Cerca de 100 pessoas participaram da abertura, no Parque Olhos D’Água, da Ação Limpa Brasil, que visa a conscientizar a população sobre o descarte e a destinação correta dos resíduos sólidos. O evento ocorre em mais 100 países e conta com a participação de 8 milhões de voluntários.
O evento foi no dia 26 de outubro e reuni, além de crianças e jovens escoteiros, visitantes, parceiros do projeto, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o fundador da ação e presidente da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho.
Há algumas semanas as escolas públicas do Distrito Federal já recebem a visita de mobilizadores do projeto para conscientizar os jovens do papel do cidadão sustentável nos dias de hoje. “A ideia é tornar lúcido para eles o quanto a destinação incorreta do lixo gera problemas sociais e ambientais, econômicos e também na vida das pessoas”, disse Tião Santos, que percorreu as instituições dando palestras e conversando com as crianças e jovens. Tião é catador de Gramacho e participou do documentário Lixo Extraordinário, de Vik Muniz, que está sendo exibido para os estudantes por meio do Limpa Brasil.
Foram espalhados mais de 50 pontos pelo Distrito Federal, que receberam, até as 13h, materiais como metais, plásticos e papéis, além da distribuição de kit com luvas e sacos de lixo. A mobilização começou na capital federal e deve percorrer até o ano que vem Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Fortaleza. Na edição anterior, 16 cidades brasileiras reuniram mais de 117 mil professores e recolheram 1,2 mil toneladas de material reciclado.
De acordo com Santos, as cooperativas mais próximas dos parques, escolas e estações de metrô que receberam a ação são responsáveis pela coleta e pesagem do material. Catadores de 18 cooperativas serão beneficiados com a ação.
No evento, a ministra destacou que é constante a cobrança por melhores resultados da política ambiental. “A presidenta [Dilma Rousseff] me cobra diariamente. É o papel dela me cobrar políticas ambientais e resultados, mas a sociedade também cobra, escreve, tuíta, mostra que precisa mudar”, disse. Mas pediu também apoio da sociedade. “Esse não é só um problema cuja solução está só no Poder Público. Está também no setor empresarial e no nosso comportamento individual e coletivo. A mudança no comportamento leva a padrões mais sustentáveis de produção em consumo”, defendeu.
(Responsabilidade Social com informações da Agência Brasil)
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