sobrevivência de pescadores, trabalhadores do setor e suas famílias, além de avançar na segurança alimentar nas comunidades costeiras.
Concentração de problemas ambientais – “Pro Clima” – 19/09/2015
Mas aqui, onde mais de 1.500 famílias estão expostas a contaminantes da indústria e do solo recheado de resíduos tóxicos, sobre os quais construíram suas casas, as crianças sofrem no sangue. “Com um ano, tinha 55 microgramas de chumbo no sangue. Tive que interná-la”, contou à IPS a moradora do bairro, Brenda Ardiles, sobre sua filha, agora com três anos. Ela tem outra menina de oito meses, também contaminada. “Todas as noites sangram pelo nariz, não aguentam a dor de cabeça, têm dor nos ossos, mas como à noite não há transporte, só de manhã posso ir ao posto de saúde”, acrescentou sua sogra, Nora Pavón, mãe de outras quatro crianças afetadas. O Centro para o Controle e a Prevenção de Enfermidades define o envenenamento por chumbo durante infância a partir de dez microgramas por decilitro no sangue. No longo prazo, pode afetar o desenvolvimento e o aprendizado, reduzindo a inteligência, e provocando perda de audição e hiperatividade.
Madeira apreendida é transformada em cadeiras para hospital no Acre – “G1” – 20/09/2015
A Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) desenvolve, há dois meses, um projeto de fabricação de cadeiras, do tipo espreguiçadeira, feitas totalmente com madeira de apreensão, destinadas às enfermarias do Hospital das Clínicas, em Rio Branco. A ideia, segundo pesquisador e designer do órgão, Mario Jorge Ferreira, é produzir em torno de 200 cadeiras. O trabalho, em parceria com a Cooperativa de Produção Moveleira do Estado do Acre (Coopermoveis), está em fase de teste. “Queremos implementar dentro do setor de saúde um sistema que melhore as condições dos acompanhantes, especialmente, na ergonomia. Foi desenvolvido o projeto técnico dentro da Funtac e, juntamente com a Coopermoveis, fizemos o estudo de forma e função, que entrou na etapa de prototipagem do produto. Estamos no terceiro protótipo e a aposta é que seja implantado o mais rápido possível”, diz o pesquisador.
Grupo constrói barco ecológico com garrafas pet para tirar lixo do mar – “G1” – 20/09/2015
Uma embarcação ecológica feita com 820 garrafas de plástico chamou a atenção de banhistas que passavam pela praia de Santos, no litoral de São Paulo, na tarde do último sábado (19). O barco levou cerca de dois meses para ser construído e foi utilizado para recolher lixo do mar. A iniciativa partiu de um grupo de voluntários e escoteiros da Fundação Marlim Azul. Para construir a embarcação, os jovens fizeram uma campanha de preservação ambiental e arrecadaram os materiais que precisavam. Segundo o gestor ambiental Giancarlo de Savóia, o barco não usa nada de madeira ou de ferro. É tudo feito com garrafa de plástico. “A garrafa pet é justamente um dos vilões que temos nos oceanos, além de ser facilmente detectado, porque é o maior resíduo descartado no nosso dia a dia”, explica.
Brasil é o país que mais derruba árvores – “IHU” – 21/09/2015
Brasil lidera o ranking de desmatadores em um relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) que avalia a perda de cobertura florestal em todo o mundo desde 2010. De acordo com o documento, o país perdeu 984 mil hectares de florestas por ano no período. Em segundo lugar está a Indonésia, com perda de 684 mil hectares ao ano. Por outro lado, o Brasil é o segundo país com mais áreas protegidas, com 46,9 milhões de hectares, atrás apenas dos Estados Unidos. A África e a América do Sul são os continentes com a maior perda anual líquida de florestas no período considerado no relatório, com 2,8 milhões e 2 milhões de hectares, respectivamente. Segundo o relatório, ao longo dos últimos 25 anos os estoques de carbono na biomassa florestal diminuíram quase 62,6 bilhões de toneladas de gás carbônico – CO2, principal gás causador do efeito estufa e do aquecimento global. A principal causa é a mudança do uso do solo – a conversão de terras florestais para atividades como a agricultura. A África, o sul e sudeste da Ásia e a América do Sul são responsáveis pela maior parte das perdas florestais.
Também nessa Edição :
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